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Gotham estava especialmente sombria naquela noite. As ruas estreitas estavam envoltas por uma névoa espessa, enquanto as luzes piscavam como se a própria cidade estivesse em pânico. Bruce e eu observávamos a cidade de cima da Mansão Wayne, o vento frio batendo em nossos rostos.
— Algo está errado, — ele murmurou, seus olhos fixos no horizonte.
— Gotham sempre está errada, — respondi, mas ele balançou a cabeça.
— Isso é diferente. Está silencioso demais.
Fechei os olhos, permitindo que minha energia mágica fluísse pelas linhas invisíveis da cidade. Pude sentir uma presença estranha, uma energia que fazia até minha pele se arrepiar.
— Você está certo, Bruce. Tem algo... antigo lá embaixo.
Ele olhou para mim com aquela mistura de preocupação e determinação que sempre admirei.
— Então vamos descobrir o que é.
No centro de Gotham, a Liga da Justiça já estava reunida. Clark, Diana, Barry, e os outros analisavam um mapa holográfico projetado por Victor.
— Uma série de desaparecimentos começou aqui, — Victor apontou para uma zona no centro industrial. — Mas os sinais vitais das vítimas desapareceram como se nunca tivessem existido.
— Parece magia, — Diana comentou, cruzando os braços.
— É magia, — confirmei, atraindo os olhares de todos. — E das mais antigas.
Clark se aproximou.
— Pode nos ajudar a identificar?
— Claro, mas preciso de tempo para rastrear as fontes. Enquanto isso, vocês precisam conter as criaturas.
Barry arqueou uma sobrancelha.
— Que criaturas?
Como se em resposta à pergunta dele, um grito ecoou pelas ruas próximas. Algo inumano estava lá fora, e parecia sedento por sangue.
Bruce colocou a máscara, assumindo seu papel como Batman.
— Vamos.
Enquanto a Liga enfrentava as criaturas — enormes formas sombrias com olhos vermelhos incandescentes — eu comecei meu feitiço de rastreamento no centro de uma praça. Um círculo mágico brilhava ao meu redor, enquanto eu murmurava palavras antigas.
— S/N, precisa ser rápido, — Bruce comunicou pelo rádio.
— Estou tentando, — respondi, sentindo o suor escorrer pela testa. — Isso não é magia comum. Alguém está canalizando energia direto das profundezas do Submundo.
A conexão se fez. Minha mente foi invadida por visões: um homem encapuzado, uma torre em ruínas, e Gotham sendo consumida por uma escuridão interminável.
— É um ritual. Ele quer usar Gotham como sacrifício, — avisei.
Clark pousou ao meu lado.
— Onde?
— Na antiga Torre Arkham, — respondi.
Bruce apareceu, já coberto de sangue e poeira, mas com os olhos brilhando de determinação.
— Então é para lá que vamos.
A Torre Arkham estava em ruínas, mas o topo estava iluminado por uma luz sobrenatural. Quando chegamos, o homem encapuzado — que se revelou como um mago chamado Malakar — estava prestes a completar o ritual.
— Não dêem mais um passo! — ele gritou, levantando um cajado.
— Desculpe, mas eu não aceito ordens de ninguém além de mim mesma, — provoquei, conjurando uma esfera de luz para desviar seu ataque inicial.
Enquanto eu duelava magicamente com Malakar, os outros enfrentavam mais das criaturas que ele conjurava. Bruce estava ao meu lado, protegendo meu corpo físico enquanto eu lutava no plano astral.
— Ele é forte, — murmurei entre feitiços.
— Você é mais forte, — Bruce respondeu, seu tom firme.
Suas palavras me deram forças.
O ritual estava quase completo quando percebi que havia apenas uma maneira de detê-lo. Precisava canalizar toda a energia mágica para mim, mesmo que isso pudesse custar minha vida.
— Não, — Bruce disse quando expliquei.
— É a única maneira, Bruce.
— Eu não vou perder você, S/N. Não agora, não nunca.
O momento foi interrompido quando Malakar atacou novamente. Sem hesitar, Bruce me empurrou para longe e enfrentou o mago diretamente.
— Bruce! — gritei, conjurando um escudo para protegê-lo.
Com a ajuda da Liga, conseguimos interromper o ritual. Malakar foi derrotado, mas as consequências de sua magia ainda pairavam sobre Gotham.
De volta à Mansão Wayne, Bruce cuidava de um corte em minha mão enquanto eu estava sentada na cama.
— Eu te disse que ia ficar bem, — brinquei.
— Isso não significa que eu não me preocupe, — ele respondeu, sem olhar para mim.
Coloquei a mão sobre a dele, forçando-o a me encarar.
— Estamos juntos nisso, Bruce. Sempre.
Ele suspirou, puxando-me para um abraço apertado.
— Não sei o que faria sem você.
— Felizmente, você nunca vai precisar descobrir, — respondi com um sorriso.
Enquanto as luzes de Gotham piscavam ao longe, sabíamos que, juntos, podíamos enfrentar qualquer escuridão.
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Palavras: 710
Ideia da Adriellycavolcanti4 mais uma vez muito obrigada diva pela ajuda 🫶🏻
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Reacts e Imagines DC
FanfictionPEDIDOS ABERTOS!! Reacts e Imagines dos personagens da DC Comics como: Liga da Justiça Titans Justiça Jovem Iniciada: 09/08/2024 Terminada: ??/??/????