Tomas Moore

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Oi meu povo, então esse é o penúltimo capítulo. Nossa jornada de 22 passos possivelmente acabará ainda esse ano- é a intenção- mas isso ainda não está confirmado. Assim como ainda estou pensando se vai ter uma continuação mesmo, ou se vou deixar tudo por um livro só. Sei que pra 2016 eu tô planejando postar uma fanfic "Play with fire" que já tem uma capa mas vou ter que pensar mais. Sem mais delongas, boa leitura!
Acordei cedo, na minha cama! Foi uma maravilha poder finalmente ter uma noite "normal" depois de tanto tempo. Diante de mim o sol brilhava fraco com o tempo nublado o quarto estava frio apesar do aquecedor, e de Sade passando seu calor para mim, mas o fato de estarmos nus não ajudava muito nesse aquecimento. Sorri ao lembrar da noite anterior, um noivo! Nossa eu vou ser mãe, eu vou ser esposa, e preciso cuidar da minha família não posso mais permitir que Tom se aproxime daquele jeito. Tomada por essa decisão começo a pensar meus próximos passos com calma e com auxílio do F.B.I afinal controlar um assassino incendiário psicopata não está entre os meus dotes.

Encaro o meu noivo que dorme feliz ao meu lado, parece tranquilo, realizado, mas ficará melhor acordado. Dou-lhe um beijo no lábio e vejo seus olhos se abrirem devagar.

-Bom dia!

-Bom dia meu amor.

Falou todo sorridente.

-Meu noivo! Nossa eu preciso tomar decisões grandes!

Me espreguiço.

-Que grandes decisões?

Perguntou curioso.

-Bem, eu preciso falar com os agentes do F.B.I sobre o Tom, pra começar.

Aviso.

-E quando você vai?

Ele passou os braços ao redor do meu corpo me puxando mais pra perto.

-Eu estava pensando em tomar um banho, um bom café da manhã porque eu tô com muita vontade de tomar um café preto, e me arrumar e ligar para ele virem ou marcar um ponto de encontro.

Olhar para Sade é sempre uma distração.

-Eu não vou poder te acompanhar, preciso cuidar das coisas da boate, a polícia já liberou mas o seguro vai fazer a mesma coisa que fez com você, pagar só depois da prisão do autor do crime. Então eu vou usar o meu dinheiro e quando o seguro pagar vai virar um reembolso à minha conta.

Suspiro de leve, essa situação precisa acabar logo.

-Por falar nisso, eu vou providenciar o seu dinheiro.

Ele me apertou mais.

-Você não precisa fazer isso meu amor, nós vamos nos casar e tudo o que é meu logo será seu. Então não pense nisso, pense numa open house.

Gargalhei.

-O quê? Como no meio disso tudo?

Ele era surreal naquele momento, e olhei para ele como se tivesse duas cabeças.

-Precisamos comemorar, chame seus amigos mais próximos e vamos festejar!

Falou todo animado e não resisti.

-Certo, você vai ter que me ajudar nisso. Mas vamos agilizar que o dia vai ser longo.

Saímos da cama e tomamos banho separadamente, ver Magda na minha cozinha me deixou de bom humor e a abracei, ela era uma das minhas mães e estava tão feliz quanto eu. Depois do café da manhã e de algumas ligações para a minha grande família, a fim de informar o noivado, porque é claro que ninguém quer ser o último a saber da minha vida principalmente meus pais. Em seguida liguei para o agente especial Derek Morgan para conversarmos sobre o caso, marcamos um encontro na sede da homicídios de Nova York que é onde eles estão estabelecidos no momento. Me arrumei e em menos de meia hora estava na presença da equipe, fomos para uma sala separada onde comecei a prestar meu depoimento oficial.

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