[+18] Harry Styles é o bad boy que todos amam odiar. Suas músicas dominam as paradas, seus shows são lotados mas a sua vida é um caos público - por trás dos holofotes, ele é um homem à beira do colapso, afundado em álcool, brigas e noites sem fim. S...
Música do capítulo: Wish You Were Here - Pink Floyd
Atenção, esse capítulo possui gatilhos como drogas, overdose, tentativa de $uicídi0, chantagem emocional e mais. Se você for uma pessoa muito sensível, pule.
Interajam com comentários porque é isso que me motiva escrever aqui. 🖤
Com amor, Thali
OLIVER
As lágrimas brotavam quentes e inesperadas, e antes que eu pudesse reagir, elas já escorriam silenciosamente pelo meu rosto.
Meu peito parecia se apertar com o peso de todas as palavras ainda não reveladas, com a lembrança que eu sempre tentava deixar guardada, mas agora já era impossível de ignorar.
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Olhei para baixo, esperando que o nó na minha garganta se desfizesse sozinho, mas o calor da mão de Harry sobre meu ombro me trouxe de volta ao presente.
Ele me segurou com uma delicadeza que me desarmou por completo, guiando-me para sentar ao lado dele na cama, de frente para ele. O olhar de Harry estava fixo no meu, carregado de uma preocupação genuína, uma ternura que parecia envolvê-lo por inteiro, sem reservas.
— Ei, o que foi? — ele perguntou, a voz suave, como se estivesse falando diretamente para a parte mais frágil de mim. — De onde vieram essas lágrimas, Oli?
Havia algo em seu tom que me fez sentir que ele realmente estava ali para mim, de corpo e alma, e por um instante, um peso que nem eu sabia que carregava começou a se dissipar.
Olhei para ele e senti a necessidade de contar, de deixar que ele enxergasse um pouco mais de quem eu realmente era, das cicatrizes que eu carregava, por dentro e por fora.
Respirei fundo, tentando organizar as palavras, a cronologia dos fatídicos acontecimentos e também os meus sentimentos.
Enxuguei as lágrimas que teimavam em cair, mas Harry apenas estendeu a mão, como se dissesse, silenciosamente, que eu não precisava esconder nada.
— Você se lembra do seu show em Portugal? No festival NOS Alive em 2013?
Harry pareceu surpreso pela pergunta inesperada, mas abriu um sorriso, um daqueles que ele guardava para as memórias boas.
— Claro... Claro que lembro. Foi um dos meus primeiros festivais grandes. Eu era uma das atrações principais. Tinha o meu nome estampado no topo do cartaz, como um dos headlines. — ele sorriu, voltando no tempo. — Aquele dia foi insano.
