Rebirth

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Penúltimo capítulo com ar de último já que tudo se resolve aqui...

Bom, no próximo faço as dedicatórias e tudo o mais! Mas obrigado por me acompanharem tão longe!

Enjoy!

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Louis estava um pouco cansado de tantas festividades.

A coroação era um evento que durava dias, sendo a cerimônia algo que acontecia somente no último dia.

O problema mesmo era que seus encontros com Harry se resumiam a noite. Era muito difícil vê-lo quando o sol estava no céu.

O traje cerimonial era feito sob medida e trocado a cada instante da cerimônia, em um total de dez trajes.

Harry havia dito que a maioria deles estava quase pronta, mas ainda precisava fazer ajustes e tirar as medidas para os mantos.

Sendo assim, Harry passava bastante tempo com alfaiates ou recebendo nobres que participariam da cerimônia, embora, como Louis havia reparado, rainha Anne lidava mais com essa parte do que ele, Gemma distraindo as jovens nobres que ali estavam.

Muitos falavam com ele também. O salvador do futuro rei. A expressão enfadonha de Zayn, sempre a seu lado – Liam tinha que estreitar relações com a Igreja em Angle Terre, então tinha que andar com os religiosos, algo que Zayn não conseguia suportar - era o espelho do que sentia, mas precisava disfarçar.

Aguentou dois dias de tardes intermináveis sem Harry até decidir ir até ele – privilégio de poucos.

Encontrou Anne no caminho para o quarto e lhe fez uma reverência enquanto esta fazia o mesmo para consigo.

- Aqui dentro a essa hora, Majestade? – ela perguntou simpática. – Deveria aproveitar os festejos.

Louis sorriu a acompanhando quando Anne fez menção de continuar seu caminho.

- Está tudo lindo lá fora, mas acho que se eu ver mais uma competição de arco e flecha, corro o risco de dormir.

Anne riu brevemente, com aquela etiqueta que só a realeza e os nobres tem. Admirou os olhos azuis iguais aos de seu amado Mark e não conseguiu parar de sorrir.

- Não tenho a paciência necessária também. No entanto, achei que era coisa de homens, eu não entenderia a graça mesmo. Passar um tempo vendo as competições pode ser agradável, mas por uma tarde inteira, acho enfadonho.

Louis assentiu.

Ele até gostava de tudo, mas passara tempo demais longe de Harry para se contentar com ele a noite, por mais que fosse bom. Achou que poderia ser totalmente sincero com ela.

- Gosto dos jogos, mas sinto falta de boa companhia. A melhor companhia. – disse sorrindo enquanto via a porta do quarto de Harry adiante.

Anne sorriu, levando as mãos ao braço dele, ao que Louis de imediato dobrou para lhe servir de apoio. Era um contato que indicava confiança, um gesto raro entre a realeza.

Louis se sentiu aquecido com o carinho da sogra, principalmente depois da imagem materna ficar tão manchada em sua mente.

- Creio que se pode dizer a mesma coisa sobre certa pessoa procurando a melhor companhia do reino para ele.

Os guardas na porta de Harry os reverenciaram e abriram as portas, as fechando assim que passaram.

Avançaram e viram Harry parado em cima de um suporte de madeira esférico, para ficar mais alto. Assim as costureiras - três moças – poderiam arrumar a bainha sem ter que deitar no chão.

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