Capítulo XVI - O Baile

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Olá pessoal!!!
Tudo bem? :)
Bom, me perdoem o atraso, estava cheia de trabalhos da faculdade e agora que estou de férias, quero escrever muito...
Dica: Vocês vão ver como o Edward tomou a decisão de enviar o convite para a Bella. E mais, será que Jacob acompanhou a Bella até a casa dos Cullens?
Vocês vão acompanhar o início de uma pequena discussão... (muahahaha)
Bom, sem mais delongas, boa leitura...

POV Tanya

Acabo de acordar e vou até o meu banheiro fazer minha higiene matinal e quando termino, visto um roupão branco e vou até minha penteadeira arrumar meus cabelos. Eu estava completamente dispersa, quando de repente vejo Irina adentrar o meu quarto.
- Sabia que existe uma coisa chamada bater? - Digo mal humorada - Dizem que isto significa educação. - Digo com sarcasmo.
- Bom dia para você também, irmãzinha. Mas pelo visto para você não está bom, não é? Pensei que poderia melhorar seu humor lhe dando uma notícia, mas pelo visto você não está interessada... - Diz virando-se de costas para ir embora.
- O que quer dizer? - Pergunto confusa.
- Você quer saber? - Pergunta me provocando.
- Não perguntaria se não quisesse. - Digo e ela revira os olhos.
- Um passarinho preto me contou que haverá um baile na casa dos Cullens...
- E? - Pergunto mostrando desinteresse.
- Eles, quer dizer... ele, o Edward, convidou uma pessoa que nós amamos muito.
- Que seria? - Pergunto colocando a mão na cintura.
Irina apenas fica parada a me olhar como se fosse a coisa mais óbvia do mundo. Quando ela percebeu que não pensei em alguém, ela levanta a sobrancelha e daí a minha fixa cai.
- Não! - Digo me levantando com raiva.
- Oh sim, ele teve esta capacidade. E a pior parte é que ninguém se lembrou de você, querida irmã.
- CALE ESSA BOCA, IRINA. ANTES QUE EU A FAÇA ENGOLIR OS PRÓPRIOS DENTES! - Grito e ela engole seco.
- O que você vai fazer? - Pergunta.
- Ainda não sei. - Digo andando de um lado para o outro - Mas sei que com certeza não faltaremos a esta festa...
- Baile. - Diz ela me corrigindo.
- Que seja. - Digo sem humor.
- E como você tem tanta certeza? - Pergunta confusa.
- Por que nosso pai é o melhor amigo do Sr. Cullen. E ele não poderia deixar o melhor amigo fora de uma grande comemoração, você não acha? - Pergunto rindo e arqueando uma sobrancelha.
- É, talvez esteja certa. - Diz concordando comigo.
- Eu sei que sim - Digo me sentando na penteadeira novamente - Agora saia. Tenho que terminar de me arrumar.
- Vai sair? - Pergunta com espanto na voz.
- Sim, mas não é da sua conta.
Irina se retira do meu quarto e eu continuo arrumando meu cabelo. Minha mente está fervilhando de tantas novas ideias que tenho. Mas antes de pô-las em prática, devo visitar o Caius e comprar um vestido novo para o baile.
Vou até meu roupeiro e pego a um vestido simples. Ele é branco com rendas beges e botões de pérola. Pego a um sapato da mesma cor do vestido e quando faço menção de sair, vejo Kate na porta do meu quarto.
- O seu quarto fica para o outro lado. - Digo me olhando mais uma vez no espelho.
- Mais a pessoa com quem quero conversar está bem aqui. - Diz fechando a porta.
- Fale logo, porque já estou de saída. - Digo borrifando um pouco de perfume em meu pescoço.
- O que você e Irina estão tramando? - pergunta direta.
- Como assim, tramando? Não podemos matar a saudade uma da outra? - Pergunto me fazendo de desentendida.
- Vocês podem querer matar tudo, menos a saudade. - Diz ela observando minhas feições.
- Claro que queremos matar, mas quem queremos morta, nunca morre...
- Eu sabia. Irina também está junto com você nesta história de você com Bella, não está?
- Bella? Quem é Bella? Ah lembrei... a mosca morta de Isabella. Não tenho nenhuma história com ela. Acho que você confundiu as estações, querida Kate.
- Porque você sente tanta raiva de Isabella, Tanya?
Todos estes anos eu venho culpando Isabella por um erro que ela cometeu. Se não fosse por ela, eu teria o James aqui comigo, e já seríamos casados e quem sabe até teríamos filhos. Mas também se não fosse por ela, eu jamais teria conhecido o Caius.
- Ela me deve desculpas, Kate. E por mais que ela me peça isso, jamais a perdoarei. Para mim, o único jeito de Isabella entender como me sinto, é com ela pagando da mesma moeda.
- Saiba que qualquer tentativa de fazer mau à nossa prima, não as deixarei fazê-lo. Você não precisa perdoar a Isabella, Tanya. Você precisa se perdoar. Você a culpa, mas bem lá no fundo você sabe que a única pessoa que você não consegue perdoar, é a si própria. - Diz se virando para ir embora - Ah, e deixe Irina em paz. Ela acaba de voltar para casa e com certeza está confusa. Ela quer se vingar de algo que ela nem ao menos presenciou.
- Saia daqui, Kate. Cuide de sua vida. - Digo a expulsando de meu quarto.
- Eu já estava de saída. Espero que se divirta com o Caius. - Diz e fico surpresa com sua fala.
- Como você...? - Pergunto, mas antes de terminar, Kate sai do meu quarto fechando a porta.
Aproveitei que estava sozinha aqui e comecei a chorar. As palavras de Kate não param de rondar a minha mente e neste momento sinto dor, tristeza e raiva. Mas mesmo com suas palavras doces e gentis, não retiro a culpa de Isabella. Não consigo e, muito menos, vou perdoá-la.
Assim que me recomponho, desço as escadas e vejo todos na mesa reunidos para o café da manhã.
- Aonde você vai, filha? - Pergunta minha mãe e vou em direção à porta pegar meu casaco empidurado perto da porta.
- Ali. - Digo sem explicar muito.
- Ali onde, Tanya? - Pergunta meu pai com a voz levemente alterada.
Antes mesmo de dar uma explicação a meu pai, saio e peço para o cocheiro me levar até o centro da cidade.
- Tem certeza de que devo deixá-la aqui Srta. Denali? - Pergunta o cocheiro assim que peço para que me deixe a uma esquina do hotel de Caius.
- Sim, tenho. Volte para casa e não diga nada a ninguém.
- Mas e se perguntarem onde eu deixei a senhorita? - Pergunta preocupado.
- Diga que fui a uma loja de vestidos. - Digo já andando pela rua.Ouço o cocheiro sair pelo mesmo caminho pelo qual me trouxe. Assim é melhor, pois poderei ver o Caius sem a intromissão de ninguém.
Chego à porta do hotel e já vou o adentrando. Passo pelo elevador e vou andando rumo ao quarto de Caius. Bato na porta três vezes, de repente lá está ele, atendendo à mim na porta e sem sua camisa.
Sinto-me ser puxada por ele com bastante força e agilidade. Caius começa a me beijar e a me conduzir até o seu quarto e sua cama.

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