Capítulo 21 - Ilusão

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POV: Elisa

Eu estava sozinha em casa, na sala de estar. Meus pais estavam trabalhando, como sempre, e meu irmão tinha ido fazer um trabalho para a escola. Caio estava vendo TV na outra sala Então, aproveitei para chamar Paul para consersar sobre alguns assuntos. Assim vomo eu, ele também via fantasmas, o que poderia ser útil em alguma coisa. Pelo celular, chamei ele, que chegou pouco tempo depois. Quando ficou sabendo que eu queria conversar sobre assuntos que envolviam a possível destruição do mundo, ele ficou interessado.
- Você já ouviu falar dos puladores? - perguntei bem direta.
- Você os conhece?!
- Sim. Na verdade, ficando sabendo da existência deles a pouco tempo. Mas como você os conhece?
- Foi assim que Marisa foi morta. Por aqueles idiotas!
- Agora tudo está começando a fazer sentido. E sobre a Agência?
- Como assim agência? O que é isso?
- Ah, então ainda bem que você me conheceu, porque você poderia ser morto a qualquer minuto. A agência é um lugar onde pessoas que tem certo dom vão. Eles são chamados com o único objetivo de eliminar sobrenaturais como nós da face da terra. Se você ver alguma pessoa andando por ai com um colar roxo, fique longe dela, porque ela vai tentar te matar. Quando se chega perto demais dela, o cokar brilha. - falei bem rápido, sem respirar, para não esquecer nenhum detalhe.
- Entendi!
- Sério?! - perguntei, surpresa.
- Sim. Mas o que vamos fazer a respeito disso? Você me chamou para ajudar, não foi?
- Você até que é bem inteligente. Tentei explicar essa história para uma garota e ela ainda ficou irritada. Bem, eu eu vou te explicar mais algumas coisas.
Expliquei o resto da história da agência e disse que não tinha um plano ainda, mas estava contando para ele ficar preparado e que quando conseguisse mais informações, contaria para ele. Ele foi embora logo depois.

Apenas algumas horas depois de ter conversado com Ana, ela apareceu na minha casa com alguém que eu não reconheci. E mesmo com a falta de intimidade, elas já chegaram gritando.
- Nós sabemos o que você é - Ana falou, furiosa.
- Do que vocês estão falando? - perguntei, achando que ela já sabia que eu via fantasmas.
- Não adianta esconder! - a mulher que eu não conhecia, aparentando ser um pouco mais velha que eu, falou.
Em seguida, ela começou a fazer alguma coisa com as mãos, como alguns bruxos que eu vejo em filme; provavelmente, outra sobrenatural. Mas, antes que aquilo pudesse ter um siguinificado mais concreto, aconteceu algo muito estranho. Senti uma sensação estranha, que eu nunca havia sentido antes, mas pensei que fosse algo extremamente ruim e, por isso, não pude deixar de gritar. Eu não consigo explicar. Em uma hora a mulher estava ali e na outra, não.
- O quê? Para onde ela foi? - Ana perguntou, enquanto olhava em volta a procura de algo. - você viu alguma coisa? Me diz! Você viu alguma coisa?
Antes que eu conseguisse responder, Filipe entrou na sala com uma outra mulher que eu também não conhecia.
- É tudo culpa sua, estúpido - gritei, apontando para ele.
- Eles levaram sua irmã! - Ana falou, desesperada.
- O quê?
- Filipe, eles ainda estão por aqui. Venham pra perto de mim rápido - a menina, que acabara de chegar em minha casa,alertou.
Eu apaguei segundos depois. Quando acordei, estava num lugar sem nenhum traço de luz sequer. Ana tirou o colar do bolso a sala clareou um pouco. O fantasma que estava conversando comigo na sala antes da Ana estava lá, por algum motivo. Além dele, todos os que estavam na sala e mais uma pessoa que não reconheci.
O meu convidado era uma pessoa que possivelmente nos ajudaria nessa missão dos puladores. Ele era um policial que Paul conheceu durante o começo das aulas da escola. Foi ele que contou sobre os puladores para Paul e ser policial era uma um desfarce para caça-los. Ele recebeu bons treinamentes durante o tempo de serviço, mas foi morto por um pulador enquanto tentava salvar sua namorada, que era sobrenatural, o que o impediu de usar suas habilidades.
Quando parei para observar a garota, percebi que elas estava acorrentada à parede.
- Você! - a moça parecia surpresa e aliviada por ver Filipe. - Você tem que me ajudar! Eu sei que tivemos nossas diferenças, mas...
- Quem é você? - Filipe não tinha ideia do que ela estava falando, assim como eu
- Você não se lembra? Eu conheço ela também! - ela falou direcionando a cabeça para Ana
- Eu?
- Sou eu, Sofia! Eu sou um...
- Lobisomem - Filipe adivinhou - consigo cheirar de longe.
- Você consegue achar uma saída? - perguntei para o ex-policial, que me insistiu em lhe chamar pelo nome, Jorge. Havia observado casa detalhe da sala enquanto a discussão acontecia. Inicialmente, o quarto parecia vazio, mas parecia um tipo de feitiço, o que, aparentemente, a menina que invadira minha sala, Samanta sabia fazer, já que Filipe perguntou se a "magia" dela funcionava, que recebeu um não. Se você olhasse com atenção, poderia perceber detalhes que poderiam nos ajudar a sair daquele lugar com cheiro de mofo.
- Talvez.
- Você pode me soltar? Eu poderia me transformar para sair, mas mágica não funciona aqui - Sofia disse - Mas como você é um vampiro, tem força o tempo todo - com sua força mágica de vampiro, ele tirou facilmente as correntes da parede - Vocês realmente não se lembram de mim?
- Eu deveria? - Ana questionou.
- Vocês dois... É difícil explicar!
- Por quanto tempo está aqui? - Samanta perguntou.
- Não sei. Talvez... anos!
- E porque acha que a gente pode te ajudar? E... Que lugar é esse? - Ana perguntou, confusa.
- É uma longa história... - a lobisomem parecia séria.
Aparentemente, nem a Ana nem o Filipe pareciam conhecer a tal garota, mas ela parecia ter certeza de quem eles eram. Até adivinhou que o bruxo era um vampiro.
- Está vendo aquela porta no teto e aquela escada? - perguntei ao policial.
- Não - ele respondeu, confuso e olhando para os lados.
- Preste mais atenção. Se concentre.
- Elisa, você é uma gênia!

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