Kenny estava a caminho da casa de Peter, ao chegar ele estacionou sua moto em frente da garagem que havia na casa e desce caminhando até a porta para tocar a campainha, ao tocar ninguém atende, ele toca a segunda vez, nenhuma resposta.... Ele pegou seu celular no bolso e ligou para seu amigo, só chamou e deu desligado. Insistiu ele pela terceira vez em tocar a campainha, dessa vez Peter escutou do seu quarto e acordou assustado, se levantou da cama e foi atender a porta, ao abrir viu que era seu amigo Kenny.
- Parceiro! - cumprimentou Peter com voz de quem acabou de acordar.
Peter estava com uma pequena bermuda de seda.
- Estava sonhando comigo? Por isso a demora pra atender. - Kenny brincou.
- Deve ser por isso que acordei assustado. - Brincou ele e os dois riram.
Depois entraram, Kenny colocou o capacete que segurava na mão em cima do sofá, Peter foi para o seu quarto e ele o acompanhou. Kenny entrou no quarto e sentou na cama, enquanto seu amigo se trocava. Ao Peter se virar para a direita Kenny ver a cicatriz em seu braço.
- Você também tem essa cicatriz! - falou ele surpreso.
- Por que, você também?
-Sim... Notei que ela apareceu depois que ganhei aquele poder. - respondeu Kenny mostrando a cicatriz em seu braço.
- Parado pra pensar agora, essa cicatriz apareceu depois que ganhei esse poder também. Eu ainda estou impressionado com tudo que aconteceu. Poder, habilidade de lutar e tudo isso de um dia para o outro. Muito maneiro! - disse Peter.
- E se existir um padrão e outras pessoas também tenham ganhado poderes? Então elas também tem essa cicatriz. Talvez encontrando essas pessoas podemos descobrir como ganhamos esses poderes.
Dentro do hospital, Bella acorda, abre os olhos lentamente, olha ao seu redor estranhando o local onde estava e percebeu que era diferente do que estava acostumada a viver. Era uma sala pequena, haviam macas, aparelhos em cima de uma cômoda, algumas camisolas, uma jarra com água e rosas vermelhas dentro, uma janela com brisas que estava fechada e uma bancada com remédios e seringa em cima. Bella estava sem forças, precisava de sangue para se alimentar, um médico loiro entrou na sala segurando uns papéis nas mãos, ele tinha feito alguns exames nela mas viu que não tinha nada, ele passou a mão na cabeça sem entender o que poderia ter causando o desmaio nela. Ela ao ver o médico entrar na sala se assusta, olhou para seu braço e viu uma agulha dando soro algo que ela não sabia o que era, ela se levanta e puxa retirando a agulha do seu braço.
- O que você está fazendo? Não faça isso! - falou o médico se aproximando.
- Não se aproxime de mim! - gritou ela o empurrando, mostrado seus dentes caninos, seus olhos estavam completamente pretos, depois saiu correndo de dentro da sala.
Bella corria pelos corredores do hospital procurando uma saída, alguns pacientes e enfermeiros que estavam lá olhavam para ela, o médico saiu da sala gritando para alguém para-la, dois seguranças que estavam no momento correram atrás dela, ela usando seu olfato conseguiu sentir o cheiro de sangue que vinha de uma pequena sala a sua direita, ela entrou e encontrou bolsas de sangue dentro de um refrigerador, ela quebrou o vidro com um soco para pegar a bolsa de sangue. Rasga com a boca a parte de cima, começa a tomar, seus lábios ficam melados de sangue, ela vai se sentindo mais forte conforme mata sua sede. Os seguranças ainda continuam a procurar, quando eles entram na sala onde ela estava mas lá eles só acham algumas bolsas de sangue vazias e um dos refrigeradores com o vidro quebrado. Bella havia ido embora por uma janela que estava aberta dentro da sala, o médico chega e ver as bolsas de sangue no chão e estranha.
- Ela foi embora doutor. - avisou um dos segurança olhando para a única janela aberta na sala.
Issac soube que havia chegado no hospital da cidade uma paciente sem identificação, já imaginava que fosse Bella. Então ele rumou ao hospital, chegando lá ele é recebido por Rebecca, a enfermeira que trabalha no hospital e é uma velha amiga de Issac.
