Capítulo 32

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~MAYA MANOELLA TORRES~

Aproveitei que Giovanna estava em um sono profundo ao meu lado, respirando calma e suavemente. Com cuidado, me levantei da cama, tentando não fazer barulho. Coloquei uma roupa qualquer, sentindo um misto de ansiedade e determinação.

Desci as escadas devagar, os passos leves no piso frio, e me dirigi ao escritório de Giovanna. A adrenalina pulsava nas minhas veias enquanto me aproximava das câmeras de segurança. Eu sabia que precisava ser rápida e discreta.
Quando cheguei ao sistema de monitoramento, respirei fundo, concentrando-me.

Ajustei a visualização das câmeras, mantendo um olho na tela enquanto buscava a opção para apagar minha imagem. A luz azul das telas refletia em meu rosto, e o coração batia acelerado
Assim que consegui ocultar minha presença, um alívio imediato me invadiu. Agora, eu tinha uma oportunidade. Com determinação, segui em frente, empurrando a porta do escritório e entrando. O lugar estava silencioso, e o cheiro familiar
de Giovanna me envolveu.

O ambiente era aconchegante, com os detalhes que só ela poderia escolher. Eu sabia que precisava agir rápido, mas também queria aproveitar o momento.
Com cuidado, fui até a mesa de Giovanna, examinando os papéis e os objetos que a cercavam. Cada item parecia contar uma parte da história dela, e, por um instante, me perdi em pensamentos.

O ambiente tinha um cheiro familiar, um misto de café e perfume que sempre me acalmava. Abri novamente o notebook dela, a tela iluminando o espaço com uma luz suave. Meu coração disparou ao tentar acessar o banco, mas logo percebi que não conseguiria, pois precisava da digital de Giovanna. O que fazer agora?

A decisão foi rápida. Precisava subir as escadas novamente e pegar o celular dela. Com todo o cuidado do mundo, saí do escritório e fui em direção ao quarto.
A escuridão estava envolvente, mas eu conhecia cada canto daquele lugar.

Quando finalmente cheguei ao quarto, encontrei o celular de Giovanna na mesinha de cabeceira. Respirei fundo, pegando-o com suavidade e colocando-o no bolso do moletom que eu vestia. O calor do aparelho contra o meu corpo era um lembrete do que estava em jogo. Desci novamente, meu coração batendo acelerado. Fui até a cozinha, decidida a encontrar uma fita.

Depois de abrir algumas gavetas, finalmente a encontrei. Era uma fita adesiva comum, mas seria perfeita para o que eu precisava. Peguei o celular e colei a fita na digital, moldando-a cuidadosamente. A adrenalina pulsava em minhas veias, e a sensação de que estava prestes a cruzar
uma linha sem volta me deixou em estado de alerta. O plano estava em andamento, e eu não iria desistir.

Dirigi-me ao notebook novamente, torcendo para que a sorte estivesse ao meu lado. Quando a tela se iluminou, meu coração quase parou: a conta de Giovanna exibia impressionantes 35 bilhões de dólares.

— É, Giovanna, você caiu na conta da mulher bonita... se lascou! - murmurei para mim mesma, um sorriso maléfico se formando nos lábios.

Com movimentos rápidos, transferi todo o dinheiro para minha conta, deixando apenas 50 milhões o que ela havia me pago para ser sua esposa. Mas não parei por aí. Vasculhei os registros e, com um toque decisivo, comecei a transferir alguns dos bens dela para o meu nome. A casa e dois carros ficaram com Giovanna, mas o que realmente importava era a mina de ouro a empresa Torres.

Concluí a transferência de 85% das ações para mim, um movimento que poderia mudar tudo. Um misto de euforia e nervosismo invadiu meu corpo. Agora, eu tinha o controle. Com a segurança que sentia, deixei escapar uma risada baixa, imaginando o que Giovanna pensaria ao acordar e descobrir que a mulher que ela no qual ela tinha acabado de comer tinha roubada tudo que era dela

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