Mulher Misteriosa

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   Cléo estava no quarto de frente para o espelho vestindo uma camisa roxa de manga curta, quando terminou de vestir-se saiu do quarto indo para o quarto do seu irmão que ficava ao lado do seu quarto.

- Kenny, vou na casa da Alex! - ela avisou dando batidinhas na porta.

  Kenny abriu a porta do quarto mostrando seu corpo sarado, com uma toalha azul marinho enrolada na cintura cobrindo suas partes intimas.

- Quer uma carona? - perguntou ele se encostando na porta e cruzando os braços.

- Não maninho, vou pegar um táxi junto com Tina.

- Você quem sabe. - disse ele.

- Melhor você se vestir, se Tina te ver só de toalha é capaz de deixar de ir comigo pra querer ficar com você no quarto. - disse ela rindo.

  Kenny ri se desencostando da porta e entra no quarto. Cléo desce as escadas indo para a sala, assim que desceu escutou a campainha tocar e foi atender sabendo que era sua amiga Tina lá fora, por ela já estar à esperando.

- Está pronta? - perguntou Tina ao Cléo abrir a porta.

- Estou sim! - respondeu Cléo saindo para fora de casa, fechando a porta.

- Pensei que fosse demorar mais um pouco para eu poder dar uns pegas no bonitão do seu irmão. - brincou Tina e saíram rindo.

   A noite estava fria, Cléo e Tina esperavam perto de uma parada algum táxi passar, havia poucas pessoas passando na rua, em alguns minutos elas veem um táxi se aproximando, Tina faz sinal com a mão, o táxi para perto delas, Cléo abre a porta do banco de trás e as duas entram.

  Havia uma mulher misteriosa em cima de um prédio alto, o vento balançava seus cabelos lisos, pretos e curto ate os ombros, fazendo alguns fios de cabelos voar sobre seu rosto, ela tinha a pele pálida, olhos castanhos avermelhado, usava um sobretudo, calça legging confeccionada em cirré preta e bota preta de salto fino, ela observava as garotas lá em baixo segurando em sua mão uma pistola lançadora de dardos, dentro desse dardo havia um vírus de contaminação. O táxi saiu, entrando em uma rua deserta o motorista ver um vulto passando rápido em frente do seu táxi, olhando assustado para o vulto que passou. Continuou dirigindo ignorando o vulto. As garotas estavam entretidas conversando que nem perceberam quando o vulto passou. O vulto passou novamente na frente do táxi dando a perceber que era uma pessoa, que entrou em um beco escuro ao lado de um bar na rua onde eles estavam passando, o motorista freou rapidamente ao ver o vulto passando, Cléo e Tina se assustaram com a freada do motorista.

- O que aconteceu? - perguntou Cléo assustada.

- Volto já! - avisou o motorista saindo de dentro do táxi, fechando a porta e caminhou até o beco.

- Para onde ele está indo? - perguntou Cléo olhando para sua amiga sem entender o que estava acontecendo.

- Acho que ele viu alguém conhecido. - respondeu ela. - Vamos esperar aqui, ele vai voltar, então não tem com o que se preocupar! 

- Mas não vejo ninguém na rua! - disse Cléo olhando pela janela do lado direito onde sua amiga estava.

- Não importa, vamos esperar aqui dentro, lá fora estar esquisito! - disse Tina para que Cléo não sair-se de dentro do táxi. 

  Muitos minutos depois, o motorista ainda não havia voltado do beco, Cléo e Tina estranham sua demora.

- Ele está demorando muito! - falou Tina já cansada de esperar, virando a cabeça para olhar pela janela o beco a sua frente onde o motorista havia entrado.

- Vamos atrás dele! - falou Cléo abrindo a porta do carro e saindo para fora.

  Assim que Cléo e Tina sairão de dentro do táxi para irem a procura do motorista, a mesma mulher que estava em cima do prédio agora estava dentro do beco escuro, mirando com a pistola de dardo e atirando em direção a Cléo, o dardo atingiu o lado esquerdo do pescoço de Cléo a fazendo cair diretamente no chão de olhos fechados, a mulher sumiu rapidamente do beco. Tina se desesperou, sem saber o que fazer, ela procura o motorista para pedir-lhe sua ajuda, ao entrar no beco ela ver o motorista deitado no chão e corre até ele, ao se aproximar ela se ajoelha perto do corpo e toca seu rosto com a mão sentindo que ele estava gelado, ele estava morto.

- E agora, o que eu faço?! - perguntou ela a si mesma desesperada.

  Ela voltou para onde está Cléo desacordada no chão, colocou a mão dentro do bolso da saia de Cléo e puxou seu celular, ela procurou na lista de contatos o numero de Kenny para poder  ligar.

- Kenny, aconteceu alguma coisa com sua irmã e com o motorista do táxi! Vem aqui aonde estou rápido, tô com medo! - contou ela com a voz trêmula quando Kenny atendeu.

- Mantenha calma e me fala onde vocês estão? - perguntou ele preocupado, sem entender o que estava acontecendo.

- Estou na rua 212, em frente a um beco que fica ao lado de um bar! - ela respondeu olhando para o local.

- Qual o nome do bar?

- Community bar! Vem logo, eu não sei o que fazer! - respondeu ela olhando para nome do estabelecimento.

- Eu sei onde é esse lugar.  Agora liga para a policia e me espera!- ele fala e desliga a ligação.

   Kenny pegou sua jaqueta em cima da cama e a vestiu, saiu de dentro do quarto ás presas, desceu as escadas indo para sala e pegou o seu capacete vermelho em cima do sofá, ao abrir a porta para sair de casa foi atacado de surpresa pela mesma mulher que atirou o dardo na sua irmã. Ela enfiou o dardo pressionado no pescoço dele, e segurando com a outra mão seu braço direito o empurrando para dentro, depois puxou o dardo retirando do seu pescoço e ele caiu em cima do sofá da sala de olhos fechados.

- Acho que você não sabe quem sou, mas eu sei bem quem você é. - disse ela alisando seu rosto, depois fecha a porta e vai embora.

   A mulher chegou a casa de Peter, subiu em cima de um galho grosso ao lado da casa com a facilidade que um gato subiria, e ficou observando Peter sair de casa, indo até seu carro que estava estacionado de frente pra garagem da casa. Ao se aproximar do carro ele destrava o carro com um controle, quando pega na trava da porta para abri-la seu celular começa a tocar, ele tira o celular de dentro do bolso da calça e atende virado de costa pro carro. Ela aproveita que ele está de costa distraído falando no celular e desce do galho indo em direção ao carro rapidamente, abre a porta traseira do carro e entra sem que ele perceba, deixando a porta encostada. Peter termina de falar no celular e o guarda novamente no bolso, abre a porta e entra no carro sem perceber que ela estava sentada no banco de trás. Ao fechar a porta se olha pelo retrovisor da frente e ver ela o encarando com raiva, ele olhou para ela boquiaberto ao percebe que era alguém do seu passado, ela o ataca rapidamente enfiando o dardo em seu pescoço que desaba de olhos fechados batendo a cara no volante. Ela retirou o dardo e saiu para fora do carro, caminhou até onde estava ele e fala:

- Eu quero que você morra Peter! Morra!

A revolução :uma nova era(EM REVISÃO)Onde histórias criam vida. Descubra agora