Capítulo 25

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Hoje faz três dias que eu consolei Sonne no quarto dela por conta daquele pesadelo

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Hoje faz três dias que eu consolei Sonne no quarto dela por conta daquele pesadelo. O mais interessante disso é que ontem eu também estive no quarto dela falando as mesmas coisas enquanto a abraçava.

Óbvio que ela tentou me expulsar e bateu em mim, mas continuei a segurando firme porque eu sei que no fundo ela não quer de fato ficar sozinha nessa situação.

Agora o mais bizarro é que nos meus sonhos, a Sonne de lá também está grávida e pelo o contrário do pesadelo onde eu deixo nosso filho morrer, no meu sonho eu adoro a ideia de ter uma linhagem com ela. Eu faço carinho na barriga, sinto o bebê chutar e cuido dela o tempo inteiro.

Com isso, estou começando a acreditar que os meus sonhos com ela e os pesadelos dela comigo são um paralelo onde o que eu sonho acontece de forma diferente no pesadelo dela. Isso explicaria o porquê ela me odeia.

Agora já é madrugada e eu estou me encaminhando pro quarto dela como de costume. Eu já espero encontrar ela apagada porque mesmo que os outros estejam em missão, o diretor coloca os que ficaram  para treinar desde a hora que o dia raia até a hora que a lua aparece no céu. E depois eles só tem uma hora para jantar antes de sair em patrulha.

Ao entrar no seu quarto, fui surpreendido por encontrar a luz do abajur acesa e por ela vestindo uma camisola minúscula no meio do quarto.

__Você tem que aprender a bater na porta._-Sonne falou irritada sem se virar para mim.

Levei uns segundos para me recuperar do transe da visão das suas costas nuas e da calcinha vermelha e pequena enfiada na sua bunda.

A mesma calcinha que eu ia roubar.

__Você ainda está acordada._-falei ao trancar a porta e caminhar para perto, tentando ignorar o calor que começou a subir pela minha pele.

__Vou assistir um filme hoje.

Observo Sonne se mover pelo quarto enquanto  pega um notebook e o leva pra cama. Meus olhos percorrem cada centímetro do seu corpo e isso apenas aumenta minha vontade dela.

Ela deitou no canto da cama e colocou o eletrônico na sua barriga enquanto procura algo para assistir e como ela deixou um espaço livre ao seu lado, vou ver isso como um convite.

Deitei ao seu lado e ela olhou para mim com a cara fechada antes de voltar sua atenção pra tela. Eu não tenho interesse em assistir o que quer que seja que ela tenha colocado porque não vejo sentido perder meu tempo com isso se ela está do meu lado.

Um sorriso se apossou dos meus lábios e virei meu corpo de lado, apoiando minha cabeça no punho direito.

Aproximei minha mão esquerda da sua perna de forma devagar e suave, e comecei a fazer carinho na sua coxa desnuda.

__Eu não permiti que você me tocasse._-sua voz irritada falou comigo e meu sorriso cresceu.

__Mas você não está me afastando. Na verdade, você deixou o espaço ao seu lado livre para mim não é? Você quer que eu te toque. Você deseja isso tão quanto eu desejo._-respondi ao subir minha mão um pouco mais.

A Rainha das SombrasOnde histórias criam vida. Descubra agora