O ucraniano deixa sua bolsa num canto do quarto, e em seguida se joga na cama. A tarde foi cheia, passeio por Tokyo e ensaio depois. Realmente o albino está exausto.
Pensando como foi o desenrolar do dia, percebeu o quanto se diverte e seus amigos gostam de si aqui no Japão do que na Ucrânia. Aparentemente aqui as pessoas o aceitam da forma como é, um albino de olhos de duas cores que gosta de se vestir bem e usar maquiagem. Que possui uma personalidade agitada.
Com esses pensamentos, um pequeno sorriso se forma em seus lábios. Finalmente a vida está começando a se tornar melhor, mesmo que ainda seu pai está com sua mãe e ainda bate nela.
Talvez se conseguir uma prova e denunciar o homem ele seja preso, aí nada mais de ruil vai acontecer com sua mãe.
Com esses pensamentos o albino nota algo, não em sua casa, mas sim quando saiu com seus amigos para Tokyo. Notou algo em uma pessoa específica na verdade.
Sabia que as faixas de Dazai são para esconder suas cicatrizes do que fazia com sigo antes, o que hoje em dia não acontece mais. No entanto, se Osamu usa essas faixas para esconder seus antigos machucados, então o que Dostoiévski esconde com aquelas faixas.
Havia reparado nisso enquanto o russo o ajuda se equilibrar no patins. Será que ele também esconde cicatrizes ou então... Ainda se corta?
Pensando no moreno, lembrou do acidente na pista de gelo, onde os dois acabaram caindo. No entanto naquela hora o russo havia fugido, por um motivo desconhecido pelo ucraniano.
— Será que ele está bem? — Questionou a si mesmo pensativo.
Intrigado, o albino pegou o celular e entrou no contato do moreno. E em seguida começou a digitar.
Oi Dosto.
É o Nikolai.
Sei que isso vai soar estranho.
Mas você está bem?
É que você saiu correndo da pista de gelo, e eu não sei se você se machucou ao algo assim.Após mandar a mensagem, Nikolai fica encarando a tela pensativo, será que realmente foi uma boa ideia ter mandado essa mensagem?
Eles nem são tão próximos assim, então não divia ser tão invasivo assim. No entato o ucraniano está genuinamente preocupado com o russo, já que não sabia se o moreno havia se machucado ou não.
Gogol leva um susto com alguém batendo na porta de seu quarto, ao olhar para quem possa está na entrada do cômodo, vê sua mãe com um sorriso divertido.
— Tava olhando para o que tanto nesse celular? — Questiona a mulher sorrindo divertido para o filho.
— Nada demais, apenas esperando uma mensagem ser respondida. — Afirma o albino colocando o celular de lado.
— Têm haver com aquele garoto da igreja? — Questionou curiosa, enquanto um sorriso divertido se desenha em seus lábios.
— Sim... Mas não é o que está pensando. — Afirma Nikolai percebendo o olhar da mais velha.
— Eu não estou pensando em nada querido. — A mulher diz se fazendo de inocente.
— Eu te conheço mãe, puxei isso de você. — Afirma Gogol apontando o dedo para a mais velha, a qual apenas ri.
— Tudo bem, você me pegou. — Disse a loira rindo. — Um dia me apresente melhor o seu "amigo", ele parece ser legal. — A mulher disse num tom divertido.

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The albino bassist
Hayran KurguNão era novidade pra ninguém que banda mais famoso entre aquela região da cidade de Yokohama havia um novo intrigante. Nikolai Gogol, o mais novo baixista da banda. E com esse novo intrigante, o qual havia conseguido roubar o coração de um certo jov...