n/a: vamo todo mundo chorar
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24 de dezembro de 2001, noite de Natal.
- Louis? - Anna entrou no quarto em que Louis estava, e ele arrumava os brinquedos das crianças, identificando o que era de quem.
- Sim? - Ele se virou, vendo Anna, sua colega de trabalho, com um bebezinho no colo.
- Eu sei que você quer ir embora antes da meia noite, mas nós temos esse bebezinho agora, ele acabou de chegar na verdade. - Ela falou, balançando o bebê em seus braços. - E eu acho que vou precisar de ajuda.
Louis trabalhava em um orfanato, no centro de Londres. Ele, na verdade, era formado em jornalismo, mas desistiu de tudo quando foi fazer uma reportagem naquele orfanato e se apaixonou por cada criança ali. Elas precisavam de proteção, e Louis estava disposto a fazer isso. Louis tinha uma família, mas e elas? Ele estava disposto a ser sua família.
- Oh. - Louis assentiu, procurando algo entre os brinquedos, sorrindo quando achou uma chupeta azul e a pegando. Ele andou até o bebê, a colocando em sua boca. - Você merece um presente de Natal também.
- A mãe dele o rejeitou, mas ninguém sabe se foi por depressão pós-parto ou não. Ela até se recusou a pegá-lo no colo. A assistente social disse que ele tem só uma semana. - Anna explicou. Ela era uma mulher de 26 anos, um ano a mais que Louis, cabelo curto e encaracolado e óculos de armação vermelha. Anna era uma pessoa super legal, as crianças a adoravam.
- Ela falou o nome dele, pelo menos? - Louis o pegou no colo, o balançando.
Anna negou com a cabeça.
- Mas no hospital lhe deram o nome de Harry Edward.
Louis arqueou as sobrancelhas, sorrindo para o bebê.
- Eu conheci alguém bem especial com esse nome, sabia, Harry? - Ele arrumou a roupinha do bebê, que o olhava com os olhinhos claros quase se fechando. Louis ainda não sabia dizer que cor eles eram, mas pareciam verdes.
- Eu vou lá em cima pegar alguma coisa mais quentinha para ele e ver se as crianças estão todas quietas, tudo bem? - Anna falou, e Louis assentiu, a olhando sair da sala.
- Teve sorte de ter sido Anna quem te trouxe até aqui. - Louis falou para o bebê. - Se fosse a chata da Judith, você estaria chorando no primeiro piscar de olhos dela.
Ele riu quando a chupeta de Harry caiu de sua boca, a colocando de volta.
- Cuidado, bebê.
Anna voltou depois de alguns minutos, e Harry já estava dormindo nos braços de Louis.
- Aqui. - Ele o pegou dos braços do mais velho, o envolvendo na pequena manta azul que havia achado, e Harry começou a chorar assim que saiu dos braços de Louis. - Oh, se acalme, pequenino.
Louis riu, pegando Harry no colo novamente e tirando seus cabelinhos loiros da sua testa, ao que o bebê se acalmou.
- Alguém gostou de você, uh? - Anna sorriu.
Louis riu, acariciando a mãozinha do bebê.
- É o poder dos Tomlinson.
Anna riu e revirou os olhos.
- Eu vou terminar de fazer a comida enquanto você separa os presentes e cuida dele, tudo bem?
Louis assentiu, mas a chamou antes que ela pudesse sair da sala outra vez.
- Sim? - Ela se virou.
- Você conhece... ahn... - Ele falava olhando para o bebê. - Um advogado que possa ajudar um solteirão de 25 anos a adotar um bebê?
Ela riu.
- Um solteirão de 25 anos tipo quem, Louis?
Ele deu de ombros.
- Eu só acho que... Harry Edward Tomlinson é um nome maravilhoso. E um perfeito presente de aniversário para mim.
Ela balançou a cabeça, com um sorriso no rosto.
- Eu vou ver o que posso fazer.
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n/a: eeeeeeeeee
fim.
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nix ❈ l.s. au.
FanficHarry morreu e Louis não consegue superar. O que ele não sabe é que Harry continua ali, cuidando dele, como - nas palavras de Niall - um anjo da guarda. Mas quando Louis descobre um jeito de ficar para sempre com o namorado, Harry tem um prazo de de...