Venenoso trabalho ( Romance Gay )

Takumi

(Takumi Kurusawa -primeira parte )

Quando eu tinha sete anos eu observei minha verdadeira mãe Mayumi ir embora.Ela era uma pessoa extremamente carinhosa e quase todas as vezes em eu penso nela consigo me lembrar do seu toque , de suas mãos quentes,de seu sorriso carinhoso e de seus abraços aconchegantes mais te-la ao meu lado durou pouco tempo.Seu corpo fraco assim como sua saúde fez com que cada dia ela se aproximasse da morte , e tudo que eu e meu pai podíamos fazer era observar ela ir.Eu me segurava para não chorar na frente dela, não queria deixá-la triste, e ver minha mãe sendo enterrada me fez sentir como se uma enorme parte de mim fosse embora.

Pouco mais de dois anos depois meu pai se casou novamente com uma mulher chamada Nara ela me lembrava minha mãe e era muito cuidadosa mais levou quase um ano para eu conseguir chama-la de "mãe", pois eu ainda não havia superado.

(Takumi 14 anos )

-Eu não vou aceitar que meu filho seja gay.-falou meu pai gritando comigo.

-ele é o nosso filho Hiki, não grite com ele.-Disse minha mãe brava

- Ele nem é seu filho de verdade Nara e agora não é mais o meu filho eu criei um homem e não um viado sujo.-gritou meu pai.

-P-pai d-deixa eu explicar.-tentei falar ainda com lágrimas nos olhos.

-Não me chame de pai sua aberração.-gritou ele vindo pra cima de mim e me dando um tapa na cara e quando ia acertar o segundo minha mãe acabou recebendo o tapa em meu lugar ao entrar na minha frente.

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Quando eu completei 14 anos resolvi contar aos meus pais que eu era gay , meu pai assim que soube começou á gritar comigo e pela primeira vez ele me bateu e em seguida quem levou o outro tapa foi á minha madrasta , Nara.

Minha família não tinha muito dinheiro meu pai trabalhava duro e só chegava tarde da noite minha mãe trabalhava como atendente de um café perto de onde morávamos.
Nosso apartamento na cidade de Osaka era pequeno e eu sempre, passei a maior parte da minha vida sozinho.Com os meus pais trabalhando até tarde era raro ás vezes em que ficávamos juntos.

Na escola por mais que eu sempre estivesse cercado por pessoas eu sabia que só estavam á minha volta por causa da minha aparência.Eu sempre soube que não gostava de meninas elas não atraíam, mais muitas vezes eu sentia um certo tesão quando via algum garoto bonito.

Após o descobrimento da minha opção sexual meu pai Hiki não me olhava mais e sempre que seus olhos se encontravam com os meus era apenas desprezo que ele sentia.Minha mãe Nara por outro lado por mais que eu não fosse seu verdadeiro filho não se importou com a minha opção ao invés disso ela me apoiou ela me abraçou e disse que tudo iria ficar bem.

Mas depois de quase meio ano , meus pais só sabiam brigar e o motivo era que meu pai queria eu fora de casa , minha mãe já não aguentando mais noites chorando e discussões com o esposo resolveu se divorciar e então ficou com a minha guarda.

Com o pouco dinheiro que ela juntou nos mudamos para a cidade de Tokyo em uma casa pequena porem confortável.
Minha mãe havia conseguido um novo emprego que pagava quase o triplo do que ela recebia antes e isso pareceu á deixar feliz , e eu por outro lado iria estudar em uma nova escola uma das mais privilegiadas de Tokyo que minha mãe conseguiu me colocar graças á ajuda de seu chefe Saito que era um homem bondoso e gentil e por quem minha mãe se casou depois de alguns anos que se conheceram e isso me deixou muito feliz , ver minha mãe sorrindo era tudo o que eu queria.

Era esse o tempo perfeito para eu mudar e tentar enterrar todas as coisas ruins que aconteceram comigo e a pior delas foi o que houve á um ano quando eu fui abusado sexualmente por um cara muito mais velho que eu e depois daquilo eu ficava com medo de sair de casa eu me sentia sujo e todas as vezes que eu fechava os olhos eu lembrava daquele cara me estuprando e isso me fez ficar messes sem querer olhar para ninguém, eu não queria que me vissem , que falassem de mim, mais parecia que a terapia da qual eu vinha fazendo estava fazendo efeito, pois eu já estava até voltando a estudar em uma escola normal, já que até então eu só tinha aulas em casa com uma professora particular.