Apaixonado Por Meu Primo Brutamontes

Capítulo 59 - Final por Weslley Félix Almeida.

Observações: não revisado.
Se alguém acha que o final poderia ser diferente, ou tem um final diferente, é só me mandar um email para vitor94895954@gmail.com , faça um arquivo no word ou um PDF e me mande, vai que seja melhor. Ainda tenho esperanças de saber como acabou ou se acabou a história desses dois. Acho a n sou o único né Rsrs. Bom, é isso.

***

-E aí ? O que aconteceu depois.- Perguntei visivelmente preocupado em saber que ele ficou de frente pra  uma arma. E o mais importante, como ele saiu ileso. Bem, mais ou menos.

-Bem... Digamos que ele está bem pior do que eu. - Eu não me satisfaço com essa resposta.

-Não dê respostas vagas. Diz logo.

-É mas fácil você ver. Ele está do outro do corredor.

-Mas ele chegou a atirar em você ? - eu pergunto. Ele apenas levanta a blusa e mostra o tiro de raspão que Tiago deu na lateral de sua barriga.

- OK.

  Eu vou até o outro lado do corredor e entro na sala. Eu fico chocado com a cena. Tiago está com o tronco enfaixado. E com o pulso esquerdo algemado na cama. Ele está acordado e não está nada feliz em me ver. Ele me olha com uma cara de ódio puro. 

-Feliz agora, seu viadinho de merda? Levei um tiro e vou ser preso. Você deve estar querendo que eu morra. 

-Não. Vivo ou morto, você não faz mais diferença pra mim.- viro de costas e saio do quarto, mas ele grita.

- Sabe que vou atrás e você depois que eu sair da cadeia não sabe ?! - ele está tentando me assustar.  Paro e olho para ele com um sorriso sarcástico.

-Sei. E eu vou esperar sentado. — digo e saio. Não sei exatamente o que me deu pra dizer isso, mas de certa forma é verdade.

   Não vou mas deixar ele me assustar, me ameaçar, ou ameaçar meus pais ou o Bruno. Não quero mais saber de nada a respeito dele. Vou finalmente seguir minha vida em paz. O que o futuro me reserva eu não sei. Mas não vou pensar nisso. Vou pensar no agora.

-Vamos ? - diz Bruno pra mim.

-Você já pode sair ?

-Posso. E estou louco pra ir embora desse lugar. - ele disse.

   Então, finalmente eu saí daquele hospital. Minha felicidade está totalmente longe de lá. Finalmente poderia ir pra casa e dormir tranquilo.

***

Se passaram dois meses desde que Tiago saiu de nossas vidas. Eu e Bruno estávamos melhores do que nunca. Ele sempre com aquele jeito grosso de sempre. Infelizmente (ou nem tanto) Tiago morreu dentro da cadeia. Parece que ele arranjou uma briga com um outro detento e acabou levando algumas facadas. Eu sei que ele fez muita coisa ruim, mas uma parte muito pequena de mim não queria que ele morresse dessa forma. Minha tia estava completamente desolada. Eu e meus pais tentamos consolar a família, mas tem coisas que não temos como resolver.
   Bruno, apesar de ter passado tudo que passou nas mãos do irmão, também sentiu a morte dele. Ele não chorou nem ficou triste, pelo menos foi o que ele disse, mas isso é sempre um momento complicado. Ele apenas ficou mais calado, mas de resto continuou o mesmo. Durante o funeral apenas meus tios, e o irmão mais velho de Bruno choravam. O funeral seguiu rápido e nós fomos todos pra casa.
   Dias depois eu estava indo embora, apesar dos protestos de meus pais e do Bruno.