The albino bassist

Advice

Osamu se encontra entediado, o mesmo está com a cabeça sobre as pernas de Chuuya, esta que está mexendo no celular concentrado. O ruivo aparenta está bem concentrado no aparelho, não dando um pingo de atenção para o namorado.

Dazai forma um bico em seus lábios, percebendo que não irá ganhar a atenção de Nakahara. O que é uma ótima oportunidade de fazer drama, até que sua atenção é completamente roubada por dois adolescentes.

Observando os dois, pode notar que um deles é seu cara amigo Dostoiévski, o qual está conversando com uma garota, a qual que havia encontrado no dia anterior na saía da escola. Claro que a mesma irá tentar amizade com seu "ídolo", que Fyodor tenha paciência com essa garota.

Osamu apenas riu baixo com esse pensamento, fazendo com que Chuuya parasse o que está fazendo para olhar para o namorado, confuso com o riso repetino.

— Já tá enlouquecendo de vez? — Questionou Nakahara.

— Ainda não me amor. — Disse o moreno provocando o mais baixo.

— Imbecil. — Disse Chuuya revirando os olhos e volta sua atenção ao celular.

Osamu apenas riu com a fala do ruivo, no fim conseguiu um pouco de atenção do namorado, que para sua infelicidade não durou muito.

[ ... ]

O russo sorriu meio sem graça, enquanto a moça fala animadamente ao seu lado, aparentemente a jovem está bastante interessada no moreno participar da banda "𝘤𝘢̃𝘦𝘴 𝘷𝘢𝘥𝘪𝘰𝘴". No entanto isso jamais realmente irá acontecer.

— Você poderia me ensinar a tocar violino? Você toca tão bem que é de dá inveja. — A garota disse animadamente e esperançosa.

Dostoiévski queria realmente acreditar nas últimas palavras da jovem, porém não consegue se vê suficiente para isso ou merecedor desses elogios.

— Eu até poderia, mas estou sem tempo livre. — Disse sorrindo fraco para a garota.

A jovem olhou agora com o olhar que antes carregava esperança, e agora está desamparado.

— Ah... Eu entanto. — Disse a jovem abaixando a cabeça decepciona. — Desculpa fazer você perder seu tempo. — Disse fazendo uma pequena reverência para o moreno, antes de se retirar do local.

Fyodor observou a garota se afastando, é, realmente as pessoas não vão ficar próximo de uma pessoa que não permite isso. Talvez uma amizade podia ter se iniciado ali, mas o moreno simplesmente acabou com tudo isso, sendo meio grosso e não se importando nem um pouco com os sentimentos dos outros.

O russo mordeu seus lábios, pensativo. Talvez Dazai tenha razão, está tão obcecado em agradar sua mãe sendo o filho perfeito e que não dá trabalho, e por isso está deixando de ter amizades. O moreno suspirou, tá na hora de aproveitar sua vida e não viver em função de sua mãe.

— Kelly. — Chama a garota, que logo se vira.— Você tem o sábado de manhã livre? — Questionou Fyodor, olhando para a jovem, a qual apenas concordou com a cabeça. — Podemos começar nesse sábado as 8h — Diz.

Os olhos de Kelly se enchem de brilho no mesmo instante, e em seguida começa a pular em alegria, ok, talvez isso não tenha saído como havia planejando.

— Me passa seu número? Aí podemos marcar o local. — Disse a garota eufórica em alegria.

O russo concordou com a cabeça e pegou seu próprio celular, abrindo o aplicativo de contatos para a jovem colocar seu próprio número. E em seguida entre o aparelho, rapidamente Kelly digita seu número, salvando o contato com seu próprio nome. Em seguida devolve o celular para Dostoiévski.