Ouvimos em muitos momentos da nossa vida que "os opostos se atraem", nessa história, podemos dizer que "os opostos se distraem". Giovanna e Alexandre são duas pessoas completamente diferentes e com personalidades fortes. O amor não é algo que falte...
Gente, tava muito grande, decidi postar só uma parte hoje, porque tô morrendo de preguiça. Daqui pra domingo posta a outra. Beijo, flores 💐
Ahh, eu amo quando a flor tem significado mitológico ou de lendas folclóricas 🤌🏻🥰
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O Jacinto possui raízes profundas na mitologia grega. Segundo a lenda, Hyacinthus era um belo jovem amado pelo deus Apolo. Durante uma competição de discos, Hyacinthus foi acidentalmente morto, e de seu sangue nasceu a flor que conhecemos como Jacinto. Esta história conferiu à flor um significado de luto, mas também de imortalidade, pois Hyacinthus foi transformado em uma flor eterna.
Na linguagem das flores, o jacinto pode significar tristeza e perdão.
🏵️🌿🌸
🌼Giovanna
Estou parada no meio de todo o caos sem conseguir dar nenhum passo. Meu corpo parece extasiado e inerte enquanto olho do Alexandre para o Gustavo diversas vezes. A sensação é de que minhas pernas viraram geleia e vão me derrubar caso eu tente dar um passo para sair de onde estou. O Alexandre começa a andar, empurrando algumas pessoas que estão em seu caminho para chegar até mim. Ele dá passos largos vindo ao meu encontro. Sua respiração está ofegante quando ele se aproxima e segura o meu rosto e passa as mãos pelos meus ombros de forma desesperada. Seus olhos buscaram nos meus respostas de que eu estou bem.
- Você está tremendo muito. É melhor sentar. Respira. Como você está se sentindo? - ele se abaixou para ficar a altura do meu rosto.
Olho para ele e levo alguns minutos para processar a pergunta. Minha cabeça ainda está na conversa e nas acusações que ouvi há pouco. Meu ouvido ainda está zumbindo com o barulho que houve aqui. Respondo com sinceridade quando digo:
- Não consigo parar de bater meus dentes e tô surda - seus ombros relaxaram e ele parece aliviado com a minha resposta. Consigo até ver seus lábios se curvarem em um sorriso. - Acho que essa fantasia não combina comigo, porque sou a maior cagona do mundo. E as meninas?! Cadê as nossas filhas?! - Ele sorri de verdade agora e eu observo o quanto seu rosto que está machucado.
- Já estão trazendo elas - ele me abraça e sinto o cheiro da sua camisa. O cheiro de segurança, de calmaria, de refúgio. - Tudo bem. Tá tudo bem agora - Por mais que eu ame esse abraço e esse cheiro, me afasto e volto a olhar o seu rosto.
- Eu também tô confusa. O que aconteceu aqui? Tem algo que... algo que eu queria saber, Alexandre - começo a questioná-lo. - Quando nós nos despedimos eu estava muito atônita, não havia notado a princípio. Não havia notado que pelas suas palavras parecia que você já sabia de tudo que iria acontecer aqui. Você já sabia, Alexandre?