- Posso ir embora? Ou ainda pretende fazer mais perguntas pra mim. - perguntou Stanley.
- Pode sim. - Respondeu Lennon. - Rapaz só mais uma pergunta! Você viu o rosto do indivíduo? -ele perguntou assim que Stanley deu as costa para ir embora.
- Eu vi que ele usava um capuz mas não cheguei a ver o rosto. - ele respondeu.
Stanley foi embora para casa de Mey, pensando em como o bandido tinha errado os tiros.
Ao chegar na casa de sua namorada ele toca a campainha, foi ela quem atendeu a porta, assim que abriu e viu Stanley pulou pra cima dela para abraça-lo e deu um beijo em sua boca.
- Estava com tanta saudade assim? - pergunta Stanley abraçado com ela, sorrindo com os olhos fisgados nela.
- Sim meu amor. E você não? - ela pergunta dando um olhar de desconfiada e cruzando os braços.
- Lógico que sim, eu te amo! - ele responde e depois beija a boca dela.
- Vamos entrar, tenho uma surpresa pra você lá no meu quarto. - murmurou no ouvido dele, sua voz era suave.
- Eu gosto dessas surpresas. - disse ele e a beijou, depois entraram para dentro da casa.
O dia amanhece, Kenny foi de moto para a universidade, levando Cléo atrás sentada na garupa, segurando-se com as mãos na cintura dele, a pista onde eles passavam era longa, dos lados da pista havia fileiras de árvores da floresta, Kenny acelerou a moto para chegar mais rápido na universidade. Assim que chagaram eles avistaram Peter que os esperava escorado em seu carro no estacionamento em frente da universidade, Kenny estacionou a moto ao lado dele. Cléo desce da garupa e tira o capacete, em seguida Kenny desce e vai ate Peter junto com sua irmã.
- E ai parceiro! - Peter cumprimenta Kenny com um aperto de mão e um abraço.
- Esta melhor gatinha? - Peter pergunta olhando para Cléo.
- Estou sim. - respondeu ela e sorriu.
- Só tem gatas aqui. - disse ele olhando para um grupo de garotas que passava na sua frente.
- Ao contrário, só tem gatos. - disse ela olhando para dois garotos morenos que estavam escorados em um carro.
- Seus olhos não enxergam bem Cléo. - brincou ele.
Um ônibus chegou na universidade, Stanley e Mey descem de dentro dele, ele segura na mão de sua namorada e saem de mãos dadas. Cléo avista suas amigas Tina e Alex vindo até ela.
- Amiga! - gritou Tina com um sorriso enorme no rosto, abraçando-a. - Fico feliz que esteja bem.
- Tina me contou porque vocês não apareceram lá em casa. Fiquei preocupada quando soube. - disse Alex e a abraçou.
- Agora esta tudo bem. - disse Cléo e sorriu.
- Kenny, por que você não apareceu para ajudar sua irmã? - perguntou Tina cruzando os braços, olhando para ele.
- Vai parecer estranho, mas eu não lembro de ter falado com você naquela noite. Desculpe. - ele respondeu.
- Tudo bem bobinho, só não me deixa esperando na próxima. - disse ela dando uma piscadela para ele. - E você bonitão? - ela perguntou a Peter.
- Bem melhor agora. - respondeu ele e deu um sorriso cafajeste.
Cléo, Tina e Alex foram procurar a sala de medicina que iriam ficar, Kenny e Peter foram juntos com elas. Eles passam pela enorme porta de entrada da universidade, entraram num corredor enorme e foram em busca de suas respectivas salas, haviam várias pessoas procurando por suas salas também, por alguns segundos procurando eles encontram a sala que Stanley, Mey, Cléo e Alex ficariam, já que os quatros faziam medicina. Cléo entra na sala e olha para Stanley, ele olhou para ela ao perceber que ela o notava, ela desvia o olhar pra frente quando ele a olha. Pouco mais a frente Kenny, Peter e Tina encontraram sua sala.
