POV. NARRADORA
Algumas semanas depois
O cheiro de desinfetantes e medicamentos predomina no ar, invadindo sem piedade as narinas de Louis e Harry. Nada seria capaz de mascarar a ansiedade que eles sentem, muito menos o nervosismo.
Eles estão sentados em cadeiras almofadadas esperando a vez de Louis ser atendido pelo imunologista que estava fazendo de tudo para salvar sua vida, principalmente espalhando a notícia por aí. Até que estava dando certo, em parte. Louis e Harry desenvolveram uma campanha de doação de medula que tem atraído várias pessoas interessadas em partilhar um pouco de si para o próximo. A parte que vem dando errado, é que de todas as pessoas que se manifestaram, nenhuma delas é capaz de salvar a vida do rapaz de olhos azuis, ninguém é compátivel.
Louis havia sentindo muita fraqueza e sono, sinais claros de que seu sistema imunológico não estava bem e que precisava de ajuda, ele estava caindo em uma poderosa anemia, motivo pelo qual ele se encontrava naquele local.
Harry andava meio alheio á tudo, havia uns dias que parecia estar fora do ar, que parecia que o doente era ele. Mas o que estava causando esse cansaço e essa cabeça na lua dele era o fato de ele sentir o tempo passar feito areia por seus dedos. Parecia que ele estava dentro de uma enorme ampulheta, e quanto mais a areia desce mais perto fica o fim, a morte. A morte de Louis significaria também a morte de Harry, já que ele concentrava toda a sua força em manter seu amor vivo... em se manter vivo.
O lugar em que eles estavam era claro, uma televisão ficava bem na frente deles e passava a notícia local. O relógio logo em cima era inimigo deles. Até que a secretária, uma mulher baixinha e com uns quilinho a mais, chama o nome de Louis. Hoje seria um dia complicado, era retorno e o médico diria o que eles já sabiam: as defesas de Louis estavam quebrando cada vez mais, iria chegar uma hora que elas simplesmente desabariam e então não haveria mais chance alguma. Talvez era esse o motivo pelo qual o garoto havia implorado para a mãe ficar em casa, era ruim saber que estava morrendo mas era pior ainda saber que sua doença matava também sua mãe. Harry parecia ser mais forte, mais racional, e se não era pelo menos escondia bem o que estava sentindo.
Eles vão até o consultório do médico acompanhados pela secretária que os deixa na porta. Logo depois um homem que aparenta ter uns vinte e nove anos abre a porta.
-Boa tarde Louis! Como vai? - Diz o doutor Bruno, um dos melhores imunologista da cidade. Ele fica surpreso ao ver Harry.
-Boa tarde doutor. Vou bem, dentro do possível. Esse é Harry, meu namorado. - Ele diz, apontando para o outro depois de apertar a mão do médico.
-Prazer Harry. - Dr. Bruno aperta também a mão de Harry. - Entrem, por favor. - Depois que eles se acomodam nas duas cadeiras em frente a mesa do médico, Bruno vai até a sua cadeira e abre a ficha de Louis no computador. Ele acha isso tudo um horrível ato da natureza, ele acha que o garoto não merecia isso. Mas sua função não era dizer o que estava ou não errado e sim fazer o possível para mudar a realidade.
-Como você passou esses cinco dias depois da nossa última consulta Louis? - Pergunta ele.
-Exatamente do mesmo jeito que antes. Algumas tonturas, sono... - Louis diz e abaixa seus olhos para seus dedos e começa a brincar com eles.
-Ok... - Ele escreve alguma coisa no computador. O cheiro ali dentro é agradável, sem o odor irritante do desinfetante e com o cheiro de medicamentos bem mais fraco. - Posso ver seus exames de sangue? - Ele pergunta e Harry entrega para ele os vários exames que foram feitos de seu pequenho.
Ao olhá-los o médico sabe que a doença avançou mais um pouquinho, quase que minimamente, mas que fez um estrago enorme. As plaquetas, emoglobina, tudo baixou considerávelmente. Louis está com um limitado exécito ao seu favor e a chance de pegar alguma infecção ou vírus é enorme.
-Vocês já tinham visto o resultado? - Bruno pergunta e os dois acenam com a cabeça. - Vocês viram que voltou a reagir. - Ele planeja perguntar, mas acaba afirmando. Aqueles rapazes não eram burros, eles sabiam o que estava acontecendo. - Acho melhor vc ficar um tempinho conosco Louis, para aplicar-mos algumas vitaminas e tentar aumentar sua imunidade. O que você acha? - Ele olha para Louis que está com os olhos vermelhor e engolindo em seco.
-Podemos tentar. - Ele fala baixinho. Ao escutar, Harry fica com seus olhos ardentes e vira os olhos, tentando impedir que as teimosas lágrimas comecem a cair.
Depois da consulta eles voltam para a casa de Louis para pegar algumas roupas e itens pessoais do garoto. Depois de tudo pronto eles voltam ao hospital, e dessa vez Johannah vai junto. Harry manda uma mensagem para Niall avisando que vai demorar.
Os três sabiam que a partir daquele instante uma nova batalha mais forte começava. Eles sabiam que a areia da ampulheta estava caindo mais rápido.
Oii pessoas!!! demorei né? Bom queria dizer que essa fic está no final (ahhhhhhh) mas tem mais alguns capítulos pela frente. ;)
Por favor, me digam se recebem as notificações de Punhos de Aço ( segundo capítulo já tá lá) e leiam.
Me digam se estão gostando das fics ok?
Era isso gente, desculpem a demora e os erros. Amo vcs!!! xxxx
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Love me Harder ||L.S
FanfictionHarry é um jovem de apenas 20 anos que sofreu um trauma muito grande no seu passado: ele perdeu o grande amor da sua vida. Mas, um ano depois, ele consegue aos poucos retornar sua rotina. Ele possui sonhos, e fazer uma faculdade é um deles, mas tem...