Capítulo 13

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O tempo passou, e como passou, seis meses desde a chegada de Bruno, passamos do fim do inverno para fim do verão. Nenhum evento que merecesse atenção aconteceu nesse período por isso irei apenas resumir os acontecimentos.

Bruno terminou o curso de inglês mas ainda não falava nenhum grande inglês, mas já era capaz de entender e de se fazer entender. Ele manteve contato com os amigos do curso de inglês e botou na cabeça que queria ir com eles para Santa Cruz passar um fim de semana, precisava ir a praia, não agüentava mais o clima frio de São Francisco e precisava de um banho de mar "-Porra baiano sem banho de mar é foda primo!, eu não podia ir, mas dei o dinheiro para que ele fosse com os amigos, depois disso ele passou a me encher constantemente para irmos ate lá. Ele começou a malhar em uma academia perto de casa. Como ele não decidia o que faria da vida, consegui com uma colega de trabalho matricula-lo no curso noturno do nível médio, uma espécie de supletivo, pelo menos ele poderia estudar e tentar uma faculdade comunitária ou municipal, e ele estava freqüentando as aulas. O marginal que ele quase socou ate a morte saiu do coma e ele foi inocentado do crime de tentativa de homicídio, mas foi condenado a serviços comunitários por uso de força excessiva, menos pior. Todos os pequenos concertos, coisas que tinha para instalar e ajustes que precisavam ser feitos em minha casa e ele precisava de um emprego foi quando tive a idéia dele se tornar faz-tudo. Muito comuns aqui nos EUA e da para tirar uma grana boa.

Eu e Justin continuávamos nos encontrando, por diversas noites nos dormíamos juntos na casa nova, ele dizia a Jane que viajaria a trabalho e ficávamos dois as vezes três dias juntos. Quando Bruno foi a Santa Cruz também viajamos e fomos a Vermond. Nem Jane e nem Bruno sabiam de nós. Aliais, ninguém sabia.

Enquanto a mim, ainda vivia tendo fantasias com Bruno, por diversas vezes quando eu e Justin transávamos e eu fechava os olhos e pensava fortemente em Bruno. Engraçado se eu só conseguia fazer isso quando eu estava como passivo. Quando eu comia Justin não conseguia ter esse tipo de pensamento. Não consigo me ver comendo Bruno. Fui promovido e meu salário quase dobrou, motivo para muita festa no Brasil.

E então chegávamos no período citado a cima. A idéia do Faz-Tudo agradava Bruno, ele queria se sentir útil, ele não era preguiçoso, muito pelo contrario ele queria trabalhar , produzir, mas para isso ele precisava de uma licença, e para ter uma licença ele precisava de um número de seguro social, trabalhar como Faz-Tudo sem licença seria impossível, nenhuma americano o aceitaria dentro de casa. Mas o visto dele era de turista, não conseguiria trabalhar com aquele visto. Porém Justin poderia ser a saída:

Justin: -Você tá louco? Eu jamais ajudaria aquele rinoceronte irracional.

Eu: -Velho vocês não se vêem a uns dois meses.

Dois meses antes tínhamos ido ao estádio assistir um jogo dos Dodgers, e Bruno foi com a gente, mais alguns parágrafos abaixo desenvolvo melhor sobre isso.

Justin: -Aquilo só serve como soldado no Iraque, vai lá, o exercito tá recrutando.

Eu: -Cara ele é meu primo, ajuda ai vai, vamos dar a ele a independência financeira dele. Você mesmo vive me dizendo que não concorda em eu ter que sustentar ele.

Justin: -E continuo não achando isso certo, mas ele pode ir fazer outro serviço qualquer. Que não precise de numero de número de seguro social.

Eu: -Tudo bem, e por mim? Você ajudaria a ele por mim?

Justin: -Você saber que faço qualquer coisa por você. Eu te amo.

Eu ainda não havia dito a ele que o amava mas ele vivia me dizendo isso. Sempre que ele dizia, eu apenas sorria.

Eu: -Obrigado, eu realmente preciso dar um trabalho a ele.

Justin: -Manda ele no meu escritório amanha de manhã que apresento ele a quem pode ajudar.

Apaixonado Por Meu Primo BrutamontesOnde histórias criam vida. Descubra agora