Love me Harder ||L.S

Capítulo 18

POV. NARRADORA.

Louis estava paralisado. Ele havia imaginado tantas vezes Harry entrando por aquela porta, com seus cachos bagunçados e seus olhos brilhantes mostrando a vida que era guardada dentro dele. Mas Louis não contava que aquilo se tornasse realidade, ele não espera simplesmente ver os tão amados cachinhos tão perto de si novamente, pensou que nunca mais fosse vê-lo e nunca mais pensou que fosse sentir o cheiro amadeirado que emanava de sua pele,

Louis sabia de tudo. Sabia do que Harry gostava e o que detestava, sua pequenas manias, o fato de sempre pôr a toalha molhada em cima da cama depois do banho, de andar de cueca pela casa inteira sem ao menos se importar se havia janelas abertas, de gostar muito de gatos mas não ter um por ter alergia à pelos, por ser maníaco por chocolate e não gostar de legumes. Era esse Harry que Louis conhecia. Era esse Harry que Louis amava.

Mas o principal dom que Harry tinha era o de deixar Louis sem palavras, mudo por sempre ser surpreendido. Ele não poderia simplesmente responder"Ah olá, como você vai?", não depois de tudo o que havia acontecido. Então Louis decidiu fazer a coisa mais idiota da sua vida: ele simplesmente fingiu que não se importava, fingiu que Harry não lhe trazia nada de especial, fingiu que não havia passado os últimos três meses pensando nele.

-Claro, vai querer mais alguma coisa? - Pergunta Louis, indiferente ao olhar de Harry. Não que Louis não o amasse, longe disso.

-Hum... Deixa eu ver... Vou querer que o atendente olhe nos meus olhos. - Diz Harry. Ao ouvir essa frase as bochechas de Louis queimam e ficam vermelhas, mas ele ergue a cabeça.

-Você não pode simplesmente fingir que isso não aconteceu. - Harry diz olhando fixamente o par de olhos azuis na sua frente.

-"Isso" o que? - Pergunta Louis.

-Nós dois. - Diz Harry, baixinho.

-"Nós dois" nunca existiu Harry, foi só um beijo. Nós que nos confundimos e tornamos as coisas complicadas, nós nos machucamos sem ao menos ter algo juntos.

-Mas podemos ter. Podemos recomeçar... Ou melhor, começar... se olhar pelo seu ponto de vista. - Diz Harry. Ele queria tanto Louis que chegava a doer. Seu coração estava acelerado e ele sabia que não poderia simplesmente esquecer os dois, mesmo que para Louis aquilo não fosse nada, mesmo que para ele seria algo para se deixar de lado.

-Eu já prendo pessoas demais à mim. Eu já faço pessoas demais sofrerem. Não preciso de mais um na lista de pessoas na qual me importo e que fiz sofrer. - Fala Louis com a cabeça baixa.

-VOCÊ NÃO ENTENDE? SE VOCÊ ME DEIXAR IR SOZINHO É COMO SE TIVESSE ME MATADO. SERIA MELHOR ME MATAR COM A PORCARIA DE UM CARRO EM UMA NOITE ESCURA DO QUE ME DEIXAR. - Harry grita atraindo a atenção de outros clientes que estavam na cafeteria. Acontece que ele não suportava mais aquele "não quero te fazer sofrer", ele não aguentava mais escutar Louis negando a si mesmo algo bom como o amor por causa de uma doença. O câncer é assim, ele mata as pessoas antes mesmo que o corpo delas morra, ele faz a pessoa esquecer que também merece ser feliz, e aí quando não se encontra mais um brilho nos olhos, quando a face não cora mais, quando se perde a vontade de viver, ele te leva. Mas você já estava morto à muito tempo, e nem tinha se dado conta disso.

 -Eu não quero te matar... - Diz Louis. Era mais forte que ele, mesmo querendo se afastar algo lhe puxava para Harry. Só bastava a Louis escolher se queria ou não se deixar levar.-Talvez podemos tentar novamente.

Louis havia acabado de dizer as palavras mágicas, e então, como num piscar de olhos, ele e Harry eram as pessoas mais felizes do mundo.

Oii gente, como estão? Bom não sei se reparam, mas a fic entrou em uma nova fase... a fase "romance" propriamente dita. Espero que gostem... Eu li duas vezes, se tiver erros deve ter surgido do esgoto. (palavras, pq eu sempre erro a pontuação)

Tenho uma pergunta: vocês preferem a fic em terceira pessoa (pov. narradora) ou em primeira (pov Harry ou Louis)? Amo vcs xxx. 

P.S : Louis escolheu como padrinho do "filho" dele o Simon... o choro é livre.