A garota do Cabelo Cinza.

O acidente

Sara

 Já em casa, fui direto pro Meu quarto, a casa parecia estar vazia.

Me joguei na cama suspirando tentei dormir mas o sono ainda não tinha chegado, depois de um tempo ouvi barulhos vindo dos quartos ao lado , me  levantei Sobre a cama me apoiando pelos cotovelos, coloquei as pernas para fora da cama e me sentei, procurando com o pés meu chinelo achei levantei devagar e Fui ver o que era e encontrei Julieta arrumando um dos quartos.

— Bu —cheguei Por trás dela.

—Sara você por aqui achei que estivesse curtindo.

—  Falou ela fazendo aspas na última palavra.

—  Prefiro ficar em casa,não gosto dos humanos me deixaram por engano nesse planeta.

— Deixe de ser boba garota — ela ri. — então o que andou fazendo por esses dias marciana?  —novamente  ela ri.

—  A nada de interessante, aliás nada na minha vida e interessante.

— Não fale assim querida,  você és jovem tem muito pra viver, deixe seus problemas de Lado um pouco, se olhe mais no espelho veja o quanto você é bonita esse rosto lindo, esses lindos olhos preto Como a Noite sem luar, e o sorri cade em?  Deve ser mais lindo ainda sorria mais.  — Julieta falou me posicionando em frente ao espelho ,passando a mão em meus cabelos, no meu rosto.

Mas mesmo assim eu não consegui sorrir.

—  Ficou sabendo que tenho novas novidades Sobre  a morte dos Meus pais? —  Disse tentando mudar de assunto , saindo de frente do espelho e me sentando numa poltrona ao Lado.

—  Sério Sara , que bom e quais são?e Ainda me diz que não fez nada. Vai me conta Tudo, falou se sentando na cama em minha frente
Colocando suas mãos em cima de suas pernas.

  Falei Tudo para ela que terminou me questionando Quando disse que minha vida não é interessante,  continuamos a falar sobre outras coisas até que ela voltou a fazer o seu trabalho me ofereci para ajudá-la, mas negou então voltei para o quarto e dessa vez consigo dormir.
Horas depois sou acordada pelo toque do meu celular era a Mariela.

—  Estou dormindo liga depois Mariela  — Minha voz de sono era visível no telefone.

— Aqui não é  Mariela —  A voz de um homem soou no outro lado da linha, fazendo me sentar na cama.

— Então Quem é ? E o que faz com o celular dela?.

— Sou o doutor Robert Smith,  e que a senhora Mariela como você disse  acabou de ser atropelada e o condutor do veículo que atropelou ela fugiu,  estava passando no Local na hora e acabei presenciado tudo, mas não se preocupe já  chamei a ambulância do hospital que trabalho e já estamos levando ela para lá. —  Meu coração foi de zero a um milhão.

Mariela não pode morrer,  não pode o que vai ser de mim sem ela agora por favor Deus não permita isso,  eu chorava desesperadamente , Robert me passou o endereço peguei um táxi e Fui até lá no caminho liguei para Bia que disse que iria pra lá também , cheguei no hospital perguntei pra recepcionista que  me informou que Mariela Estava em cirurgia e que doutor Robert estava com ela  , se aquela sala de espera fosse no alto eu tinha passado pro chão, de tanto que eu andei pra Lá e pra cá,  não demora muito Bia chega  junto com seus pais ela também estava chorando, Franz estava nervoso logo saiu da sala argumentando que voltaria com notícias Rebecca tentava consolar nós duas, Mais Ou Menos uma hora Franz e um homem chegam na sala de espera,  era Robert deu para ler no seu crachá.

— Como tá a Mariela, cadê ela?.

— Ela perdeu muito sangue e teve traumatismo craniano e.  — Robert faz uma pausa.

— Fala logo — Eu grito.

—Infelizmente ela não resistiu — Franz completa.

—É mentira só pode ser ela não morreu,  não morreu — Balanço a cabeça negativamente e  vou me ajoelhando no chão daquele hospital , Bia se ajoelha na minha frente e me abraça "não fica assim."

Naquele momento um filme passa pela minha cabeça,  momentos  com Mariela que não voltaram.