CEO

Capítulo 10

~MAYA MANOELLA GARCIA~

Xavier saiu da sala, me deixando sozinha com Giovanna.

— Qual documento está com problema agora? - perguntei, tentando manter a compostura.

— Não tem documento nenhum, Garcia - ela disse, se levantando e me olhando fixamente.

— Vai mesmo sair com o tapado do Raphael?

— Ah, fala sério, Giovanna. Me comeu uma vez e já acha que manda em mim? Por favor, se põe no teu lugar. Você não é minha dona... a gente não tem nada - respondi, tentando soar firme. A mulher sorriu, um sorriso lento e perigoso, e se aproximou de mim.

— É mesmo? - ela murmurou, sua voz baixa e provocadora. — Porque parece que você se importa bastante com o que eu penso.

Giovanna estava agora tão perto que eu podia sentir seu perfume. Ela inclinou a cabeça e seus lábios roçaram meu pescoço, provocando um arrepio.

— Você não é minha dona - repeti, mas minha voz saiu mais fraca do que eu gostaria.

— Vamos testar isso, então - Giovanna disse, sua voz carregada de desejo. Ela começou a beijar meu pescoço, mordiscando levemente, enquanto suas mãos deslizavam pela minha cintura.

Tentando resistir, eu coloquei minhas mãos em seus ombros, mas ela me puxou mais perto, seu corpo pressionando contra o meu.

— Gi..- eu sussurrei, tentando manter o controle.

— Shh, Garcia. Vamos ver até onde você consegue resistir - ela provocou, lambendo a base do meu pescoço e mordendo suavemente minha clavícula

Minha respiração estava irregular, e cada toque dela parecia incendiar minha pele.
Giovanna subiu suas mãos pelas minhas costas, deslizando sob minha blusa e acariciando minha pele nua. Seus beijos ficaram mais intensos, e ela se inclinou para capturar meus lábios em um beijo profundo e urgente.

— Você não manda em mim — tentei dizer, mas minha voz saiu ofegante. Tudo se intensificou quando senti que seus dedos estava dentro da minha saia, em um momento involuntário abro mais um pouco dando mais espaço pra Torres fazer o trabalho.

— Claro que não, Garcia. Só estou te lembrando de quem você realmente quer - ela murmurou contra meus lábios, antes de voltar a me beijar, suas mãos explorando cada centímetro de mim. A intensidade dos beijos e toques de Giovanna me fez esquecer momentaneamente de tudo ao nosso redor.

A sala parecia pequena demais para conter o fogo que havia entre nós. Eu sabia que deveria parar, mas meu corpo respondia a cada provocação dela. Giovanna afastou-se por um instante, apenas para me olhar nos olhos, seu sorriso satisfeito.

— Vamos ver o quanto você aguenta, Garcia.
— ela sussurrou, antes de voltar a me beijar, me deixando completamente sem fôlego e sem defesas. Finalmente, consegui reunir alguma força e empurrei Giovanna levemente.

— Ei, Giovanna. Isso é uma loucura — eu disse, tentando recuperar o fôlego. Ela me olhou com um misto de frustração e desejo.

— Talvez, Garcia. Mas não vamos fingir que você não gosta dessa loucura - ela respondeu, sua voz carregada de promessa e lambeu os dedos que antes estavam na minha intimidade

Eu me afastei, tentando me recompor, sabendo que a batalha estava longe de acabar.

— Preciso trabalhar - eu disse, tentando soar mais firme do que me sentia, Giovanna apenas sorriu, voltando para sua mesa, mas seu olhar dizia que ela não estava nem um pouco disposta a desistir.