7°. Capítulo

32 4 2
                                    

Te eternizei em mim.

Não dê play ainda, avisarei o momento certo.

Música: If I Die Young - The Band Perry.

Gil:

Marquei um horário depois da aula para tirar meu gesso.

Pedi ao Guto que me desse uma carona até a escola, como ele fica hospedado na minha casa e sai cedo para seu treinamento:

- Ai como você é chato. O que custa você me ensinar? Não vai cair o seu... - ele me interrompe com um olhar repreendedor - Enfim, seu "amiguinho" não vai cair se você me ensinar alguns golpes. - insisto enquanto ele sobe na moto colocando seu capacete.

- Para de falar e sobe logo. Se não te deixo aí. - diz ligando a moto.

- Você não faria isso. - digo cruzando os braços e lhe lançando um olhar desafiador. Ele acelera e sai cantando pneu - GUTO! - grito.

- Você deveria deixar de me subestimar. - diz parando ao meu lado sem parar de rir da minha cara.

- E você deveria parar de ser tão imbecil. - digo emburrada pegando meu capacete. Poucos minutos depois chegamos à escola. Me despeço de Guto que continua tirando sarro da minha cara.

Entro correndo direto para a aula, mas não sem antes cumprimentar o Antônio (porteiro), que diga-se de passagem, é uma ótima pessoa. Muito simpático e sem contar que ele me conhece há anos, chegou até conhecer minha mãe que era responsável por me deixar na escola antes de ir para o trabalho.

As aulas começaram agora, pois ainda há alguns alunos pelos corredores. Chego à minha sala e bato na porta, a professora Elizabeth, que é a "ignorância ambulante" abre a mesma me encarando com seu óculos cheio de grau:

- As aulas já começaram Giovanna Albuquerque. - diz séria.

- Eu sei professora Elizabeth Ruts. - respondo no mesmo tom - Eu me atras... - ela me interrompe.

- Então você já deve saber que está atrasada e que não permito atrasos. - diz. "Ai que velha chata!"

- Sim. Mas só estou atrasada a dez minutos. - digo já irritada.

- O que não deixa de ser um atraso. Espere a segunda aula e dessa vez tente não chegar atrasada. - diz fechando a porta. "Ai que ódio dessa velha rabugenta!" A minha vontade é de entrar nessa sala e fazê-la ouvir tudo que tenho há dizer, mas sei que a única coisa que eu receberia seria uma bela de uma suspensão.

Sem muitas opções, ando pelos corredores até a quadra de vôlei. Sento-me na arquibancada enquanto ligo meus fones em meu iPod, me perdendo em pensamentos enquanto a música (Dê play na música) soa por meus ouvidos me fazendo fechar os olhos quase que instantaneamente. Jogo minha cabeça para trás permitindo envolver-me ao som da música que sempre me faz lembrar minha mãe:

"If I die young bury me in satin

Lay me down on a bed of roses

Sink me in the river at dawn

Send me away with the words of a love song

oh oh oh oh

(Se eu morrer jovem, enterre-me em cetim

Deite-me em um mar de rosas

Afunde-me no rio na madrugada

Deixe-me ir com as palavras de uma canção de amor

oh oh oh)

Lord make me a rainbow, I'll shine down on my mother

She'll know I'm safe with you when she stands under

Além Dos FatosOnde histórias criam vida. Descubra agora