Descobertas

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  Stanley levanta-se do chão sem lembrar do que aconteceu, passa a mão alisando a testa, fecha os olhos, e tenta lembrar de algo que lhe fez acordar no chão, mas mesmo se esforçando para lembrar, não consegue, é como se parte dessa lembrança não existisse em sua memória e só o fizesse lembrar do que havia acontecido anteriormente, "estranho", pensou ele.  Alguém bate na porta do seu quarto, ele caminha até a porta para destranca-la, ao abrir viu que era sua mãe Eva que foi entrando com um cesto de roupas sujas segurando por baixo do braço esquerdo.

- Bom dia Stan! - Ela o cumprimentou, tirando algumas camisetas que estavam pendurada no cabide e as colocando dentro do cesto, "Stan" era seu apelido. 

 Stanley sorriu, ainda estava confuso.

- Dormiu bem?

- Um pouco - Respondeu ele, passado a mão por trás da cabeça, olhando para o chão que não era um lugar agradável para se dormir.

- Que bom filho. O café da manhã já está na mesa. - avisou ela já fora do quarto, olhando para ele e pegando na maçaneta da porta para fechá-la.

- Ta certo.

  Ela sorriu, mandou um beijo e fechou a porta.

  Carly chegou em casa deixando de falar com seus pais que estavam sentados no sofá da sala, eles assistiam ao noticiário na televisão quando a viu entrando nas pressas, logo estranharam o modo dela entrar e não falar com eles, Carly foi para seu quarto e empurra a porta fazendo-a bater com força ao fechar, o barulho da porta assustou seus pais Dean e Melody. Seu pai Dean levanta-se do sofá para ir falar com ela. 

- Não, deixa que eu falo com ela. -Disse Melody se levantando.

  Dean concorda e senta no sofá, Melody vai até o quarto de Carly e bate na porta.

- Filha, o que está acontecendo? - ela perguntou.

  Carly enxuga suas lágrimas rapidamente  e destranca a porta, ao abrir a porta abraçou sua mãe forte.

- O que houve? - Perguntou ela, sem entender por que ela agia daquela maneira.

- Nada não mãe. -  Ela respondeu com voz de quem havia chorado.

- O passeio não foi bom com seus amigos?

  No pensamento de Carly se passou uma vaga lembrança dos seus amigos sendo mortos ao Melody perguntar sobre eles, e não conseguiu segurar o choro.

- Por que está chorando filha? - Melody pergunta preocupada com ela.

- Eles... estão mortos!

  Melody tomou um assusto quando sua filha contou.

- Como assim, mortos? - Perguntou ela surpresa.  

- Um urso feroz atacou a gente, matou meus amigos, fui a única que conseguiu fugir! - mentiu ela sabendo que sua mãe não acreditaria se ela contasse o que havia acontecido.

- Urso feroz? Não sabia que havia ursos naquela floresta. - disse ela pensativa. - melhor irmos na delegacia falar com o xerife, ele pode encontrar seus amigos ainda com vida.- Disse ela abraçada com Carly acariciando seus cabelos loiros. - Fico feliz que esteja bem.

  Carly sabia que nenhum dos seus amigos estavam vivos mas não insistiu em contar para sua mãe.  Chegando na delegacia da cidade Carly entrou junto com Melody, a policial Lydia acompanhou elas até a sala do xerife George. A sala do xerife era espaçosa, havia estantes velhas cheio de pastas arrumadas na prateleira, cadeiras e mesas espalhadas pelos cantos. Elas entraram na sala, o cheiro do lugar não era tão agradável, cheirava a papéis velhos, George estava sentado analisando alguns papéis sobre a mesa, elas se sentaram de frente para ele.

A revolução :uma nova era(EM REVISÃO)Onde histórias criam vida. Descubra agora