If Them's The Rules

Goodbye, East Dulwich!

1939

"Feliz aniversário!"

Tom nunca gostou realmente do inverno. Na verdade, durante a maior parte de sua vida, ele odiou o inverno, o frio, a neve e tudo que tivesse a ver com a estação. Agora, no entanto, as coisas eram diferentes. Ele estava em uma casa linda, quentinha, usando roupas que realmente lhe serviam e eram novas e limpas, e ele vivia com uma pessoa que realmente se importava com ele. No café da manhã, ele comeu panquecas, chocolate quente e fatias de pão branco com queijo, e, de alguma forma, tudo ficou muito melhor com a tempestade de neve caindo lá fora.

"Treze já", disse Harry, cortando sua própria panqueca em pedaços pequenos antes de comê-la. "Merlin, o tempo passa tão rápido!"

"Na verdade, não", Tom murmurou, imaginando se seria indelicado perguntar sobre seu presente ainda. Normalmente Harry perguntava o que ele gostaria de ganhar, mas dessa vez o homem nem sequer deu a entender que haveria presentes. Isso preocupou Tom um pouco. Ele gostava de receber presentes. "Temos algo planejado para hoje? Vamos a algum lugar?"

"No começo, pensei que poderíamos ir ao centro da cidade, mas, meu Deus, está bem sombrio lá no momento”, respondeu Harry. “Então pensei no Beco Diagonal, mas já estivemos lá tantas vezes, que não é mais tão especial, certo? Além disso, o clima está absolutamente terrível para sair de casa.”

”Sim,” Tom concordou. Ir ao Beco Diagonal não parecia mais um evento comemorativo. O que — aquilo já não era um luxo? Pensar que anos atrás ele pensou que nunca ficaria entediado com um lugar tão mágico! "Então no que você pensou?”

"Nós ficaremos em casa", disse Harry. "E eu vou te ensinar algo que você vai se beneficiar no futuro, com certeza."

'Isso pode significar quase qualquer coisa', pensou Tom, cada vez mais preocupado. Não que ele se importasse em ficar em casa — na verdade, em uma casa como essa, ele preferia ficar dentro de casa do que ir para outro lugar. "Você não está oferecendo aulas de culinária ou algo assim? Eu gosto da sua comida.”

"Obrigado", Harry bufou. "Por mais que eu ache que você deveria aprender a cozinhar para si mesmo — e eventualmente eu vou te ensinar, seu pirralho — mas não. "Não seria o tipo de presente que você apreciaria agora, e eu não o culpo particularmente por isso. Não, estou pensando em algo talvez um pouco mais útil para seu tempo em Hogwarts.”

"Então é relacionado à magia", disse Tom, despertando interesse. "O que é? Um livro? Um feitiço? Não é uma vassoura, é? Na verdade, eu não quero uma vassoura.”

"Não é uma vassoura, eu sei sua opinião sobre Quadribol, você tem falado muito sobre isso. Não, em vez disso, vou lhe mostrar como criar algumas runas de proteção muito básicas", disse Harry, sorrindo carinhosamente para o menino. "Nada muito sério, e você não deve se aprofundar muito nisso ainda, já que o uso indevido de runas pode ser realmente prejudicial ao seu núcleo mágico, entre outras coisas, mas há algumas que são perfeitamente seguras para você aprender e usar independentemente.”

”O que há de tão bom nas runas, no entanto? Eu posso me proteger muito bem com feitiços.”

“As runas de proteção exigem apenas um pouco de magia e são muito eficazes se você deseja, digamos, garantir que ninguém possa destrancar seu baú ou abrir sua bolsa sem sua permissão”, explicou Harry. "As únicas desvantagens são o quanto pode ser demorado fazer runas e o quanto elas são imóveis depois de desenhadas."

"Imóveis?”

"Você teria que apagar a runa e redesenhá-la em outro lugar, em vez de simplesmente realocá-la ou copiá-la usando magia."