Valter Madley

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-Quando eu tinha 15 anos. -Comecei a contar depois da chegada do café que tinha pedido.-eu tive o meu primeiro namorado. Louis Smith, era o nome dele. Estudávamos juntos e um dos nossos amigos era o Valter Medley. Um dia os meus sogros viajaram e Lou decidiu dar uma festa. De início particular. Ficamos sós e eu tive a minha primeira vez, foi muito especial, ele tratou de ter toda paciência comigo e me fez sentir amada. À noite, chegaram mais quatro amigos nossos, Mia, Kate, Valter e Roger. Mia namorava Valter e Kate namorava o Roger. Bebemos os whisky's do pai dele e brincamos no porão até Lou achar a arma e a munição do pai dele, era uma calibre 38. Éramos inconsequentes na época. Pegamos a arma, colocamos uma bala na câmara e brincamos de roleta russa. Na última vez Valter teria que atirar em Louis. Na verdade só mirávamos nas pessoas mas depois desviávamos o cano para o teto, e ninguém se machucaria. Mas a arma disparou e a bala atingiu a testa do Louis. Ele estava ao meu lado, o sangue dele respingou em mim. Fiquei em choque por três dias até conseguir falar alguma coisa. Ninguém havia contado que Medley tinha atirado, mas ninguém tinha me dito pra mentir. Assim que a polícia me interrogou eu abri a minha boca e Medley foi preso. Hoje em dia ele diz que não guarda rancor mas não acredito nele. Pouco antes de eu começar a namorar com Louis, Medley tinha me dito que estava disposto a trocar a Mia por mim. Eu recusei e comecei a namorar com o Lou. Ele passou um tempo sem falar com a gente. Depois passou, mas agora pensando sobre isso, acho que ele matou o Lou por propósito. Já que não posso provar, mantenho a distância sempre que possível.

Nathan me ouvia calado. Por fim pegou minha mão e olhou nos meus olhos.

-Desculpa.

Pediu e eu não entendi.

-Pelo quê?

-Por não ter te avisado que tinha armas em casa.

-Eu só não gosto de vê-las.

Ele assentiu afirmativamente e continuou a ouvir, quando terminei, me senti um pouco mais leve.

-Vamos almoçar?

Propôs.

-Eu estou com vontade de comer lasanha.

-Jura?

-Bem recheada e bem quentinha.

Me empolguei.

-Tudo bem, vou pedir serviço de quarto.

-Não dá pra gente descer e ir pro restaurante? Preciso esticar as pernas.

-Você está cheia de direitos pra quem foi sequestrada, não acha?

-Você acha mesmo que eu ainda estou aqui porquê você quer?-Ele franziu o cenho.-Eu luto krav maga Nathan, se eu quisesse realmente sair daqui, já teria ido à...-olhei para o pulso sem relógio. -Umas duas horas.

-Quero só ver você passar por mim. Mas quero ver agora.

Ele parou diante da porta aberta e deu um sorriso debochado. Dei um sorriso que demonstrara todo o meu plano e o quanta tortura eu envolveria nele. Mas seu sorriso petulante permaneceu. Fui até o banheiro peguei uma tesoura e abri a lateral do vestido longo que ele me comprou, e isso se tornou simples e sexy, calcei um par de saltos que ele também comprou e fiz um coque deixando alguns fios soltos na frente, passei lápis, rímel, e um batom que veio na minha bolsa, era da cor da minha pele mas era simples o suficiente.

Saí do quarto e ele continuava na porta só que impaciente. O seu rosto mudou quando me viu parada diante dele com um vestido rasgado quase mostrando a calcinha. Ele deu um sorriso torto.

-Pensei que ia me mostrar suas habilidades em krav magá.

-e vou. -Sorri e me aproximei dele colocando as mãos por dentro de sua camisa, cheguei até próximo dos seus ouvido e soltei um sorrisinho arrastando meus dentes por sua mandíbula. Atrai sua visão. Dei um beijo ruidoso ali, atraindo sua audição, desci minha mão até o botão do seu jeans, desabotoei e desci o zíper e assim atrai sua respiração e o tato, usei as unhas para arranhar seu pescoço fazendo-o retorcer. Me afastei dando dois passos pra trás, e quando ele deu seus primeiro passo até mim, dei-lhe uma rasteira. Nathan caiu no chão e me sentei sobre o seus genitais com uma perna de cada lado. A perna que tinha a fenda ficou nua segurei suas mãos sobre a cabeça. Ele estava confuso havia bateu com a cabeça no chão.

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