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😈(Esse livro é um Dark Romance)😈
Assolada por memórias nebulosas e um passado traumático, Lara tenta construir uma vida normal em meio a agitação urbana. Mas sua frágil rotina é abalada quando um misterioso invasor mascarado, com um pas...
"Vá mais devagar se você precisar Me mostre como posso te dar prazer Vamos resolver isso debaixo dos lençóis Faça e veja Eu quero sentir você"
~Shut Up And Listen - Nicholas Bonnin feat. Angelicca~
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— Por que veio até aqui correndo o risco de perder a cabeça?— pergunto guiando o policial até a sala de estar, ainda não me acostumei com a imensidão dessa casa, acho que é muita ostentação para apenas duas pessoas viverem.
— Eu estive me aventurando no seu porão a algumas semanas, e encontrei algo que me intrigou muito, pode não ser nada de mais mas queria saber sua opinião sobre isso — explica ele.
— E o que seria?
— Eu encontrei algumas cartas que sua vó escreveu quando estava doente — me sento no sofá e ele se senta no sofá a minha frente, não tenho ideia do que está falando.
— Cartas? Minha avó odiava escrever, ela não enxergava direito então escrever era um sacrifício— ele abre a mochila de costas e retira uma pequena caixa de madeira.
— Antes de mostrá-las queria te entregar isso. Antes de descobrir que sua casa tinha um porão andei olhando a casa e encontrei as jóias da sua mãe, achei que seria melhor guarda-las até que tivesse contato com você ou com Asher para devolvê-las, do jeito que estavam poderiam ser roubadas muito facilmente— eu pego a caixa observando o símbolo cravado nela, aquele maldito urso.
— Você sabia?— indago em um tom baixo e rouco, ele parece confuso.— Sabia o que o meu tio fazia, faz? E que ele usa o símbolo da minha família que eu nem sabia que existia como uma marca própria para suas nojeiras?— Otávio se mantém calado pensando em uma resposta, mas seu silêncio apenas confirma.
— Sabia mais ou menos, sua irmã e eu estávamos tentando reunir provas suficiente para obter uma condenação apropriada para ele...
— Pena de morte — o interrompo.
— Isso, eu não sabia o que ele fazia com sua irmã, muito menos que estava envolvido em algo tão grande — concordo.
— Então aqueles documentos que encontraram não eram suficiente?— pergunto levando a mão no rumo do ombro onde tenho a cicatriz, suas sobrancelhas escuras se erguem parecendo surpreso.
— Então ela te contou — meus olhos caem para a mesa de centro, seu vidro tão limpo que parece um espelho refletindo meu rosto e a cicatriz que o marca.— Ele sabe?— nego.
— Não, eu não sei como ele reagiria se soubesse, sei que ele não me machucaria, mesmo assim não consigo contar.
— Esses documentos são uma espécie de registro de "cargas", contas bancárias, lugares de contenção e o nome de alguns capangas um pouco mais poderosos, não é realmente uma prova que pode incrimina-lo mas minaria muito do seu poder. Estávamos guardando para o momento certo.