Álice II

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- Estou pronto, conte-me a história da Álice. - Disse Michael se deitando na cama junto de Lápis.

- Lá vamos nós! Antes de tudo saiba que Álice é uma das mais talentosas experiência da ADSC, seu poder é algo assustador de tão forte, claro para ela chegar esse nível, teve que pagar um preço, um preço muito alto. Geralmente somos treinadas à lutar desde de criança só que sem auxílio de qualquer poder, pois infelizmente possuímos uma quantidade limitada de OP.

- OP? -  Perguntou Michael à interrompendo.

- Our Power, esse é o nome dado aos nossos poderes. - Explicou.

- Entendi, ok continue.

- Enfim, somos experiências da org, e lá todos sabem que  habilidades físicas são de extrema importância se você quer que sua experiência dure. Diferente de mim, Álice aprendeu à usar os poderes antes mesmo de saber lutar. Ela é o segundo melhor projeto da organização. Álice é uma experiência boa, de um teste ruim.

-  Quem é a primeira? -  Perguntou.

- Eu!

- Você? - Perguntou Michael espantado.

- Os estudos apontam que eu serei a mais forte de todas, tudo isso em menos de cinco anos. - Disse séria.

- Ual, quem diria. - Disse Michael impressionado. - Continue por favor.

-  É, onde eu parei? - Lápis pergunta coçando a cabeça.

-  Na parte que você diz algo sobre Álice ser uma experiência boa, de um teste de mau gosto.

- Verdade, então: Nós temos o DNA idêntico, temos um DNA único, somos uma grande aposta daqueles cientistas. De nós duas, ela foi à  escolhida para um treinamento diferente, visando o tamanho do poder com uma durabilidade indefinida, propensa à durar pouco.

- Que crueldade. - Michael comentou.

- É mesmo. - Concordou Lápis. - E tem sido assim por longo período, sempre participamos de aulas diferentes, e depois desses anos, ela ainda vem usando seus poderes em excesso. E isso está resultado em grandes efeitos colaterais, como desmaios e perca de poderes repentinos.

- O que acontece quando vocês usam todo o seu OP?

- A gente entra em LST, conhecido como "Lost", ou seja, nos transformamos em bestas irracionais. Um exemplo disso é  aquele homem que dizia ser Methi.

- Então vocês nascem para serem mortas? Não tem como parar o parar o Lost?

- Não, o LST  é o fim para todos como nós, esse é o final de nós monstros. - Lápis disse triste.

- Não fala assim, você não é um monstro, você é linda, é a pessoa mais linda que eu já conheci. Você definitivamente está longe de ser um.

- Você não entende, eu tenho uma outra forma, eu não sou assim.

- Eu também não sou desse jeito, já viu meu clip Thriller? - Disse Michael sorrindo. - Eu sei como você é, eu te vi quando você lutava com o "Methi".

- Você m... me viu? - Perguntou espantada se levantando da cama.

- Sim, e ainda não retiro o que eu te falei, você é muito linda. - Disse ficando em pé. - Bom, acho que você deveria terminar a história, seria rude da sua parte se não continuar.

Lápis ficou supresa com a reação de Michael, outras pessoas à chamaria de aberração, ou mandaria ela se transformar para ver de perto a criatura que era ela. Ele à tratou com ternura, como se isso não fosse nada, e então ela sentiu que poderia confiar nele, descobriu nele um amor que nunca havia vivenciado antes.

- Então, vai me contar ou vou ter que te deixar dois dias sem andar de trenzinho. - Falou fingindo usar um tom autoritário. - Não há nenhum meio de parar o Lost?

- Há uma maneira, alguns conseguem voltar do LST, mas é muito raro, geralmente quando começamos a sentir os sintomas devemos escolher alguém da nossa confiança para nos matar. E esse é o motivo de Álice estar rude desse jeito, por isso Methi conseguiu pegar-lá, tudo indica que ela está entrando em Lost.

Meu amigo Michael JacksonOnde histórias criam vida. Descubra agora