"Surpresa"

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A manhã seguinte chegou com um silêncio desconfortável. Ekko e Jinx mal trocavam olhares, muito menos palavras. Eles estavam estranhos um com o outro desde o incidente da toalha, cada um carregando uma mistura de vergonha e pensamentos não ditos. Quando Ekko finalmente pegou sua mochila para sair, deu uma despedida rápida, sem realmente a encarar.

— Volto mais tarde, Jinx. Cuida de tudo aqui.

Ela apenas assentiu com a cabeça, sem responder, e ele saiu pela porta.

Assim que ficou sozinha, Jinx afundou no sofá, sentindo o rosto corar ao se lembrar da cena da noite anterior. Por mais que tentasse se distrair, os pensamentos sobre Ekko continuavam a invadir sua mente, especialmente aquele momento em que quase se beijaram no dia em que se reencontram. Ela revivia aquele instante, o olhar intenso dele sobre ela, a forma como parecia que o tempo tinha parado. Seu coração acelerava só de pensar.

Tentando, mais uma vez, afastar os pensamentos, Jinx pegou um livro diferente, mas isso só a deixava ainda mais perdida em fantasias. O rosto de Ekko aparecia em cada personagem, e logo ela estava criando seus próprios cenários, perdendo-se em ideias e sentimentos que jamais imaginou que teria por ele.

Ao cair da noite, ela ouviu a porta se abrir, e Ekko entrou, segurando algo nas mãos. Ela olhou com curiosidade e viu que ele carregava algumas garrafas de bebida.

— Trouxe uma coisa pra gente — disse ele, com um sorriso meio envergonhado. — Achei que a gente podia… relaxar um pouco. E, ah… desculpa por ontem. Não queria que você ficasse desconfortável com aquilo em nenhum momento eu tive a intenção de te deixar constrangida.

Jinx sentiu o rosto esquentar novamente, mas sorriu, tentando mostrar que estava tudo bem.

— Tá tudo certo, Ekko. Não precisa se desculpar. Acho que… eu é que fiquei um pouco sem graça.

Ele deu um risinho nervoso, colocando as garrafas sobre a mesa e se sentando ao lado dela.

— Então, vamos beber um pouco? A gente anda meio tenso. Vai ser bom pra relaxar.

Ela assentiu, e logo eles começaram a beber, cada um com um copo na mão, deixando o clima leve e descontraído. Entre um gole e outro, a conversa foi fluindo, e a tensão foi desaparecendo aos poucos. Eles riram, falaram besteiras e lembraram de velhas histórias, enquanto a bebida ia deixando-os cada vez mais soltos e despreocupados.

Ekko antes estava sentado do outro lado da mesa, mas durante a conversar se aproximou de Jinx, a ponto de ficar tão perto que a deixava muito nervosa. Ela sentia a respiração dele enquanto ele falava.

Conforme a noite avançava e as garrafas esvaziavam, Jinx percebeu que seu nervosismo tinha sumido , ela agora só sentia uma tranquilidade estranha, e cada vez que olhava para Ekko, o via de uma forma diferente mas ainda que a deixava pensativa.

Ele estava sentado muito próximos um do outro, os olho brilhando com a luz suave do abajur, e o sorriso relaxado no rosto. Ela nunca o tinha visto tão à vontade, e isso a fez se aproximar, de maneira inconsciente, até que seus ombros quase se tocavam.

Ekko, por sua vez, parecia encantado com o jeito dela. A bebida fazia tudo parecer mais fácil, e ele não conseguia tirar os olhos de Jinx. Ela o olhava com uma mistura de timidez e tranquilidade, e ele sentia o coração bater mais rápido. Finalmente, sem pensar duas vezes, ele ergueu a mão, afastando uma mecha de cabelo do rosto dela.

Ela sentiu o rosto queimar, mas não desviou o olhar. Naquele instante, sabia que queria estar mais perto dele, que queria sentir seu toque, seu calor. E, movida pela coragem da bebida, ela se aproximou ainda mais, até que seus rostos estavam a poucos centímetros de distância.

— Ekko… — sussurrou, sem conseguir dizer mais nada.

Ele sorriu, e então, devagar, aproximou os lábios dos dela, sem hesitação. Jinx fechou os olhos, e o beijo aconteceu, suave no começo, mas logo se tornando mais intenso. Ekko durante o beijo desceu sua mão e a posicionou na cintura dela, dando leves apertadas de vez ou outra.Eles estavam entregues um ao outro, deixando que o momento fluísse sem pensar em nada além do que estavam sentindo. Ele se separaram pela falta de ar, mas logo uniram seus lábios novamente, mas agora com uma vontade por trás.

Talvez com a mistura que eles fizeram de bebidas, resultou em algo. Jinx sentia que precisava de Ekko dentro de si, e ele começou a desejar algo a mais do que simples beijos. Durantes os diversos beijos, as mãos de Ekko foram descendo pelo abdômen descoberto dela. A cada toque ela se arrepiava ainda mais, e Ekko quando percebeu isso, continuou.

Por mais que os dois estivessem fazendo carícias indiscretas um no outro, sabiam que estavam sobre efeito de bebidas, mas os dois queriam a mesma coisa, tanto bêbados quanto sóbrios.

Ekko pegou Jinx pela cintura, e a redirecionou até o quarto, deitou ela na cama, e logo ficou por cima dela. Os beijos continuaram, mas agora eles desciam por todo os pescoço dela. Ele com uma mão começou a desamarrar a blusa dela, quando a tirou, jogou ela pro outro lado do quarto. Deixando ela com os seios descobertos, Ekko não enrolou e logo começou a apertar e chupar , ia em uma sequência entre massagear e chupar. Jinx soltava gemidos a cada chupada ou mordiscada.

Logo quando seus peitos já estavam vermelhos, Ekko foi descendo até chegar na barra da calça dela. Ele a puxou deixando ela apenas com uma calcinha preta, também jogou a calça pra algum canto do quarto. Ele ficou admirando ela apenas de calcinha, mas logo puxou o tecido e  arremessou pelo quarto.

Ele sem aviso enfiou 1 dedo nela, depois acrescentou mais um, logo mais um, e por fim estava com 3 dedos dentro dela, ele fazia movimentos de vai e vem, mantendo um ritmo. Enquanto Jinx soltava gemidos altos, ele aumentava o ritmo.

Quando parou de fazer isso, levantou e tirou suas roupas, ficando totalmente nu. Enquanto Jinx pensava o quão grande ele era e se ela aguentaria. Ele voltou a se aproximar dela, porém dessa vez ela que ficou por cima. Quase com os corpos colados.

Durante os beijos, Ekko começou a se posicionar para entrar dentro dela. Quando seu membro já estava na entrada dela, ele a abaixa com as mãos, fazendo ela sentar sobre ele. Ela soltou um gemido abafado, sabia que iria doer por ser a sua primeira vez, porém não sabia que iria doer tanto.

Mesmo doendo, ela não mencionou nada para Ekko, não queria estragar o momento, porém ele logo notou. Saiu imediatamente de dentro dela, a virando na cama. Ele deitou do lado dela e sem nem perceber os dois adormeceram abraçados.

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Finalmente saiu gente!!

Ecos do passado- timebomb Onde histórias criam vida. Descubra agora