Todo mundo já passou por isso.
Lógico que quem quer que seja que ler as próximas linhas vai entender do que estou falando.
Sabe aquela sensação quando você ainda é uma criança e seu pai entra pela porta com a bicicleta, que você já sabe que é sua, mas ainda espera que te digam que é sua?
O frio na barriga, a ansiedade, a excitação.
Pois bem. Eu fantasiei 10 meses. Sim 10 meses, não foram 2 ou 3, foram 10. A quantidade de punhetas que bati imaginando aquele momento simplesmente eram incontáveis.
Bruno: -Não fica chateado de eu ficar de olhos fechados tá?
Maior mentira.
Ele só fechou os olhos nesse momento.
A cena foi assim: Um sofá de 3 lugares, eu inicialmente em uma ponta e ele na outra, quando ele chegou para o meio do sofá, veio com a mão pela minha nuca e me puxou para o meio juntamente com ele. Soltou esse comentário e em seguida me beijou.
Essa sensação que descrevi no inicio desse texto foi nesse ponto. Quando ele se aproximava de minha boca para me beijar. Eu sabia que ele iria me beijar, e apenas aguardava com a ansiedade de uma criança para que isso começasse.
Dessa vez não estávamos bêbados, senti a língua grossa e áspera dele invadindo minha boca. O beijo dele é violento, a puxada da mão dele em minha nuca me obriga a colar o rosto no dele, a barba dele feri o meu rosto, eu mal consigo chupar a língua dele devido a violência que ela invade minha boca. Sim, ele era bruto, grosso, talvez ate estúpido. Mas eu ja sabia disso, não era por mal, era o jeito dele. E na moral? Isso me excitava demais!
Ele soltou minha nuca e se afastou do beijo, pegou o copo na mesa de centro e bicou. Foi nesse momento que eu me dei conta: "Matheus, teu momento é agora. Se você fizer de um jeito que ele goste, ele vai ser seu para sempre."
Acho que a essa altura já ficou claro para todos que me lêem que eu tenho um defeito gigantesco. Eu preciso racionalizar tudo. Minha mente opera de maneira lógica. Seguindo padrões de raciocínio. E muitas vezes um momento não é aproveitado porque eu racionalizo demais,
O que racionalizei nesse momento foi que a relação que eu tinha com Bruno ja me era satisfatória. A tal ponto que eu estava dispondo a bancar ele para sempre desde que ele não saísse da minha casa. Ele poderia dormir em quarto separado, a gente poderia nunca se beijar, mas o que eu queria era ele perto de mim. Se nessa relação o fator sexo entrasse, seria perfeito! O homem que é sonho de consumo de 90% das pessoas (fisicamente) e com aquele jeito cativante, era o que eu queria. Aliais o que eu queria era o Bruno. Com ou sem sexo, eu queria ele.
Bruno: -Primo, seguinte, eu ainda não to excitado, a gente vai trabalhar isso aqui. Eu vou ficar na bruxa daqui a pouco, e quando isso acontecer primo eu vou ficar agreste, eu vou te fuder legal. É isso mermo que tu quer? A hora da decisão é agora.
Dessa vez, eu que peguei ele pela nuca e disse: -Eu quero isso mais do que tudo, mas não me chama mais de primo, me chama do que você quiser, ta certo?
Bruno com o mesmo sorriso malandro que deu pra Sandra algumas horas atras: -Não me de asas não Matheus.
E voltou a me beijar.
Coloquei minhas mãos na cintura dele e comecei a correr-las por baixo da sua camisa sentindo aqueles músculos abdominais. Chega a ser absurdo como o abdômen dele é duro. Não é normal, não parecia que corria a mão em carne e sim em pedra.
Segui com a mão ate o peito, quando ele automaticamente levantou os braços e tirei o resto da camisa dele, deixando-o de peito nú. Admirei aquilo que estava a minha frente por um segundo, antes dele voltar a me beijar, no jeito grosso e bruto dele.
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Apaixonado Por Meu Primo Brutamontes
RomanceDo autor Matheus da CDC "Me chamo Matheus e desde muito moleque fui nerd. Sempre me interessei por assuntos que crianças em geral não se atraem. Principalmente matemática. Bruno era o meu oposto completo, adorava esportes, só queria saber de andar d...