Os olhos vão se abrindo lentamente, um clarão invade sua visão, o fazendo fechar os olhos no mesmo instante. Ele havia realmente morrido?
Para conferir se o céu realmente existe ou algo assim, o albino abre novamente seus olhos, dando piscadas longas até se acostumar com a claridade. Gogol notou que esta em um quarto branco e sem graça, ele ainda está no hospital.
Confuso o ucraniano levanta seu tronco bruscamente, e rapidamente levanta a pequena camisola hospitar, notando que não havia nenhum corte ou cicatriz em sua barriga. Confuso e desesperado, o albino se levanta bruscamente da cama e sai correndo para fora do quarto.
Com o coração apertado em angústia, o albino corre até o quarto onde supostamente o moreno se encontra, contudo ao entrar no local, o mesmo vê completamente vazio.
As pernas de Gogol fraquejam, e o mesmo se segura na parede para não cair. Isso não pode ser verdade, não pode ser real.
— Não, não, não, não, não, não. — Repetia deixando seu corpo cair de joelhos no chão, enquanto lágrimas em choque escorrem pelo seu rosto.
O corpo de Nikolai treme enquanto seus ombros caídos se encolhem, lágrimas grossas cai como cachoeira pelo seu rosto, molhando suas roupas.
— Porra de gesso, tinha que molhar. — Uma voz familiar pelo albino soa, chamando a atenção do ucraniano, até que algo bate com tudo contra seu corpo. — Porra! — Gemeu de dor.
Nikolai se vira para trás, vendo um moreno magricelo se encolhendo de dor. Aparentemente Fyodor não havia visto o albino no chão e acabou batendo com tudo contra o ucraniano, e por conta da cirurgia recém feita, a dor foi aguda.
— Feyda! — Disse o albino esperançoso e com os olhos cheios de brilho ao vê o moreno ali.
— Vêm cá, por que raios você está sentado no chão que nem um pé de repolho? — Questinou o moreno levando a mão na região onde está a cicatriz da cirurgia.
— Desculpa meu amor, eu não queria ter te machucado. — Disse o albino abraçando a cintura do russo, ainda de joelhos.
Fyodor ficou surpreso ao vê o albino ali, afinal não havia notado o mesmo. Contudo o russo acaba retribuindo o "abraço".
— Achei que estivesse bravo comigo. — Disse o russo se abaixando para abraçar o ucraniano melhor.
— Por que eu estaria bravo? — Disse com a voz chorosa.
— ... — O moreno não respondeu, apenas ficou quieto em meio aos braços do ucraniano.
— Promete para mim que nunca mais vai me abandonar, por favor, eu não suporto essa ideia de te perder. — Afirmou Gogol com a viz chorosa, deixando mais lágrimas escorrer pelo seu rosto, mas dessa vez mais devagar.
— Koyla...
— Só promete! — Disse com a voz um pouco mais alterada.
Nikolai sente beijos sendo depositado em seu rosto, fazendo os olhos do ucraniano brilharem em surpresa. Ele olha para o rosto do russo, o vendo sorrir com os olhos cheios de lágrimas.
— Eu não vou te abandonar, nunca te abandonei, eu vivo por você Koyla. — Disse Dostoiévski limpando as lágrimas do ucraniano, para não molhar mais ainda o seu rosto.
Nikolai apenas puxou o moreno para um beijo necessitado. Cheio de paixão, saudade, alívio, promessas, amor.
Os dois se separam assim que o ar faz falta, os dois se encaram por um instante. Gogol ri soprado ao vê o rosto vermelho do outro rapaz.
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The albino bassist
FanfictionNão era novidade pra ninguém que banda mais famoso entre aquela região da cidade de Yokohama havia um novo intrigante. Nikolai Gogol, o mais novo baixista da banda. E com esse novo intrigante, o qual havia conseguido roubar o coração de um certo jov...