The albino bassist

Crush?

O ensaio havia finalmente acabado. Gogol agora se encontra caminhando em direção a sua casa. O albino mentalmente está torcendo para seu pai não está em casa, pois provavelmente terá que aguentar broncas vindas do mais velho.

Enquanto caminha, sua atenção é roubada por uma dupla de adolescentes. O baixista rapidamente reconhece os dois adolescentes. Um deles era aquela loira que havia seguido mais cedo pra vê onde ia levar aquele garoto moreno, falando no mesmo, ali está aquele garoto moreno estanho.

Nikolai pensa se seria legal se aproxima deles, talvez conseguir a amizade deles ou algo assim, mas muda de ideia assim que vê seu pai andando em sua direção.

?- POSSO SABER ONDE VOCÊ ESTAVA?- questiona o mais velho chamando a atenção de todos que estão que estavam passando.

Nikolai - Pai, eu só havia saído com alguns amigos - indaga com certo constrangimento por todos estarem olhando

?- Eu não quero saber, você devia está em casa ajudando a sua mãe ao invés de ficar vagabundiano por aí - fala num tom alterado, o cheio de álcool invade o olfato de Gogol.

Nikolai percebe que conversar com o mais velho nesse estado não vai levar em lugar nenhum. O albino olha brevemente para a dupla de adolescentes, vendo ambos o olhando. Gogol pode vê um olhar de preocupação estampado o rosto neutro do garoto moreno.

Nikolai - Perdoe-me, isso não irá ocorrer de novo - diz abaixando sua cabeça.

?- É bom isso não repetir, aquela vagabunda já me deu trabalho que chegue hoje, não preciso ter que lidar com você também sua bicha - diz irritado pegando Nikolai pelo braço e o arrastando em direção a sua residência.

Gogol apenas aceita tudo em silêncio, sua cabeça permanece baixa, enquanto olha com desgosto para o genitor.

[...] 

Agatha - Aquele era o garoto que você está gostando?- questiona observando a figura albina sendo arrastada por um homem

Fyodor - É ele, mas já disse que não gosto dele - rebate a fala anterior da garota

Agatha - Vou fingir que acredito - diz revirando seus olhos

Fyodor - Nem temo como eu ter qualquer sentimento amoroso dele, nem o conheço - explica

Agatha - Falou a pessoa que ficou as três últimas aulas o encarando, como ele fosse uma pintura - rebate num tom um pouco debochado

Fyodor - Tá tá - diz e em seguida solta um suspiro desistindo de insistir no assunto

Agatha - O que será que aconteceu para aquele homem ter agido assim com ele?- questiona mudando o assunto

Fyodor - Ele parecia bêbado - responde dando de ombros sobre isso

Agatha - Pobrezinho, tem um pai tão bosta como esse deve horrível - diz sentindo dó do garoto albino, enquanto leva sua mão até o peito como sentisse uma dor na região pela cena que havia presenciado

Dostoiévski apenas revira os olhos, realmente não queria ficar lamentando algo que não pode fazer nada a respeito.

Fyodor - Vamo logo, ou vamos perder a peça - diz, querendo sair logo dali

Agatha - Tá bom seu insensível - diz um pouco indignada, em seguida os dois voltam a andar em direção ao teatro.

[....]