Nikolai caminha ansioso pelo corredor, afinal não sabia o que irá acontecer daqui para frente. Bom, claro que as coisas não seram as mesmas. Principalmente por seus sentimentos por Dostoiévski.
Parando um pouco antes da porta do quarto, Gogol morde os lábios inferiores pensativo. Ele ama Fyodor? Ou só sente culpa? Ta
Talvez Sigma tenha razão, eles não tem química, mal se falam, então amor não existe. São apenas dois adolescentes confusos, um implorando para ser amado e o outro imerso na culpa e arrependimento.
— O que digo a ele? Não posso mentir, mas nem eu sei ao certo. — Disse para si mesmo, começando a recuar lentamente.
— Você de novo por aqui. — Uma voz de um adulto soa.
O ucraniano olha para frente, vendo o tal pai fo russo parado o encarando. O albino se sentiu vulnerável com aquele olhar intenso que recebe.
— Ele tá te esperando, não parava de falar de você. — O mais velho disse para o jovem, que ficou surpreso com isso.
— I-isso é sério? — Gaguejou surpreso.
— Infelizmente é. — Disse o homem suspirando. — Eu perdi praticamente uma vida com meu filho, e agora ele tá até namorando. — Disse num tom triste e melancólico.
— Sinto muito por isso. — Disse notando a tristeza do russo.
— Não sinta, eu já encontrei ele, e agora vou ter que me adaptar com isso e tentar o restante do tempo. — Disse o homem dando um pequeno sorriso.
Nikolai concorda com a cabeça com um pequeno sorriso. Em seguida fez uma pequena referência antes de entrar no quarto.
Os olhos heterocromaticos olham ao redor, até notar a figura magra olhando para a janela em pé? Nem parece que foi espancado, bom tirando as ataduras e o braço quebra.
— Dosto. — O chama.
O russo vira para trás, vendo o albino para lhe observando. Um sentimento de felicidade envolve seu peito, mas em seguida vêm decepção, afinal o que sente não é correspondido.
— Bom dia Gogol, você não devia está na escola? — Questiona o moreno calmamente.
— Acha mesmo que eu iria aguentar duas aulas de física e duas de história e só te vê depois? — Disse dando alguns passos a frente.
— Você não devia perder aula para algo tolo. — Afirma o russo.
— Tolo séria ter ficado na escola. — Disse Gogol parando na frente do moreno.
— Ainda acho que isso é irrelevante. — Afirma.
O albino riu.
— Claro que acha. — Disse. — Mas então, porque queria me ver? — Disse curioso.
— Eu... Só tinha comentado com uma enfermeira que queria vê você, quer dizer, vê o pessoal, só não achei que ela iria ligar para você. — Disss desviando o olhar, com as bochechas vermelhas de vergonha.
— Entendi. — Disse com um sorriso travesso. — Mas que bom que você acordou, você deixou a gente bem preocupados. — Disse.
— Ah... Desculpa por isso. — Disse meio sem graça.
— Não se desculpe, não é sua culpa. — Disse o ucraniano, arriscando colocar a mão sobre o ombro de Dostoiévski para conforta-lo.
Fyodor sorriu minimamente, sentindo seu peito se aquecer com essas palavras. Nikolai realmente consegue mexer com ele de uma forma surreal.
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The albino bassist
FanfictionNão era novidade pra ninguém que banda mais famoso entre aquela região da cidade de Yokohama havia um novo intrigante. Nikolai Gogol, o mais novo baixista da banda. E com esse novo intrigante, o qual havia conseguido roubar o coração de um certo jov...