- Ainda chateado comigo? - Harry perguntou, andando ao lado de Louis na rua, que tomava café naqueles típicos copos térmicos.
Louis só negou com a cabeça.
- Certeza?
Louis assentiu dessa vez.
- Posso te abraçar?
Louis chegou mais perto dele para que o abraçasse, e Harry fez isso, envolvendo Louis dentro do seu casaco quentinho.
- Desculpe, de verdade.
- Está tudo bem. - Louis assegurou.
Harry sorriu, roubando um pouco do café de Louis.
- Harry! - Ele riu, escondendo o rosto em seu pescoço.
- Você está gelado. - Harry desviou do rosto de Louis, rindo.
Louis, para provocar, colocou seu nariz gelado na bochecha de Harry, que se esquivou rindo mais ainda.
- Lou!
- Bobão. - Louis beijou seu maxilar, deitando a cabeça em seu ombro enquanto caminhavam.
Harry estava mesmo ali, com ele, certo?
~*~
- O que vai adiantar não beijá-lo se você está o mimando cada vez mais?
A voz de Fizzy assustou Harry. Ele havia entrado "escondido" na biblioteca municipal, e só haviam algumas luzes acesas, o fazendo ter que estreitar os olhos para vê-la direito.
- Fizzy?
- Pelo amor de Deus, Harry! - Ela bufou. - Você vai acabar matando ele! Mas você não pensa nisso, não é? Você ainda não sabe como é ruim passar uma eternidade morto. Se você quiser, passe, mas deixe Louis fora disso.
- Eu só... - Harry respirou fundo, balançando a cabeça depois. - O que eu faço, Felicité?
Fizzy encolheu os ombros.
- Você o conhece melhor que eu. Você é quem sabe o que fazer.
~*~
- Oi. - Harry abriu a porta do quarto de Louis, com um sorrisinho triste.
- Achou o livro? - Louis sorriu.
Harry entregou um livro de capa dura a ele, se sentando ao seu lado na cama. Louis sorriu ao ver o nome na capa. Ele amava Robert Louis Stevenson.
- Obrigado. - Ele falou a Harry.
- Podemos conversar? - Harry suspirou.
Louis o olhou com a testa franzida. Uh-oh, ele não gostava daquele tom de voz.
- Sim?
Harry pegou um grande ar.
- Você precisa voltar.
- Não.
- Louis. - Dessa vez a voz de Harry estava mais firme. - Estão me pressionando.
- Quem está te pressionando? - Louis usou o mesmo tom de voz.
Harry suspirou. Ele não podia responder.
- Volte, Louis.
- Me dê uma razão para isso, Harry. - Ele o desafiou, estreitando os olhos e se levantando da cama. - Me dê uma razão para viver sem você quando você é tudo o que eu tenho, desde a infância.
Harry fechou os olhos, negando com a cabeça.
- Nove dias, Louis.
- Você não tem nenhuma razão, não é? - Louis franziu a testa. - Não há razões, Harry.
- É claro que tem, Louis. - Harry também se levantou, pegando o menor pelos pulsos e o encostando na parede ao lado da cabeceira da cama, com as mãos ao lado da cabeça. - É claro que tem.
- Me mostre então. - Ele o desafiou mais uma vez.
Harry pegou um ar entrecortado. Ele odiava Louis por ser assim, ele odiava Louis por fazer toda briga mais intensa ao ponto de fazê-lo ficar mais louco ainda por aquele cretino. Ele odiava o fato de que Louis o amava tanto que tentou se matar, por ele.
E aquele ódio o fez beijá-lo, o prendendo mais contra a parede e seu corpo. E ele sentiu Louis derreter com aquilo, pegando suas bochechas com suas mãos pequenas e os separando depois de um tempo.
- Uma razão, Harry. - Ele falou, ofegante.
- Venha. - Harry pegou sua mão, o guiando para fora do quarto.
- Onde vamos? - Louis franziu a testa.
- Encontrar suas razões.
~*~
n/a: NOTHINGS GONNA HURT ME WITH MY EYES SHUt
proximo capitulo vai doer ate no cabelo do rabo
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nix ❈ l.s. au.
Hayran KurguHarry morreu e Louis não consegue superar. O que ele não sabe é que Harry continua ali, cuidando dele, como - nas palavras de Niall - um anjo da guarda. Mas quando Louis descobre um jeito de ficar para sempre com o namorado, Harry tem um prazo de de...