O misterioso rapaz está debaixo do alpendre de madeira que havia na frente a sua casa, com o ombro escorado no pilastra de madeira e de braços cruzados, ele estava de frente para ás árvores da floresta, ventava muito fazendo seus cabelos voar, Franklin, Dylan e Johnson faziam parte da sua alcateia e estavam sentados ao lado dele no piso de madeira. Saiu de dentro da casa um homem indo em direção ao rapaz furioso. Esse homem era Tyler, seu pai, ele tem a pele clara, corpo sarado, braços fortes, era careca, sua testa não havia linha de expressão nem em seu rosto, ele aparentava ter em torno de vinte quatro anos de idade.
- Taylor, eu avisei a você para não proteger ninguém quando aqueles malditos estiverem matando alguém no território deles! - disse Tyler o chamando pelo nome. - Você sabe que não podemos fazer nada! - disse ele aportando o dedo no rosto dele, sabendo da garota que ele salvou noite passada.
- Eu não vou ficar parado enquanto eles matam pessoas e a gente não pode fazer nada! - disse Taylor irritado.
- Eles estão no território deles, então deixa eles matarem quem quiser, não podemos salvar humanos que não estejam em nosso território! Se ficarmos invadindo o território para salvar as "caças" deles, teremos que lutar contra eles e isso irá virar uma guerra contra nossa raça!
- Estou preparado para essa guerra! - disse Taylor e deu as costas entrando para dentro de casa.
- Não acredito que Taylor foi contra as regras. - falou Dylan se levantado.
- Foi sim e os lobisomem da outra alcateia estão revoltados com isso! - bufou Tyler.
Havia uma casa velha e abandonada na floresta, não havia porta na entrada, as janelas estavam quebradas, a mulher da capa preta estava de frente para a casa acompanhada de sua serva Demi, elas entraram na casa, os pisos de madeira velha rangem ao ser pisados, a mulher de capa preta empurra uma estante velha com teias de aranha que estava mais ou menos a um metro de distância do lado direito da entrada, ela empurrou com uma facilidade dando impulso com as mãos e a estante saiu arrastado-se pelo chão e parou na entrada fechando-a, Demi entrou no porão da casa junto com a mulher de capa preta, ela empurrou a velha porta com a mão a fazendo fechar, a mulher de capa preta tenta se comunicar com os escolhidos que se tornaram vampiros, usando o seu poder da mente para entrar na cabeça dos infectados, ela só consegue se comunicar com Alex que Demi também a infectou com o vírus, ela usa seu poder do transe para levar Alex até ela falando através do pensamento:
"Venha ate mim "
Alex estava na sala de aula quando começou a ouvir a voz dentro da sua mente, ela se levantou da cadeira como se estivesse em transe, seus olhos ficaram vermelhos, e ela foi em direção a porta para sair da sala. Cléo olhou e estranhou o comportamento de sua amiga. Alex sai correndo de dentro da sala. Cléo se levantou e foi atras dela.
- ESPERA ALEX! - gritou Cléo indo atrás dela.
Cléo consegue alcançá-la pegando em seu ombro com a mão, Alex segura sua mão e arremessa Cléo rapidamente para sua frente jogando-a no chão, depois sai correndo para fora da universidade em uma velocidade surpreendente sem que ninguém a visse passar, o corredor estava vazio, não havia ninguém para presenciar o acontecido, de dentro de uma sala saiu Carly e ajudou ela a se levantar.
- O que está acontecendo com ela! - disse Cléo assustada assim mesmo.
- Você está bem? - perguntou Carly ajudado-a a levantar.
- Estou, obrigada. - ela mentiu, sentia dores após o ocorrido.
Dentro da casa abandonado, a mulher de capa preta não estava conseguindo se comunicar com os outros quatros que foram infectados.
- Não estou conseguindo me comunicar com os outros quatro, acho que não resistiram ao vírus e estão mortos. - disse a mulher de capa preta.
- É uma pena, teremos que transformar mais! - Demi fala e da um pequeno sorriso maldoso.
Termina as aulas na Universidade. Kenny, Peter e Tina saem da sala e vão até Cléo que estava do lado de fora perto do portão de saída da Universidade, os três se aproximam dela já sabendo do acontecido com Alex.
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A revolução :uma nova era(EM REVISÃO)
General FictionExistiam duas tribos de lobisomens a qual uma agia por instinto caçando humanos no seu território e a outra não, um jovem lobisomem chamado Taylor pertencia a tribo que não caçava humanos, ao quebrar as regras salvando a vida de uma jovem garota no...