Kim Yuna, uma jovem escritora de web comics de apenas 20 anos, nunca imaginou que sua inspiração viria do atendente de um mercado local, Jeon Jungkook. Depois de transformá-lo no protagonista de sua história "Seven Days", Yuna fica surpresa quando J...
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Após terminar meu treino na academia, estava me dirigindo para a saída quando uma garota passou por mim apressada. Ela esbarrou em uma das máquinas, fazendo um caderno cair no chão. Eu tentei chamá-la, mas ela já estava sumindo pela porta. Curioso, peguei o caderno para ver se havia algum meio de devolver, mas ao abrir as páginas, o que encontrei me deixou perplexo.
— Que porra é essa? — murmurei para mim mesmo, examinando os desenhos espalhados pelas páginas. Eram ilustrações detalhadas de mim, em poses sugestivas e, em alguns casos, até cenas explícitas. Meu rosto, meus gestos, meus detalhes mais íntimos estavam ali, retratados de uma maneira incrivelmente pessoal e íntima.
Continuei passando as páginas, cada uma revelando mais sobre o conteúdo. A surpresa aumentou quando uma Polaroid caiu do caderno. Peguei a foto do chão e, ao examiná-la, reconheci imediatamente a cliente do mercado. Era a mesma garota que sempre vinha me ver no caixa. O reconhecimento foi quase automático; era ela, com um olhar que eu não sabia decifrar.
— Interessante — falei para mim mesmo, guardando a foto de volta no caderno. O que significava tudo aquilo? Aquelas imagens eram um mistério, e eu estava intrigado com a ideia de que essa cliente secreta tinha uma visão tão íntima de mim, transformada em arte.
Enquanto caminhava para casa, o caderno sob o braço, não conseguia parar de pensar na coincidência. Como ela havia sido capaz de capturar esses detalhes? E o que ela realmente queria expressar com aqueles desenhos? Havia uma parte de mim que se sentia desconfortável, mas outra parte estava curiosa e até um pouco lisonjeada.
Quando cheguei em casa, deixei o caderno sobre a mesa e me sentei, perdido em pensamentos. A ideia de que minha vida cotidiana, mesmo a mais banal, poderia ser uma fonte de inspiração para alguém de uma forma tão pessoal era fascinante. E se aquela cliente realmente se inspirava em mim para criar tais imagens? O que mais ela sabia sobre mim?
Finalmente, decidi que precisava descobrir mais. Aquele caderno e a Polaroid não eram apenas um achado curioso; eram um enigma que me chamava para uma investigação. A percepção de que eu poderia ser a musa involuntária de alguém, ou o objeto de uma fantasia, fazia com que o mistério em torno dela se tornasse ainda mais intrigante.
A noite avançava e eu continuava a folhear as páginas do caderno, cada vez mais intrigado com o que encontrava. A mente estava fervilhando com possíveis abordagens sobre como lidar com essa nova descoberta. O caderno, que era bastante grosso e cheio de desenhos e esboços variados, parecia ser um verdadeiro mistério.
Ao chegar a uma página com o título "Ideias para Seven Days", a curiosidade me consumiu. A página estava repleta de anotações sobre enredos e personagens, o que me levou a pegar meu laptop e pesquisar o nome da comic que aparecia no caderno. Na primeira linha dos resultados, encontrei um site de webcomics. Cliquei e, para minha surpresa, a capa da comic era um desenho muito familiar — um desenho de mim, ou melhor, um desenho de Jiwon que eu reconhecia imediatamente.
