[+18] Harry Styles é o bad boy que todos amam odiar. Suas músicas dominam as paradas, seus shows são lotados mas a sua vida é um caos público - por trás dos holofotes, ele é um homem à beira do colapso, afundado em álcool, brigas e noites sem fim. S...
Em homenagem ao show do Linkin Park no Brasil (dia 15/11), a trilha sonora — e até o nome deste capítulo — é dedicada a essa banda que me acompanha desde os meus 10/11 anos de idade.
Comentem que cada mensagem de vocês aquece o meu coração e me inspira ainda mais.
Com amor, Thali
🖤
OLIVER
Eu observava Harry com uma curiosidade crescente, uma sensação inquieta mas boa, que me envolvia desde o momento que ele fez o convite para jantarmos fora. Agora, ele estava com aquele brilho diferente nos olhos, uma luz travessa — uma espécie de faísca que surgia sempre que ele estava tramando alguma coisa.
Era algo sutil, tinha a ver com o jeito como ele desviava o olhar de vez em quando, ou sorria do nada, quase como se soubesse de um segredo que eu ainda não tinha descoberto. E agora, ao final da noite, esse brilho parecia ainda mais intenso, quase impossível de ignorar.
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Quando ele se levantou para pagar a conta, meus olhos o seguiram automaticamente, observando-o cruzar a porta da sala privada com um jeito confiante e despreocupado. Fiquei ali, sozinha, por alguns instantes, imersa no ambiente acolhedor e íntimo que ele havia escolhido a dedo para essa noite. As velas lançavam sombras suaves pelo ambiente, o cheiro do vinho ainda pairava no ar, e eu senti uma leveza tomar conta de mim, talvez pela leve embriaguez, como se pudesse realmente relaxar.
Aproveitei para tirar o celular da bolsa, dar uma última olhada, só para me certificar de que o "universo Styles" continuava funcionando sem dramas e paparazzis. Deslizei pela tela com um leve sorriso, surpresa ao ver que tudo estava, de fato, sob controle. Por um instante, senti que o universo estava mesmo conspirando a nosso favor, como se soubesse que precisávamos daquela noite, daquele respiro longe de tudo.
Quando Harry voltou, meus olhos foram direto para a mão dele — ele segurava novamente a chave do carro, o metal reluzindo entre seus dedos, mas o que realmente chamou minha atenção foi o pedaço de papel que ele enfiou, quase sem que eu percebesse, no bolso traseiro da calça. Era um gesto simples, casual, mas havia uma certa intenção ali, uma intenção que eu conhecia bem. Ele parecia se divertir com o mistério e isso me fazia sorrir sem parar, mesmo sem saber o que ele tinha em mente.
Ele me lançou um sorriso que preenchia o rosto todo, aquele sorriso largo, com uma confiança quase infantil que sempre me deixava intrigada. Era o tipo de sorriso que ele reservava para quando estava prestes a fazer algo inesperado.
— Preparada? — ele perguntou, a voz baixa e carregada de uma excitação quase que incontrolável, o brilho nos olhos acentuado pela luz suave da sala. Ele parecia uma criança prestes a aprontar algo.
Revirei os olhos levemente, mas mais um sorriso escapou antes que eu pudesse conter. Harry sempre parecia ter uma carta na manga e aquele olhar me deixava com a mesma curiosidade e antecipação de quem está prestes a cruzar um limite desconhecido.
