Capítulo 13

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Sasuke

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Sasuke

Acordei ao lado dela, e uma onda de pensamentos me inundou. Eu sabia que havia sido fraco, que havia cedido a algo que deveria ter ignorado. Ainda assim, ali estava ela, dormindo como um anjo. Um anjo caído, talvez, enviado para testar cada gota de autocontrole que eu acreditava ter. Ayumi despertava algo em mim que estava adormecido há muito tempo, algo que eu não sabia mais que existia. Era errado – talvez fosse o mais errado que eu já fizera –, mas, de algum modo, sentia-me vivo novamente, pulsante de uma forma que não acontecia há muito tempo, e, embora soubesse o quanto isso era problemático, não conseguia me arrepender.

Ela dormia de lado, seu corpo curvado de um jeito sexy e provocador, a bunda voltada em minha direção, e eu não consegui evitar a onda de tesão que me percorreu. Puta Merda! Por mais que tentasse, minha mente ia direto aos momentos da noite passada. Droga. Eu precisava sair dali imediatamente, antes que o meu tesão me obrigasse a fodê-la novamente. Levantei-me devagar, tentando não perturbá-la, e fui direto para o banho, na esperança de que a água fria pudesse aliviar essa sensação.

Depois de um banho apressado, desci as escadas em busca de café – algo forte o suficiente para espantar essa sensação. Enquanto aguardava, minha mente se enchia de lembranças da noite passada, cada detalhe dela, cada expressão no rosto de Ayumi, e a maneira como ela me fazia baixar a guarda.

Assim que o café ficou pronto, tomei um longo gole, sentindo a energia voltar, tentando me convencer de que ainda tinha controle sobre a situação. Mas sabia que, desde o momento em que cedi a ela, uma parte de mim já havia se perdido. E, enquanto encarava a manhã que se desenhava lá fora, percebi que essa batalha, entre razão e desejo, estava apenas começando.

Ayumi

Quando despertei, o quarto estava silencioso e vazio. O cheiro dele ainda pairava no ar, uma mistura de algo amadeirado e sutil, que me fez lembrar da noite passada e sentir uma pontada de calor. Sabia que as coisas tinham mudado, que o que fizemos era perigoso, mas não consegui conter um sorriso malicioso.

Levantei-me devagar e fui ao banheiro, onde deixei a água quente me envolver enquanto a lembrança da noite passada me inundava. Por mais que tentasse manter um ar casual, aquele momento tinha deixado algo mais em mim, e eu sabia que não poderia simplesmente ignorá-lo, mesmo que essa fosse a decisão mais sensata.

Após o banho, vesti um short curto e uma blusinha que parecia ter sido feita sob medida para mim, moldando-se ao corpo ao menor movimento. A intenção? Não sabia bem – talvez fosse a pura e simples provocação, talvez apenas o gosto de observar como ele reagia. Quando desci as escadas, o encontrei na cozinha, segurando uma xícara de café, parecendo absorvido em pensamentos.

Ele me lançou um olhar rápido e, por um breve segundo, vi a sombra de algo além daquela impassividade que ele tanto tentava manter.

– Bom dia – disse casualmente, pegando uma xícara e servindo meu café.

Meu Tio SasukeOnde histórias criam vida. Descubra agora