Capítulo 31 "Eu fiz minha escolha!"

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Amorecos! Trouxe mais um capítulo. Pois é, dobradinha de fim de semana ;) O capítulo de hoje está à flor da pele. Peço que tragam todos os lencinhos possíveis, vocês vão precisar. Joe é que narra desta vez. Assim como vimos o seu lado mais estourado no capítulo anterior, veremos o seu lado mais sensível agora. Espero que o entendam e continuem a leitura.

 Bom fim de semana, Fiquem bem! ^^ Beijinhos XOXO <3


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[ Joseph ]

Ao deixar a casa de Jessie minha cabeça está explodindo. Não tanto pela briga, mas por tudo que ouvi pela boca daquele babaca do Christopher somado as reações da minha namorada. Eu devo ser o cara mais imbecil do mundo, puta que pariu! Como me deixei enganar todo esse tempo achando que o amor dela poderia mudar? Resmungo alguns palavrões e bato no volante de frustração. No caminho de volta penso em seguir pra casa dos meus pais, porém acordado-los com a cara toda estourada e uma história triste vai acabar com a noite de sono deles; então sigo pra casa para ficar sozinho. Esta é a melhor solução. Limpo o sangue do rosto, tomo um banho e bebo alguns analgésicos para dor que virá latente assim que o sangue esfriar. O papel da proposta para trabalhar no Brasil por um ano está sobre o balcão da cozinha. Levo o papel para a sala e pego uma caneta na mesinha de centro. Finalmente assino sem pensar duas vezes. Joseph Hawk agora está de partida para a América do sul. Deixo o papel sobre a mesinha e vou deitar. Este dia foi uma merda e eu só quero que ele acabe.

Na manhã seguinte acordo às seis da manhã sentindo o corpo dolorido. Minha vontade neste momento é treinar até a exaustão para ver se limpo a mente dos pensamentos que me invadem, só que o corpo mal obedece a simples tarefa de sair da cama. Então viro para o lado e ligo para Tiffany unir as turmas e cobrir o meu lugar. Estranhando minha atitude, questiona o que houve. Digo que tenho de resolver as coisas da viagem para o Brasil e não dou mais detalhes. Fany é uma grande amiga e sabe que nada mais vai sair de mim nem sob tortura, então me despeço e jogo o celular de lado voltando a dormir. Acordo lá pelas onze horas, moído e com dor de cabeça. Odeio levantar tarde! Levanto e vou direto pra cozinha. Faço uma vitamina de frutas e como com uma tigela de cereais e fibras. E é tudo que tenho no estômago até à tarde. Parece que os remédios estão fazendo efeito e as dores cessam lentamente deixando apenas os hematomas.

Lá pelas três da tarde meu celular toca. Vou ver e engulo em seco. Jessie. Respiro fundo pensando se atendo essa ligação. Meu ego ferido diz ''Não'' categoricamente. Mas eu amo essa mulher e ignora-la ia me deixar com a dúvida ''E se eu tivesse atendido?''. Como sou um cara que odeio ser refém de mim mesmo, aperto o botão de atender:

- Oi Jessie. - falo simplesmente esperando que ela continue e diga logo o que quer.

-Oi, estava preocupada! Liguei várias vezes e só deu caixa postal... Você tá na academia?

- Não. Estou em casa. - Respondo. - Meu celular estava desligado.

-Eu...posso ir até aí?!

Afasto o telefone e suspiro. Ainda de olhos fechados respondo:

- Pode. Você vem agora?

-Chego em meia hora, tudo bem?

- Tudo. Vou estar esperando. - Digo. - Até mais, Jessie.

-Até, Joe!

Sei que estou como um iceberg nas respostas, mas é mais forte do que eu. Meus sentimentos são o que mais protejo nessa vida por que sei que sempre precisarei abafa-los ou deixa-los de lado por alguém. Agora Jessie está vindo pra cá e não se vou ter estomago para ouvir o que tem a dizer. Temo pelo pior, porém, está claro como água que nossa relação vai ter uma mudança. Seja qual for, tenho que estar preparado.

Mais uma chance - Duologia *Livro 1*Onde histórias criam vida. Descubra agora