XXXI

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( PARTE UM )

As voses eram trêmulas e fracas. Como se as pessoas estivessem com dificuldade de falar.

Pessoas.

Será que sao eles humanos comuns que foram capturados?

De onde tirou isso? Acaba logo com ele!

Olhei para baixo, eu nao poderia ir em frrente, acabar com a vida de uma pessoa. Seja ela boa ou má.

Não.

- Ouviu isso? - a voz da Debora soou fraca.

Olhei para trás vendo-a ajudar o James a levantar. Eu ainda não entendi o que há entre eles. O alfa que havia chamado minha atencao, se aproximava mancando.

- Eu tambem ouvi e acho que conheço essas vozes de algum lugar.

Todos na sala ficaram em silencio. Apenas os choramingo do lobo se podia ouvir.

- O que fará com ele? - James perguntou apontando com a cabeça o grande lobo. Ele estava apoiando/segunrando a Débora que tentava ver o ferimento tem seu pescoço.

Todos olhamos para ele. O sangue parecia nao ter fim. Escorria pelo piso de madeira tomando proporcoes cada vez maiores.

O lobo se trasformou no homem denovo, gritando de dor ao fim da transformação.

Entre suspiro e inspiracoes profundas, soltava palavras com raiva:

- Acabem logo com isso. - grunhido de dor - me mate logo, termine o que começou. - seus olhos eram fixos em mim.

Eu nao sabia o que fazer, eu não queria ter que acabar com o que comecei.

- Não sei ainda. - respondeu o alfa para James. - Tem muitos estragos e provavelmente feridos lá fora.

- Você o deixará aqui?...

A conversa continuou, mas as vozes pareciam cada vez mais desesperadas e me chamavam a atenção.

Passei por cima do homem que nao parecia ter forcas para se mexer e entrei no vão do buraco, descendo a escada.

Em todos os anos nunca peensei que eu era tão medrosa. Podia sentir o medo latente, crescente. O medo do desconhecido.

Degrau por degrau a voz parecia mais audível e clara.

Eu nao sei oque eles farão lá em cima e como terminarão com as lutas do lado de fora da casa, mas nao me interessa agora. Eu só queria salvar essas duas pessoas.

Desci com mais pressa as escadas. Nao parava de passar em minha cabeça o que essas pessoas estavam fazendo la embaixo. Depois de quase matar uma pessoa eu me sentia no dever de salvar alguém.

As escadas pareciam nao ter fim, e sair daquele corredor todo fechado e escuro me deu certo alivio.

Entao na minha frente me deparei com um espaço como uma cela de prisao e grandes barras de prata, duas pessoas, um casal.

A loba [ REVISANDO ]Onde histórias criam vida. Descubra agora