- Olá Dr. Issac, o senhor chegou tarde demais. Sua paciente acabou de fugir. - falou ela.
- Olá Rebecca, eu gostaria de falar com o médico que atendeu minha garota.
Ela o levou até o médico loiro que já estava em sua sala, Rebecca viu que ele estava ocupado atendendo um paciente e pediu para que Issac esperasse um momento, mas ele não dá ouvidos e entra assim mesmo.
- Onde está a garota sem identificação que foi trazida para este hospital hoje pela manhã? - perguntou ele com pressa.
- Quem é você? Não pode ir entrando assim! Estou com um paciente, por favor se retire! - disse o médico se levantado de sua mesa e assustado com atitude de Issac.
-só me diga onde está a garota!
- Você pode nos dá licença por alguns minutos? - Pediu ele ao paciente, ele concordou um pouco insatisfeito saindo da sala. - Você é o que dela?
- Pai. - mentiu ele. - Agora diga onde ela está.
- Olha senhor... - disse o médico olhando para ele esperando que falasse seu nome.
- Issac.
- ...Senhor Issac, fizemos alguns exames nela...
- Eu só quero saber onde ela está doutor! - disse ele interrompendo-o.
- Certo, ela fugiu, não sei pra onde. - respondeu o medico.
- Ah, ela deve ter ido pra casa, não é acostumada com hospitais. - inventou ele despistando, agradecendo-o e foi embora.
Era noite, o vampiro E1 estava perseguindo uma moça por uma rua deserta, ele desejava se alimentar e esperava o momento certo. As luzes dos postes que pareciam funcionar clareavam a rua, haviam algumas árvores e casas sem muita movimentação. Quando de repente, como um raio Megan aparece em frente a E1, ele fica surpreso ao vê-la, a moça que ele estava a perseguir olha para trás e os vê, a moça estranha mas continua seu caminho.
- Megan, você apareceu. - disse ele quando a reconheceu.
- Quero que se junte a mim.
- Por que eu iria fazer isso? Depois de você ter nos largados naquele lugar! E2 está morto agora, aqueles malditos lobisomens os pegaram, eu consegui escapar. Ele era como um irmão pra mim! - disse ele indignado a encarando.
- Se junte a mim e juntos vingaremos a morte dele! - disse ela tentando convence-lo.
- Eu vou aceitar porque preciso vingar a morte do E2! E junto a você posso vencer aqueles malditos lobos!
Kenny e Peter estavam no carro a caminho do community bar, Kenny estava dirigindo e Peter sentado ao lado. Ao chegarem no local, eles vêem o estabelecimento interrompido com fachas amarelas. Eles conhecem o xerife George então param o carro em frente ao bar para perguntar o que tinha acontecido.
- Xerife George, o que aconteceu aqui? - perguntou Peter pela janela da porta do carro.
- Foram vários assassinatos. Todos mortos com a mesma sequelas das outras mortes, como mordida, sem nenhuma gota de sangue pelo corpo e sem marca de agressão.
- Minha nossa, que estranho. - disse ele assustado.
- Olá Kenny. - disse George que o cumprimenta se abaixando um pouco para ver Kenny.
- Olá, xerife. - disse ele acenando.
- Melhor vocês irem para casa, enquanto esse assassino estiver solto, vai ser melhor todos ficarem dentro de suas casas. - avisou George.
- Como se a gente fosse fazer isso. - Brincou Peter, ao ver que o xerife não achou graça parou de rir.
- Bom, tomem cuidado. Tenho que ir pois tenho muito trabalho a fazer. - disse George dando duas batidas leves na porta do carro e voltando para o bar.
- Tudo bem xerife, assim que amanhecer voltamos pra casa! - brincou Peter indo embora, George riu.
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A revolução :uma nova era(EM REVISÃO)
Ficção GeralExistiam duas tribos de lobisomens a qual uma agia por instinto caçando humanos no seu território e a outra não, um jovem lobisomem chamado Taylor pertencia a tribo que não caçava humanos, ao quebrar as regras salvando a vida de uma jovem garota no...