Mais uma chance - Duologia *Livro 1*

Capítulo 36 "Esperança"

Oiii Lindezas! Tudo bem com vocês? Cá estamos com mais um capítulo... Chris é o narrador desta vez. Sei que as coisas estão confusas ainda, mas tudo tem uma solução. Agradeço peplos comentários lindos incentivadores e as estrelinhas. :3 Espero que gostem do capítulo.

Obrigada por tudo. Beijinhos XOXO <3

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[ Christopher ]

Hoje é a noite de despedida do amigo da Jessie, Joseph Hawk. Fiquei um pouco apreensivo no início, mas lembrar de cada palavra que dissemos no jardim fez meu nervosismo aliviar. A situação ficou mais longe ainda quando entrei no quarto e peguei minha filha nos braços. Sim, ela está comigo essa noite. Pedi a Jessie para ficar com ela algumas horas enquanto estivesse fora. Queria ter um momento pai e filha com minha princesinha. Molly está mais linda a cada vez que a vejo. Seus olhos amendoados e azuis brilham quando ouve minha voz. É um verdadeiro milagre tê-la em meus braços depois de tudo que aconteceu. Achei que sua mãe não permitiria o contato. Não é do feitio dela fazer isso, mas não pode se esperar menos de um coração ferido. Com a criança nos braços, caminho pelo quarto cantarolando uma música que minha mãe cantava pra mim. Os pais não têm a mesma doçura das mães, porém, tem seu encanto especial ao transmitir a segurança e proteção necessária apenas por estar por perto. Temos que ser fortes por nossos filhos. Ama-los com toda profundidade e sinceridade. Hoje Molly me faz entender que o amor verdadeiro não vem do que está em volta. Ele sai de dentro e atinge o que está ao redor. Amo demais essa menininha que um ia vai me deixar orgulhoso com suas conquistas e fará lágrimas virem aos meus olhos quando a acompanhar até o altar.

Enquanto temos nossa conversa paternal, sinto o celular vibrando no bolso. Tiro o aparelho do bolso e é quando me dou conta do horário. São 10:00 horas e a mensagem vem da Jessie:

"Oi Chris... Tudo bem por aí? A Molly já comeu? Qualquer coisa me liga, tá?! Não vou demorar! Beijos."

Jessie, Jessie... Sempre tão preocupada. Sigo com Molly até a cama e deito-a no centro, coloco uma barreira de travesseiro de um lado e meu corpo faz o mesmo trabalho do outro. Então respondo o SMS:

''Está tudo bem, mamãe. Molly está limpa e alimentada. Pode ficar tranquila. Beijos.''

Pensei várias vezes em perguntar se estava se divertindo, mas desisti. Não preciso pressiona-la a prestar conta de tudo. Se a quero de volta, tenho de agir diferente.

"Então tá... daqui a pouco passo aí pra buscar ela! Se comportem, beijo."

"Pode relaxar e divirta-se. Estamos bem. Beijos." - Digitei e pus uma carinha feliz no final.

A mensagem é entregue, mas não recebo mais respostas. Jessie deve ter voltado ao círculo de amigos para se divertir ou então suas amigas tomaram seu celular. Cansei de vê-las fazendo isso quando estávamos na faculdade. Tiffany era a primeira a protestar quando Jessie e eu começávamos com a maratona de mensagens de texto na hora do intervalo. Era divertido, não nego. Recordando o passado senti falta dele. Por que as coisas eram mais fáceis naquela época? Suspiro voltando a atenção em Molly.

- O que a princesinha acha de assistir um pouco de televisão com o papai, hm? - Seus olhos azuis prestam atenção nos meus lábios a cada palavra que sai. - Tem clássico da NBA, oh! Imperdível! - Sorri pra ela. Sei que Molly não entende patavinas sobre os gigantes do basquete, mas o meu sorriso a cativa e ela solta gritinhos e mexe os braços para vir no colo quando a chamo com as mãos. - Ahhh... Eu sabia que você gostava de esportes! - Ri tomando-a nos braços. - Só não vamos contar pra sua mãe, tá? Vai ser o nosso segredinho.