The albino bassist

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Nikolai se encontra em silêncio observando o moreno, o qual está terminando de colocar seu tênis. Finalmente o russo recebeu alta, o que significa que agora pode arrastar o moreno para cima e para baixo. E bom, é uma coisa que o ucraniano já tem em mente.

— Tem certeza que não quer ajuda? — Disse observando Fyodor tentar amarrar o tênis só com uma mão.

— Não precisa. — Respondeu como das outras vezes.

Gogol apenas suspira e se aproxima do russo, e em seguida se abaixa para alcançar melhor o sapato. O albino rapidamente amarra os cadarço que até então o moreno estava se batendo para fazer.

— Não precisa. — Disse com a cara um pouco emburrada.

Nikolai ri fraco disso, principalmente ao vê o outro nó que Fyodor havia feito, o qual não está nem um pouco firme e uma bagunça.

— Não sinta vergonha em pedir ajuda, estou aqui para isso. — Disse o ucraniano arrumando o cadarço do outro sapato.

— Mas eu tava conseguindo. — Rebate, um pouco envergonhado por ter precisado da ajuda do albino.

— Você iria cair com aquele nó que você fez, isso se aquilo pode se chamar de nó. — Afirmou Gogol, rindo fraco.

Fyodor apenas virou o rosto para o lado, não que as palavras do albino tenha o afetado, por muito ao contrário, aquilo só mostra o qual inútil está, ao ponto de não conseguir amarrar os próprios sapatos.

— Ei, não fique assim, ou vai estragar o nosso dia. — Disse Nikolai lamentando um pouco o tronco, para ficar aproxima ao rosto do moreno.

— Eu estou normal.

— Mentira, e você sabe que eu detesto que minta para mim, principalmente sobre seu bem estar. — Disse o albino, levando a mão até o queixo do moreno, virando com delicadeza o rosto do russo, para o mesmo olhar para si. — Me diga o que está te incomodando. — Disse o ucraniano preocupado.

— Não é nada Koyla, não precisa se preocupar. — Disse o moreno dando um leve sorriso.

O albino ficou em silêncio, soltando o rosto do russo. Contudo o ucraniano se aproxima mais do rosto de Dostoiévski, o fazendo o mesmo ficar surpreso pelo ato. Gogol junto seus lábios aos do russo, o beijando com intensidade.

Fyodor fica surpreso com o ato de uma forma intensa, tendo seu rosto pintado de vermelho em pura vergonha. Pelo jeito que ambos estão grudados, faz com que o russo se sustenta com apenas um braço, para não cair sobre a cama, enquanto Nikolai fica por cima de si, se sustenta com o corpo do moreno contra si, e seus dois braços ao lado do corpo de Dostoiévski.

— Mas que safadeza é essa? — Disse uma voz irritada, chamando a atenção dos dois jovens, que desgrudam seus lábios um do outro, e em seguida olham para a porta, vendo um homem parado. — Larga meu filho agora!

Ambos vermelhos de vergonha, os dois se afastam como mandado. O russo mais velho se aproxima dos dois, ficam entre Fyodor e Nikolai.

— Só por cima do meu belo cadáver que você pode tocar nele, tá me entendendo! — Disss o homem irritado com Nikolai.

— Desculpa senhor, isso não vai ocorrer de novo. — Disse Gogol meio nervoso com o olhar ameaçador do homem.

— Ótimo. — Disse e em seguida se virá para Fyodor. — Por que não disse que estava namorado, ainda por cima esse desnaturado. — Disse o homem num tom indignado.

— Ah... Gente não namora. — Disse o moreno com as bochechas vermelhas em vergonha.

Viktor arregalou os olhos no mesmo instante, enquanto observa os dois jovens com os rostos vermelhos.