A garota do Cabelo Cinza.

Então era você!

Sara

E quando você menos espera a sua vida da uma reviravolta.

A caminhar pela calçada as pessoas me olham eu chorava muito, porque  sempre rezei mentalmente que eu estivesse sendo paranoica com essa história, que não  teria sido assim. A perícia poderia ter errado, poderia? Mas agora eu só quero uma explicação para isso porque? Meu celular toca repetidamente olho no visor era Zion.

" Dama onde você está? "

"Eu não sei,  eu não quero falar. "

"ei calma não desliga,  quem era aquela mulher, dama."

" a mulher que matou meus pais, Zion é  ela."  

eu disse chorando

Desliguei o celular e avistei um táxi fiz sinal e  ele parou.  

— Me leva nesse endereço.

Galpão,  sei que ela vai estar lá parecia que andávamos em círculos pois nunca chegava.

— Pode me deixar aqui.

Desci do carro e fui andando até o galpão.  Havia várias vozes lá dentro e uma delas era dela.  Engolir o choro mas por dentro...  Eu dava tudo pra que isso não estivesse acontecendo.  Mas eu procurei e uma hora ou outra isso ia acontecer, mas foi tão rápido, fico tudo tão sem sentido não fiz a metade das coisas que planejei e já está no fim.  Ou não?

— Achei que você nunca fosse descobrir.  — Ela ri

— Como você pode? Você estava do meu lado o tempo todo. Eu disse em tom de raiva e chorando

— Ah Vai parar de chorar,  odeio escutar o seu choro,  você não  tem noção de como eu me segurava pra não te bater, quando você via chorando pra desabafar comigo.

— Eu te ajudei,eu fiz que Ana...

—  Xiu Fica quietinha,  Ana?  Ana não matou eles.  Mas tem culpa também ah Sara cuidado com as pessoas ao seu redor.

— Você e Ana são as pessoas mais nojentas que eu conheci. Porque você fez isso

—  Ah querida Sara não sei deu vontade e eu fiz.

 Ela debochou.

— Porque?  Gritei alto e ela me empurrou no chão e se ajoelhou na minha frente.

—  Não tem um porque. Ela me puxa colocando-me  de pé.

— Sempre tem um porque.

As pessoas em volta só olhavam e riam.  
Escutei um grito forte de dor vindo da porta no fundo do galpão.
Olhei assustada pra eles.

— Podem trazê-la.

Um homem foi até a porta abriu e saiu lá de dentro Ana, toda ensanguentada e cheia de cortes pelo corpo,ela vinha de cabeça baixa.  Mas como se horas atrás ela estava no hospital.

— Como você trouxe ela pra cá?

— Estamos em Toda parte.

O cara sentou Ana em uma cadeira e ela olhava pra gente.  Sua cara era de dor.

— Deixa ela ir embora, ela estava e está com toda razão, em querer descobrir quem matou os seus pais.  Ana falou me olhando.

—  O que  você têm no lugar do coração Ana ? Você viu o meu estado sobre essa situação e não fez nada.   eu gritei de raiva