Ligações.

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-é problema de trabalho Easy. Olha eu só quero ficar aqui com você, pode ser ou está muito difícil?

-pode.

Concedi, deixando-o em paz. O final de semana ao lado de Nathan passou rápido. Ele não gostou muito de saber que passaríamos a semana que vem sem nos ver. Afinal todo mundo precisa de um tempo sozinho.

Ele aceitou tudo o que conversamos após levar Piper e Hadley ao aeroporto. Minha sobrinha maluquinha nos rendeu muitas risadas.

FLASH BACK ON

-Bom dia tia e Nathan.

Ela nos cumprimentou logo cedo.

-Pra você é Nathaniel.

Informei e logo ela fez uma careta erguendo as mãos em rendição e divertimento.

-Eu não sabia que você era tão ciumenta tia.

Comentou sorrindo.

-Isso também é novidade pra mim.

comentou ele todo engraçadinho.

-Não sou. Mas você já viu o abdômen do meu namorado e fica babando por ele. O que você queria?

Argumentei.

-Nossa eu sou sua sobrinha.

-E ele me trocaria por duas de você tenho certeza.

Ela e Nathan se entreolharam e em seguida dirigiram esse olhar para mim. Fazendo-me unir as sobrancelhas. Eles começaram a gargalhar e fiquei confusa.

-Qual é a graça?

Perguntei irritada.

-Você acorda parecendo uma leoa de manhã. Relaxa tia Nathan nunca daria bola pra mim.

Ela brincou mas percebendo que eu me mantive séria parou.

-Nathaniel, Piper. Nathaniel.

Nathan cantarolou.

-Desculpe.

Ela segurou o riso mas não aguentou e começou a gargalhar de novo. Levantei da mesa e fui para o escritório segurando o riso. Essa criança está se divertindo às minhas custas. Pior que ela tem razão Nathan nunca olharia para uma garota da idade dela ele já tinha me dito que ela era uma criança. mal fechei a porta do escritório e comecei a rir. Não podia fazê-lo na frente dela, tenho que bancar a boa atriz e manter a leve irritação que me deu ao lembrar da invasão dela ao meu quarto em quanto eu falava no telefone e Nathan trocava de roupa.

-Easy?!

Ele falou antes de abrir a porta e eu parei instantaneamente substituindo o riso por uma carranca.

-O que você quer?

Falei parecendo menos irritada mas ainda um pouco brava.

-Eu estava na esperança de que àquilo fosse uma piada.

Respondeu se endireitando e fechando a porta do escritório.

-Não era.

-O que há com você? -perguntou rápido. -sabe que aquilo não é verdade eu não pego crianças.

Ele estava começando a se irritar e vê-lo fora do sério é muito atraente. Mordo meu lábio inferior e deixo aparecer um pouco do meu sorriso. Isso o desarmou e eu tive que rir.

-Você estava fingindo o tempo todo?

Apenas assenti afirmativamente e ele veio em minha direção. sentei sobre a mesa que por minha ausência no trabalho estava sem nada além do porta canetas, do notebook e dos controles remotos. Ele se pôs entre as minhas pernas e começou a me beijar.

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