your hands can heal, your hands can bruise

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- Sete dias, Harry.

- Cale a boca, eu sei muito bem contar.

~*~

Sua família, Louis. Já parou para pensar, em como todos iriam ficar se você morresse?, ele ouviu a voz de Harry em sua cabeça como anteriormente.

Louis só arfou baixinho ao ver ele mesmo naquela cama de hospital, na UTI. Ele tocou o vidro do lado de fora, vendo os aparelhos funcionando.

Você não consegue ver você mesmo aqui, Harry falou, mas é assim que você está, Louis, e isso está me quebrando.

Louis, o Louis quase morto, tinha aparelhos por quase todo o corpo, e estava pálido, a única coisa que denunciava que ele estava mesmo vivo era sua respiração, seu peito subindo e descendo.

Você não está respirando por você mesmo, Lou, Harry explicou, são as máquinas.

Mas, o que mais deixou Louis triste foi o fato de Daisy, sua irmã mais nova, estar ali, com os braços cruzados no peito de Louis e a cabeça descansando sobre eles.

Ela não te deixou por segundo algum, ele falou, ao ver Louis com uma expressão triste, mas ela vai ter que deixar agora.

- O que você vai fazer? - Ele perguntou.

Observe.

E, então, uma das máquinas desligou, chamando a atenção de Daisy, que levantou o rosto do peito de Louis e olhou para o aparelho desligado.

- Harry... - Louis falou cauteloso. - Não a faça chorar.

Você vai fazer isso, Louis, Harry falou, só estou te mostrando como seria.

- Lou? - Daisy franziu a testa, o balançando. - Lou!

E, alguns pouvos segundos depois, aquela típica máquina que controla os batimentos cardíacos emitiu aquele típico som. Aquele som fino e estridente, que faz o coração de todos falhar, e as lágrimas descerem no mesmo instante. Era como um grito, um grito interno de quem o ouve, de quem o sente.

- Harry... - Louis falou no mesmo tom cauteloso.

Ela vai ficar bem, Louis. Você só está dormindo.

- Louis? - Daisy gritou, entrando em desespero. - Oh, meu Deus. Louis! Mãe!

E, antes que Louis pudesse sequer piscar, uma equipe de médicos entrou correndo na ala da UTI, empurrando Louis e praticamente todos em sua frente, colocando equipamentos e mais equipamentos nele, injeções e fechando as portas do quarto, deixando todos do lado de fora.

Ele viu Jay, Fizzy e Lottie entrarem no local, demorando entender o que estava acontecendo, mas entrando em choque quando entenderam.

Louis estava paralisado. Em choque também. Ele via os médicos trabalhando para tentar trazê-lo de volta e Daisy em prantos. Jay a pegou no colo, também chorando, e Fizzy gritava, sendo segurada por Lottie, que tentava a impedir de entrar na sala e estragar tudo.

- Louis! - Fizzy gritou, e o grito se misturou com um choro alto. - Louis!

Ela caiu de joelhos um tempo depois, quando viu a expressão no rosto dos médicos. Aquela mesma típica expressão. Eles não conseguiram salvar Louis.

Eles não conseguiram salvar Louis e Jay congelou. Lágrimas desceram de seus olhos e ela tremia com Daisy em seu colo, que também chorava desesperada.

- Não. - Ela deixou Daisy no chão, correndo até o vidro que separava Louis e os médicos do resto do hospital. - Não. Por favor, Deus, não. Por favor, por favor...

Louis também chorou quando viu sua mãe se sentar no chão e apoiar as costas na parede, desolada.

E ele caiu de joelhos. Sua família estava toda ali, desmoronando. Por sua causa.

- Lou... - Fizzy soluçou, com a mão na boca. Lottie ainda tentava acalmá-la, mas seu rosto também estava ensopado de lágrimas.

Volte, Louis. Por favor.

Ele se assustou a ouvir outra voz, diferente da de Harry.

Fizzy.

Volte.

~*~

n/a: qual as musicas favoritas de vcs do get weird????

as minhas sao lightining, grown, i love you e secret love song part 2 pq o jason derulo estragou a primeira

nix ❈ l.s. au.Onde histórias criam vida. Descubra agora