Bônus Fernando

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Aqui estou eu pontualmente ás 18:30  na porta da menina do sorriso mais doce, capaz de me causar nervosismo. Quem diria que Fernando Miller um dia ficaria nervoso por causa de uma mulher. Logo eu que sempre tive milhares aos meus pés, mas Hanna é diferente, não sei explicar... ela tem um brilho especial, ela é doce, bonita e a própria paz em pessoa, só de estar perto sentimos essa mesma paz que ela emana. 

Esses últimos 2 meses ficamos bastante próximos. Saímos com o pessoal da faculdade para lanchar, as vezes conversamos pelos gramados do campus, mas nada como hoje. Certo que vamos para uma igreja, fazer sei lá o que... mas só por estar perto da minha branquinha já está ótimo, fora que consegui um jantar com ela como" amigos ", mas não deixará de ser algo mais íntimo - sorrio com mais uma conquista - Nunca fui assim de me importar com uma mulher, sempre só queria satisfazer minha luxúria. Mas esse período com a Hanna me fez vê que ela é especial diferente da maioria das mulheres. Na verdade nunca me permiti conhecer as meninas que ficava de verdade por medo de todas serem iguais a ela... não quero passar pelo que meu pai passou, que foi traído, abandonado com 2 filhos para criar. Quando vi meu pai definhar por causa dela decidi não dar espaço para nenhuma mulher entrar na minha vida, mas Hanna chegou quebrando essa parede que tinha construído nos meus sentimentos. Desda primeira vez que a vi no hospital com o Rafael que ela mexeu comigo. A partir da li ela nunca mais deixou meus pensamentos. Me perguntou o que o Rafael fez para perder uma joia tão preciosa como ela. Sei que ela não chegou inteira nesse país, o brilho dela está menor, como se tivesse um pedaço quebrado e sinto no papel de fazer ela brilhar por inteiro novamente.

*ding dong

-JÁ VAI! - Ela grita, abrindo a porta segundos depois 

- Oi Nando. - A observo sua cara de surpresa e em seguida desço o olhar vendo que vestia só um roupão e isso não foi bom... faz minha mente pensar coisas que não deveria. - Desculpa não está pronta, tive um imprevisto. Senta aí, vou terminar de me arrumar e já já saiu. Pensei que me ligaria para descer como todas as vezes...

- Pensei em subir para te pegar na porta, afinal vamos sair só nós dois. - Ela gargalha, nossa seu riso pode ser comparado com o canto das sereias de tão encantador que é. Espera um minuto... quando virei esse babacão apaixonado?

- Isso não é um encontro seu Fernando. Lembre-se somos só amigos. - Se direcionou para o quarto sem me dar o direito de contestar sua afirmação.

depois de 10 minutos estava ela na minha frente. Linda com os longos cabelos pretos ondulados, um vestido longo que a deixava menos menina e amei vê-la nesse estilo mulher. Ela estava deslumbrante e existia algo diferente nela, não sei bem o que, mas parece que ela voltou a brilhar, seu olhar estava tão vivo e brilhante, não sei explicar bem, só estava diferente.

Cuidado que a baba está escorrendo - Riu da minha cara de tapado.

Uau, você está linda - Me recompus, nossa como estava linda. 

haha  seu senso de humor é ótimo - me levantei indo em direção a porta que já havia sido aberta por ela.

Fomos o caminho todo no carro em silêncio, não aquele silêncio constrangedor, mas sim confortável. Percebi que ela olhava o caminho todo para o céu e balbuciava algumas coisas. O céu estava mais lindo do que nunca e a lua brilhava intensamente. Após 15 minutos chegamos a igreja. Era pequena, mas de uma faixada muito bonita. Quando descemos do carro uma mulher aparentemente da idade de Hanna, dos cabelos ruivos veio nos receber.

- Estávamos aguardando sua chegada para começar o culto - Abraçou a Hanna e me deu um sorriso - Que saudade amiga. Temos muito para conversar, mas vamos deixar para depois do culto. E esse quem é? seu namorado? - Hanna passou de branca para vermelha como um pimentão e eu segurei o riso.

Um só caminho - Livro 2Onde histórias criam vida. Descubra agora