i don't love you, but i always will

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- Lou? - Harry franziu a testa ao ver que Louis havia entrado em seu quarto. Harry gostava dali, porque sua mãe havia deixado do jeitinho que ele havia deixado quando partiu, não mudou nada. Tudo o que ela fez foi dar algumas roupas dele para Louis, mas não era como se ele realmente se importasse. - Onde estava? Sumiu o dia todo, e eu não consegui achá-lo...

Louis só se sentou ao seu lado, e ele franziu a testa ao ver seus olhos marejados, deixando o livro que lia ao seu lado e pegando as bochechas de Louis com cuidado.

- Eu quero voltar, Harry. - Ele falou, com a sua voz saindo embargada, e o abraçou. - Eu quero voltar, mas eu amo tanto você, tanto, tanto...

Harry engoliu o nó na garganta ao ouviu aquilo.

- Eu também amo você, Lou. - Ele beijou sua testa. - Mas você precisa voltar.

Louis negou com a cabeça, recusando.

- Me ame, Harry.

- Eu já te amo, amor. - Ele sussurrou.

- Não desse jeito. - Louis balançou a cabeça. - Me mostre o seu amor, Harry. Me faça senti-lo hoje; me ame.

Harry suspirou entrecortado, fechando os olhos. Ele não podia acreditar que Louis estava pedindo por isso. Ele não podia cair na tentação daqueles olhos azuis transparentes, mas Harry o amava tanto...

Ele sabia - sim, ele sabia - que se ele o amasse naquela noite, Louis não iria voltar. Fizzy iria trancá-lo em onde quer que seja esse tal de inferno, mas como ele conseguiria negar aquilo? O inferno parecia tão bom comparado a Louis entregue a ele pela eternidade, daquele jeito.

- Se eu fizer isso, Louis... - Sua voz saía baixa, e ele sentia as mãos de Louis tremerem contra a sua camiseta, a apertando forte. - Você tem que me prometer que vai voltar em seis dias.

- Eu não quero voltar, Harry. - Ele negou com a cabeça. - Por favor.

Harry pegou seu rosto com as duas mãos, o olhando nos olhos.

- Me prometa, Louis.

Os olhos de Louis ainda estavam marejados, e ele negou com a cabeça mais uma vez.

- Droga, Tomlinson. - Harry o beijou, o pegando no colo e o deitando na cama. Ele desceu os lábios pelo maxilar e pescoço do garoto embaixo dele, o sentindo tremer. Ele estava mesmo beijando aquele corpo? Ele não deveria. - Eu o odeio por desejá-lo tanto, por ser tão irresistível. Eu não devia te amar, Louis.

Louis só olhou em seus olhos, acariciando seus cabelos.

- Eu amo você. - Ele sussurrou, o puxando para outro beijo e começando a tirar as suas roupas.

E a noite foi baseada naquilo: pele, lábios, um pouco de melancolia, roupas espalhadas pelo chão e o ranger da cama se misturando com as declarações em meio ao ar entrecortado.

Tudo o que Louis precisava. Ser amado.

~*~

n/a: é um dos meus favs sz

nix ❈ l.s. au.Onde histórias criam vida. Descubra agora