Jinx descia pelos becos com sua típica energia, o sorriso travesso no rosto e as armas penduradas nas costas. A cidade parecia mais viva do que nunca — crianças riam, correndo entre os mercadores e artesãos, enquanto o cheiro fresco de ar puro circulava. No centro de tudo, estava Ekko, em meio a um grupo de jovens e com seu olhar atento, supervisionando tudo.— achei que você já teria ido embora — a voz dele era firme, mas Jinx notou a ponta de curiosidade que ele tentava esconder.
— Eu vou passar um tempinho aqui, Ekko — ela respondeu, quase casualmente, enquanto olhava ao redor. — Queria ver se eu consigo ter uma vida aqui.
Ekko a observava com cautela, um misto de felicidade e… admiração, talvez? Ele sabia que Jinx podia ser imprevisível, mas algo na expressão dela o fazia acreditar que, desta vez, talvez ela estivesse ali por um motivo genuíno.
— eu iria ficar feliz com você aqui, quem sabe eu possa deixar você ficar na minha casa enquanto construo uma pra você — ele fez uma pausa — se você quiser, se não quiser eu passo deixar a casa inteira pra você ou eu posso...
— ekko, eu fico na sua casa, com você dentro. — por que suou tão estranho pra ela, ela se questionava se ele iria achar que ela quer ficar sozinha com ele, talvez ela quisesse — mas eu quero uma casa com paredes pra mim desenhar.
Ele riu, Mas algo no jeito como ela falava fez uma chama de curiosidade despertar em seu peito. Jinx era um símbolo de revolução para todos de zaun,claro que para ekko também.
— Me leva pra dar uma volta, então. Quero ver esse seu “Zaun limpo” — disse, com um tom de desafio.
Ekko hesitou por um segundo, mas, depois de respirar fundo, assentiu. Ele a levou pelas ruas estreitas, mostrando as pequenas inovações que havia implementado para ajudar a comunidade: dispositivos que captavam energia para iluminar as noites, filtros que purificavam a água e muralhas cobertas de arte local que celebravam a resistência dos habitantes.
— Nada mal, Chefe dos Rebeldes — ela brincou, parando para observar um grupo de crianças pintando uma parede com cores vibrantes. — Você realmente fez algo bom aqui.
Ekko sorriu, dessa vez relaxando um pouco. Ver Jinx ali, tentando entender seu mundo, era estranho, mas ele não conseguia se afastar. Havia uma tensão no ar, como uma corda prestes a se romper, mas não uma tensão de rivalidade. Era algo mais intenso, mais instigante.
Em um beco mais afastado, longe do barulho, eles pararam. Jinx estava próxima demais, os olhos brilhando como faíscas em um motor prestes a explodir.
— E o que você vai fazer aqui, Jinx? Ficar só por curiosidade? — perguntou Ekko, cruzando os braços com uma tentativa de parecer casual, mas com o coração batendo um pouco mais forte.
Ela deu de ombros, mas não afastou o olhar.
— Talvez eu fique um tempo. Ver o que você realmente tá tentando construir, ver se eu construo uma nova vida, uma nova eu.
— Desde quando você quer fazer parte de algo, Jinx? — ele questionou, mais próximo do que deveria.
— Talvez desde agora… — respondeu ela, baixinho, com um brilho diferente nos olhos.
O silêncio que se formou era pesado, mas ao mesmo tempo carregado de uma tensão suave. Eles se encararam, com as respirações entrecortadas, até que Ekko, numa fração de segundo, perdeu o controle e se incluinou em sua direção, Jinx ficou na pontinha do pé.
Seus lábios estavam quase se tocando quando foram interrompidos por uma criança de cabelos castanhos.
— ekko o....—ele faz uma pausa quando percebeu a proximidade dos dois — quer saber eu voltou outra hora, nem é tão importante— o garoto fala enquanto sai dali
Eles se separaram na hora, Jinx agora estava com as Bochechas rosa, e ekko tentava disfarçar a vergonha que estava. Porém uma coisa pegou ele, se a criança não tivesse interrompido, o que os dois estariam fazendo? Era errado?
— Acho que você acabou de fazer seu primeiro impacto…
Foi uma frase sem resposta, já que a menor estava totalmente vermelha tentando não encarar ekko e desviando seus pensamentos do que quase aconteceu.
—vamo se não você não vai ver minha casa... sua casa temporaria— ele diz a puxando pelo ante braço.
Ekko tentou deixar pra lá isso durante o caminho, já Jinx pensou até demais sobre. Eles caminharam em silêncio, o clima entre eles no momento era estranhamente calmo, o que não havia acontecido desde que fizeram as pazes.
Depois de uma caminhada exaustante, eles chegaram em uma casa consideravelmente grande, ekko abriu a porta fazendo um sinal para Jinx entrar.
Ele a leva até o quarto dele que no momento irá ser dela.
—eu não tenho muitos pertences pra guardar, não se preocupe em me dar o quarto maior— Jinx fala num tom de ironia.
—e que tipo de mostro eu seria por não dar o melhor quarto da casa para vc ?— ele devolve no mesmo tom de brincadeira
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Desculpa pelo capítulo pequeno!!
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Ecos do passado- timebomb
FanfictionJinx e ekko se distanciaram drasticamente após Jinx se juntar com silco, porém depois de anos eles se reencontram e percebem como tudo mudou, distinta a descobrir sobre o novo Ekko, Jinx acaba morando por um tempo com ele, e acaba descobrindo sobre...