CEO

Capítulo 9

~MAYA MANOELLA GARCIA~

Giovanna desviou o olhar da tela e me encarou, com um sorriso provocador.

— Não sei se estou prestando atenção no filme ou em outra coisa. — Sua voz estava baixa e carregada de significado.

— Por que tá me olhando desse jeito Giovanna?

— Você sabe exatamente o motivo, Garcia.
Não se faça de desentendida, por favor. - Ela respondeu, a intensidade de seu olhar penetrando em mim.

Antes que eu pudesse reagir, senti a mão dela subindo lentamente pela minha perna, cada toque enviando uma onda de calor pelo meu corpo.

— Torres... - Tentei manter a voz firme, mas soou mais como um sussurro.

— Manoella, eu sempre fui muito correta. Você é minha maior perdição, uma perfeita tentação

— Senti a outra mão dela deslizar até meu pescoço, seus dedos suaves, mas firmes, provocando arrepios. - Então, deixa eu me perder em você ao menos uma vez...

Sem pensar, inclinei-me para ela, nossos rostos tão próximos que podia sentir sua respiração contra a minha pele. Nossos lábios se encontraram em um beijo cheio de urgência e desejo, uma liberação de toda a tensão acumulada entre nós.

Giovanna me puxou mais para perto, suas mãos explorando meu corpo com uma mistura de delicadeza e firmeza. A intensidade do momento me fez esquecer tudo ao redor. Eu retribuía cada toque, cada carícia, com igual paixão.

Ela me deitou no sotá, nossos corpos se moldando perfeitamente um ao outro. As mãos de Giovanna encontraram o caminho sob minha camisa, seus dedos deslizando sobre minha pele, provocando arrepios. Eu gemi contra seus lábios, incentivando-a a continuar.

As roupas foram sendo descartadas no chão, e a proximidade entre nós se tornou mais íntima. Os toques de Giovanna eram ao mesmo tempo suaves e urgentes, suas carícias explorando cada centímetro do meu corpo, como se quisesse memorizar cada detalhe.

Ela me fez sentir como se fosse a única pessoa no mundo naquele momento, cada movimento carregado de desejo e necessidade. Nossos corpos se moviam juntos em perfeita harmonia, um ritmo que era apenas nosso.

Quando finalmente alcançamos o climax, senti como se o mundo tivesse parado por um instante. Ofegantes e suadas, permanecemos abraçadas, nossas respirações se acalmando lentamente.

— Torres nós... — Comecei, mas Giovanna me silenciou com um beijo suave.

— Shh, não precisa dizer nada. - Ela murmurou contra meus lábios. - Apenas aproveite o momento. E ali, em seus braços, senti uma paz e uma conexão que nunca tinha experimentado antes. Tudo parecia se encaixar perfeitamente, como se aquele momento fosse destinado a acontecer.

E enquanto o filme continuava a rolar esquecido na tela, soube que nada mais seria o mesmo entre nós. Acordei de madrugada com um frio que percorria meu corpo. Eu estava em cima da Giovanna, sem roupas, e percebi que ela havia colocado minha blusa em algum momento.

Um misto de incredulidade e confusão tomou conta de mim enquanto me afastava dela e caminhava até o meu quarto, tentando processar o que acabara de acontecer.
Voltei para a sala, um pouco hesitante, e chamei a Giovanna:

— Giovanna, vem pro meu quarto, é mais confortável. Ela levantou a cabeça, ainda meio sonolenta, e concordou com um murmúrio:

— Hum.

Arrumei Giovanna na minha cama, cobri-a com o edredom e, quando estava prestes a sair do quarto, ouvi sua voz novamente:

— Dorme comigo, Garcia? Só uma vez!
Olhei para ela, surpresa com o pedido. Havia algo em seus olhos que me fez voltar. Deitei-me ao lado dela, e Giovanna imediatamente me puxou para perto, envolvendo-me em um abraço protetor.