Between life and time

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— Bom, estamos hoje aqui para dá a resposta do júri sobre o caso de Anastasia Dostoiévski. — Disse o juiz, enquanto a réu se levanta.

A carta da decisão du júri é entregue para o juiz, onde o mesmo começa a falar.

— Sobre a acusação de sequestro, a réu é culpada. Sobre as acusações de tentativa de homicídio, a réu é inocente. Sobre as acusações de trabalho doméstico, a réu é inocente. Sobre as acusações sobre abuso doméstica a réu é inocente. Sobre as acusações de agressão a réu é culpada. — Disse o juiz lendo a carta, todos os presentes, menos o júri ficam indignados com isso. — Contudo, a condenação será de 6 anos. Caso encerrado. — Disse o juiz e em seguida bate o martelo.

Os policiais no local levam a mulher para fora da sala. Viktor que assistia tudo, rangeu os dentes indignado com isso, talvez se Fyodor tivesse conseguido testemunhar, a pena dessa mulher talvez séria maior.

— Senhor Dostoiévski. — a voz de uma moça lhe chama a atenção.

— Sim? — Disse virando o rosto e vendo dois adolecentes que haviam testemunhado para defender o russo.

— O senhor vai mesmo levar Fyodor embora? — Questinou a loira.

— O Fyodor aparenta ser bem importante para vocês. — Disse o homem observando os dois.

— Fyodor é meu melhor amigo, e sendo sincera, não quero que ele vá embora. — Afirmou a moça com determinação em sua voz.

— Concordo com Agatha, Fyodor é nosso amigo e não pode levar ele embora! — Disse o moreno de cabelos castanhos, determinado com isso.

— Eu entendo que não querer que ele vai embora, no entanto... As coisas não parecem fácil como vocês querem que sejam. — Disse o homem num tom calmo se levantando.

— Mas você e sua família não podem se mudar para cá? — Disse Christie com esperança sobre isso.

— Fyodor... Está morrendo, e eu não posso impedir algo que naturalmente acontece. — Explicou o russo, sentindo um nó se formar em sua garganta.

Os dois adolecentes se assustam com isso, e se olham entre si, antes de se virá para o Dostoiévski.

— C-como assim? — Disse a loira em choque.

— Ocorreu um acidente na casa de Gogol, que acabou deixando Fyodor em coma... Mas agora ele não vai mais acordar, o coração dele está muito fraco. — Afirmou o homem, com certa dificuldade em se manter firme para dá essa notícia aos dois.

— Ele está no mesmo hospital de antes? — Questinou Osamu com a voz um pouco alterado, por conta do desespero.

O homem apenas concordo com a cabeça. E com a confirmação, os dois adolecentes saíram correndo do Tribunal, apenas para irem ao Hospital. Desesperado e esperança é a única coisa que os dois trazem com sigo.

[ ... ]

— Por favor, não me deixe. — Choramingou o albino segurando a mão gelada do moreno.

Os olhos cansado apenas observam a figura serena preso naquela cama com aquelas máquinas. O arrepedimento apenas cai sobre seus ombros como pedras pesadas. Ele é quem devia está no lugar de Dostoiévski, não o russo, afinal foi ele quem errou.

Ele estava sentada ao lado da cama, os olhos fixos no rosto pálido do amado. O quarto do hospital era um lugar frio e impessoal, mas para Nikolai, era o único lugar que importava. As máquinas ao redor faziam um som constante, como um lembrete cruel de que Fyodor ainda estava ali, mas tão distante.

A cada respiração que ele dava — ou melhor, que a máquina forçava a dar — seu coração se apertava. O russo estava em coma, e a incerteza do que viria a seguir o consumia. Lembranças de momentos felizes invadiam sua mente: as risadas compartilhadas, os olhares cúmplices. Tudo parecia tão distante agora, como se pertencesse a outra vida.

The albino bassistOnde histórias criam vida. Descubra agora