•Capítulo 18 - Meio alterada.

2K 144 5
                                    

Felipe De Andrade:

[...] Entramos no beco... e vimos uma garota de cabelos vermelhos, vestido tomara que caia branco-amarelado por conta da sujeita, saltos e bolsa na mão. Ela estava encostada à parede com o rosto virado pro lado contrario nosso, porque tinha um homem na frente dela tampando a visão.

Ele estava a cercando com um braço em cada lado da cintura dela, ele beijava o pescoço dela com vontade enquanto ela gemia baixo, tentando segurar. Quando pude ver os olhos dela tive a certeza, Deborah.

-Larga ela Theodor! -Gritei. Ele se virou assustado e sorriu quando viu a Larissa, Miguel, Lua que acabará de chegar e eu.

-Acho que alguém aqui tem chifres. -Ele disse ainda sorrindo. Quando Deborah conseguiu tirar o cabelo do rosto arregalou os olhos.

-Vem Deborah. -Disse Larissa correndo pra junto da amiga, pegando os saltos e a bolsa de suas mãos. Lua logo foi ajudar, colocou o braço esquerdo da Deborah em volta de seu próprio pescoço e andou em nossa direção.

-Ah, nem tinha terminado ainda o que comecei. -Sorriu Theodor dizendo.

-Nem vai, se você chegar perto da minha irmã de novo eu te mato. -Disse Miguel irritado, apontando o dedo bem no meio do rosto de Theodor.

-Opa. Estou sendo ameaçado ? Olha que isso é crime eu posso te denunciar. -Ele Disse levantando os braços em rendição ainda sorrindo com a mesma cara de retardado. Ele ta muito engraçadinho, não ta normal.

-Ela ta bêbada seu idiota, você ia se aproveitar dela assim ? -Eu disse apontando para Deborah que não tinha forças pra se segurar sozinha de pé.

-Ia. Pra mim tanto faz quem é ela, ou como ela tá, o que me importa é o... -Antes dele terminar a frase eu acertei o rosto dele com um soco de direita, seguido por um no estômago, ele caiu no chão de joelhos e eu dei um chute no meio das pernas dele.

Ele caiu dessa vez deitado em posição fetal com a mão no orgão machucado, dei um breve sorriso e fui pra cima dele. Dei um soco no queixo dele que reagiu no mesmo instante parecendo que tinha se curado totalmente, escutei uns gritos de "Parem!" da Lua e da Lari.

Obedeci ? Claro que não.

Fui acertado em cheio no nariz. Ele me jogou de costas pro chão e veio pra cima de mim. Ou seja, a situação se reverteu. Enquanto ele segurava minha camisa pela gola tentou me acertar no rosto com mais um soco e eu por sorte consegui colocar meu braço como proteção.

Doeu ? Doeu.

Pelo menos consegui proteger o rosto. Miguel se intrometeu com uma imobilização nele, chave de cervical, ou seja o impedindo de qualquer movimento. O arrastou para longe de mim me dando tempo de levantar e limpar o sangue que escorria no canto da minha boca e do meu nariz.

-VocÊs, são , Dois... -Disse Deborah apontando pra mim e pro Theodor. -Otáários.

-O otário aqui acabou de te defender. -Eu disse chegando perto dela e olhando no fundo de seus olhos.

-Fica longe. -Ela disse. -Fica longe. -Eu juro que não tinha entendido. Miguel já tinha soltado o Theodor e se juntado a nós.

-Deh! -Disse Theodor já de frente pra ela.

-Fica longe! -Grita ela, ele não obedeceu.

-Olha, eu... -Ela vomitou. BEM NA CARA DELE. Todos nós começamos a rir do Theodor Ensopado de Vomito a nossa frente.

-Eu avisei pra ficar longe. -Disse Deborah limpando a boca.

-Chega por hoje de causar né Deborah ? -Pergunta Lari rindo. Deborah assentiu que não, nos fazendo rir mais ainda.

Aquele GarotoOnde histórias criam vida. Descubra agora